Na realidade, nem todo o espumante pode ser chamado de champanhe. O termo “champanhe” é utilizado exclusivamente para os vinhos espumantes produzidos na região homónima de França, Champagne. A legislação de vinhos francesa é conhecida pela sua rigorosa proteção ao nome “Champanhe”.
Para que um vinho possa ostentar esse título, tem de ser produzido nesta região e deve utilizar uma das seguintes três uvas: Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Além disso, é obrigatório passar por uma segunda fermentação na garrafa em que será comercializado. Um excelente exemplo são os champanhes Deutz.
De onde vêm as bolhas?
Para compreender melhor, podemos começar pela fórmula do vinho: açúcar + levedura = álcool + CO2 (dióxido de carbono). O espumante tem uma alta concentração de CO2 dissolvido, que cria as bolhas. A forma como esse CO2 é introduzido ao vinho define as características e existem diversas técnicas para isso. Este processo de fermentação requer um ambiente selado para que o CO2 resultante seja retido.
Champagne é uma verdadeira paixão para os franceses. As suas vinhas são cultivadas como se de jardins se tratassem, criando paisagens únicas. A região de Champagne, localizada a apenas uma hora de Paris, é palco de impressionantes adegas esculpidas nos solos calcários, que são um património histórico oficialmente reconhecido desde 1927.