Banhos de água fria: rejuvenescedores ou apenas moda?

Os banhos de água fria, embora possam ser desagradáveis para muitos, a verdade é que têm ganho popularidade nos últimos anos devido aos alegados benefícios para a saúde física e mental. Este costume, porém, não é novo. Se no século 19 eram usados como forma de tortura, para castigar reclusos, foi durante durante a Era Vitoriana que passaram a ter uma utilidade mais agradável e higiénica.

Um estudo realizado na Holanda, que contou com três mil voluntários, chegou à conclusão de que aqueles que tomaram um banho de água fria evidenciaram menos probabilidade de adoecer do que aqueles que tomaram um banho de água quente.

Além disso, uma outra investigação feita na República Checa mostrou que imergir o corpo em água fria três vezes por semana – durante seis semanas – tem efeitos positivos no reforço do sistema imunitário.

Estas pessoas devem ter cuidado com os banhos frios

Mas os benefícios não parecem ficar por aqui. Um estudo sugere que aumenta o metabolismo em até 350%. Tal traduz-se em mais energia queimada e pode contribuir para a perda de peso. A prática também pode beneficiar a saúde mental, já que alivia sintomas de depressão graças ao estímulo que resulta do contacto da água fria com a pele.

Apesar dos benefícios, convém também salientar que existem riscos associados, especialmente para quem tem problemas de coração. Isto porque este choque de temperatura pode desencadear um ataque cardíaco ou irregularidades no ritmo cardíaco. Portanto, embora o banho de água fria ofereça várias vantagens, é essencial praticá-lo com moderação e estar ciente dos próprios limites.

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