A chegada do Gemini, um conjunto de Modelos de Linguagem de Grande Dimensão (LLM) inspirados no AlphaGo, é a resposta da Google ao ChatGPT, um chatbot de Inteligência Artificial. Lançado em dezembro, trata-se de um modelo “multimodal”, capaz de analisar texto, imagens, vídeo e áudio. Vai ser implementado em diversos produtos da Google, abrangendo inclusive o motor de busca, e será introduzido em 170 países como uma atualização para o Bard.
Assim, num mercado que se estima que irá valer mais de 1 trilião de euros até 2032, a gigante da tecnologia não quis ficar para trás e colocou mãos à obra. Para 2024 está previsto o lançamento da versão avançada. Por agora, os utilizadores já podem testar a versão experimental.
Gemini já superou o ChatGPT
O modelo vem em três variantes: Ultra, Pro e Nano, este último pensado para dispositivos móveis, como smartphones ou tablets. O objetivo da Google passa por integrar gradualmente o Gemini nos seus produtos durante os próximos meses.
Durante uma conversa com jornalistas, os representantes da Google revelaram que o Gemini Ultra alcançou um marco histórico. Isto porque no MMLU (Massive Multitask Linguistic Understanding), atingiu uma impressionante pontuação de 90,0%, ultrapassando os 86,4% do GPT-4.
A Google destaca que o Gemini superou o chatbot da OpenAI em “raciocínio sofisticado”, enfatizando a capacidade de processar informações complexas em diferentes formatos. Os testes mostraram a sua habilidade para analisar e extrair dados de artigos de investigação, distinguindo entre informações relevantes e irrelevantes. Além disso, foi capaz de criar gráficos com estas mesmas informações.
[…] da era digital, tornando-se uma referência na inteligência artificial. Esta ferramenta Inteligência Artificial continua a evoluir, oferecendo funcionalidades cada vez mais importantes e úteis para os […]