Já está patente no Pavilhão Ciência Viva, em Lisboa, a exposição dedicada ao processo criativo dos maiores filmes de animação do mundo. “A Ciência da Pixar” revela os segredos mas também os pormenores técnicos sobre cada montagem de filmes como “Toy Story”, “À procura de Nemo” ou “Divertida-mente”.
Com mais de 50 módulos interativos, é possível explorar, passo a passo, o processo criativo da Pixar, desde a ideia inicial até ao produto final. Alguns dos passos incluem a modelação, o rigging, os projetos de superfícies bem como cenários e câmaras. Depois, existe o processo de animação, simulação, iluminação e, finalmente, a renderização.
A ideia é retirar inspiração dos relatos exclusivos dos animadores e engenheiros. Assim, revelam como a ciência, a tecnologia, a engenharia, as artes e a matemática estão no centro de tudo o que fazem.
Produzida pelo Museum of Science de Boston e pela Pixar Animation Studios, a exposição chega pela primeira vez a Portugal. “A Ciência da Pixar” foi inaugurada a 11 de outubro e estará patente até 14 de setembro de 2025.
“Era uma vez” nos bastidores da Pixar
São muitas as curiosidades por trás das produções da Pixar. Uma das mais curiosas está relacionada com o cabelo de Merida, a personagem principal do filme “Brave – Indomável”.
Dos cerca de 112 mil cabelos da personagem, oram esculpidos individualmente mais de 1.500 fios encaracolados antes do desenho animado estar concluído. Além disso, a Pixar revela também que 90% das criaturas de “Monstros e Companhia” têm a língua igual à de Mike Wazowski.
Já Faísca McQueen tem 14 variantes diferentes de pintura, que mostram tanto o aspeto brilhante como poeirento da personagem.
A exposição pode ser visitada todos os dias, exceto às segundas-feiras. Dessa forma, os bilhetes estão à venda e o preço varia entre 9 e 30 euros.
Imagem: Pavilhão do Conhecimento/”A Ciência da Pixar”