Esta é a melhor altura para enviar um e-mail

Um novo estudo revelou o momento ideal para enviar um e-mail em contexto profissional. Isto se quer evitar que se perca entre as dezenas ou centenas que o destinatário certamente receberá. 

Num mundo em que a comunicação se tornou vital e as linhas entre a vida profissional e pessoal estão cada vez mais ténues, este estudo esclarece quando é o momento certo para enviar e-mails de trabalho.

A Axios HQ, uma empresa especializada em software de comunicações, conduziu uma análise de 8,7 milhões de e-mails com o objetivo de identificar o padrão de envio que maximiza as chances de que as suas mensagens sejam abertas. No entanto, é importante considerar que isso pode também gerar irritação em algumas pessoas.

“Para encontrar o melhor momento para enviar um e-mail interno, analisamos as taxas médias de abertura de 8,7 milhões de envios de e-mail enviados por meio do Axios HQ, uma plataforma alimentada por Inteligência Artificial para comunicações internas, entre janeiro de 2022 e março de 2023″, explica a empresa.

Estas são as melhoras horas para enviar e-mails

Os resultados são surpreendentes: o período mais eficaz para enviar e-mails é a tarde de domingo, nomeadamente as 15h00 e as 18h00. Durante esse período, os e-mails têm uma impressionante taxa de abertura de 94% por parte dos destinatários.

Este valor supera significativamente as taxas de abertura usuais, que variam entre 50% e 76% durante os restantes dias da semana.

O estudo sugere ainda que escolher esse horário permite que as mensagens estão no topo da caixa de entrada durante as horas de pico de leitura, como as manhãs de segunda-feira, quando a semana de trabalho começa.

Horário provoca discórdia

Porém, há especialistas que alertam que enviar e-mails profissionais fora da hora laboral pode prejudicando ainda mais o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Matthew Davis, Professor Associado da University of Leeds Business School, no Reino Unido, explica que “há um fenómeno conhecido como ‘invasão tecnológica’. Trata-se de um sentimento de que a tecnologia do trabalho também se está a infiltrar na vida pessoal. A minha preocupação seria se as pessoas vissem isto e pensassem: ‘Vou começar a enviar-lhes mais mensagens de rotina aos fins-de-semana’. Porque para alguns isso é bom, mas há uma boa percentagem de pessoas a quem isto vai aumentar a sensação de sobrecarga”, destaca.

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