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Author Archive by Sérgio Aleluia

A “bica” lisboeta tem uma origem, mas não é consensual

O café é uma das bebidas mais apreciadas em todo o mundo e em Portugal não é exceção. Porém, existem várias denominações atribuídas. Dependendo da região em que se encontra, poderá dar de caras com várias expressões mas que, na prática, significam o mesmo. As duas mais emblemáticas para definir o café são “bica” e “cimbalino”.

Quem visita a capital portuguesa rapidamente se depara com um dos termos mais emblemáticos da cultura do café: “bica”. Esta palavra, utilizada para designar um café expresso em Lisboa, tem duas versões principais que procuram explicar a sua origem. Ambas estão relacionadas com a forma como o café era preparado e consumido na cidade, mas as histórias divergem quanto à verdadeira origem. Até hoje, não há consenso sobre qual.

A “bica” das máquinas ou o café com açúcar

A primeira versão remete-nos assim aos primeiros anos da chegada das máquinas de café expresso a Lisboa, no início do século passado. Nessa altura, o café era muitas vezes considerado amargo, algo que não agradava aos consumidores. Para contornar isso, os clientes pediam o café a escorrer lentamente diretamente da máquina. Ou seja, pediam que viesse “da bica”. 

A “bica”, nesse contexto, refere-se ao tubo por onde o café expresso saía da máquina. Assim, o termo acabou por ser adotado para denominar o próprio café expresso.

A segunda versão é menos técnica e mais corrente, mas igualmente popular entre os lisboetas. Diz-se que, no início da introdução do café expresso em Lisboa, o gosto do café era tão intenso e amargo que muitos clientes tinham dificuldade em apreciá-lo. Para contornar este problema e tornar o café mais palatável, os donos dos cafés terão começado a recomendar aos clientes que adicionassem açúcar ao expressoTeriam dito: “Beba isto com açúcar”

Esta versão enfatiza o lado cultural e comportamental da introdução do café expresso na capital portuguesa. O açúcar, que ajudava a suavizar o sabor forte do café, tornou-se um aliado no processo de popularização da bebida. Com o tempo, a frase terá perdido a sua conotação original.

De qualquer forma, os lisboetas começaram a pedir apenas “uma bica” quando queriam um expresso e a expressão enraizou-se na cultura da cidade. O costume espalhou-se rapidamente pelos cafés da região, transformando a “bica” num dos símbolos da capital portuguesa.

O Cimbalino do Porto

Enquanto Lisboa adotava a “bica” como designação popular para o café expresso, no Porto, o termo “cimbalino” ganhou destaque. Este nome tem origem na marca de máquinas de café muito popular nos cafés portuenses: a La Cimbali. 

Assim, “cimbalino” tornou-se o termo regional usado no Porto para pedir um café, em homenagem às icónicas máquinas italianas que marcaram a história do café.

Novo buzinão na ponte contra aumento dos combustíveis

A Associação dos Utentes da Ponte 25 de abril voltou à rua para protestar com um buzinão contra a nova subida do preço dos combustíveis. O aumento já estava previsto pelos analistas e confirma-se agora. Na semana de 23 a 29 de setembro, o litro de gasolina vai ficar 1,5 cêntimos mais caro e o gasóleo sobe aproximadamente meio cêntimo nos postos de abastecimento.

Assim, o buzinão voltou a acontecer, impulsionado por Aristides Teixeira, membro da direção da Associação que, há vários anos, se coloca na b, em Almada,  para incentivar os condutores a buzinar pelas causas defendidas.

“Hoje temos um senhor chamado Luís Montenegro que nos bate à porta e nos apresenta cada vez mais prestações. A última é a taxa sobre o carbono para a engorda da agência funerária que nos governa. Esta taxa vem impedir que, sempre que o barril de petróleo desce, tenhamos uma redução no preço dos combustíveis. Isto tem efeitos diretamente no custo de vida e, por isso, afeta todos”, afirma Aristide Teixeira, em entrevista à SIC Notícias.

A Associação dos Utentes da Ponte apela à abolição da taxa de carbono. A ideia será permitir reduções significativas no preço tanto da gasolina como do gasóleo. No passado, Aristide Teixeira já havia apresentado uma proposta para baixar em 50 cêntimos o preço dos combustíveis, mas o Governo não respondeu.

Buzinão contra a taxa de carbono

Mais que um protesto contra o aumento do preço dos combustíveis, o buzinão é também uma contestação contra as recentes mexidas na taxa de carbono que, desde final de agosto anularam, por duas vezes, descidas esperadas no gasóleo e na gasolina.

O Governo avançou com o descongelamento da taxa, fixada pelo anterior executivo em 2023 para fazer face ao aumento galopante do preço dos combustíveis. A taxa de carbono foi alterada três vezes seguidas e a descida dos preços não acompanhou as previsões.

Desta vez, o Governo não mexeu no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos mas ainda deverá fazê-lo, uma vez que a taxa de carbono ainda não foi totalmente descongelada.

Os analistas aguardam que a referida taxa volte a mexer quando houver uma nova tendência de descida do preço do diesel e da gasolina.

Novos aumentos para breve

No final do ano, os utilizadores da ponte 25 de abril poderão contar com um novo aumento do preço das portagens

Ainda não se sabe quanto, mas o contrato de concessão entre o Estado e a Lusoponte (concessionária das duas pontes sobre o Tejo)  prevê atualizações em linha com a taxa de inflação de setembro. De qualquer maneira, a fórmula utilizada implicará um aumento mínimo de cinco cêntimos.

Tupperware declara falência. Há empregos em risco em Portugal

A Tupperware Brands declarou falência e, por isso, centenas de trabalhadores em Portugal podem ficar desempregados em breve. A conhecida marca de caixas e acessórios de plástico não conseguiu reverter a situação de sobreendividamento e já pediu apoio jurídico, face à significativa quebra de vendas desde 2020.

“Nos últimos anos, a posição financeira da empresa foi severamente impactada pelo desafiador ambiente macroeconômico. Como resultado, exploramos inúmeras opções estratégicas e determinamos que este é o melhor caminho a seguir. Este processo tem como objetivo nos fornecer flexibilidade essencial à medida que buscamos alternativas estratégicas para dar suporte à nossa transformação em uma empresa digital-first, liderada por tecnologia, melhor posicionada para atender nossos stakeholders”, esclarece a Tupperware em comunicado.

A Bloomberg – que avançou incialmente a notícia – dá conta de dívidas superiores a 700 milhões de dólares. Em Portugal, a Tupperware tem uma unidade fabril em Montalvo, no concelho de Constância, desde 1980, dependente da empresa-mãe. Há uma década, a fábrica chegou mesmo a garantir a produção de mais de 90% dos produtos a nível mundial.

Em 2022, quando já era evidente uma forte quebra de receitas, a fábrica portuguesa iniciou um processo de reestruturação e despedimento de mais trabalhadores. Agora, a produção foi suspensa e os trabalhadores com contratos temporários despedidos.

Segundo o mediotejo.net, os planos de trabalho serão ajustados semana a semana. Além disso, espera-se que a produção só seja retomada após o escoamento de todo o stock de armazém. A unidade de Constância tem atualmente pouco mais de 200 trabalhadores efetivos (chegou a ter 400). A marca garante que vai continuar a pagar salários.

Ações da Tupperware afundaram nos EUA

As ações da Tupperware já foram suspensas na bolsa de Nova Iorque, depois de terem afundado mais de 50% nos últimos dias. Entretanto, a empresa substituiu diversos cargos de topo, incluindo o CEO, de forma a delinear uma nova estratégia para salvar o negócio, mas sem sucesso.

Além de Portugal, a empresa tem uma outra fábrica na Bélgica. Também existia uma unidade fabril na Grécia mas encerrou em 2023.

Apesar dos esforços para negociar com os credores, a multinacional não está a conseguir fazer face às dificuldades financeiras ao passo que já tinha admitido que seria incapaz de se manter no mercado. A Tupperware existe desde 1946.

Imagem: @tupperware

(Notícia atualizada a 18/09 às 12h30)

Este são os finalistas d’O Melhor Pastel de Nata de Lisboa

Estão encontrados os 12 finalistas do icónico concurso que, todos os anos, elege o Melhor Pastel de Nata da Grande Lisboa. O desafio repete-se pela 15ª vez e está inserido no Congresso da Cozinha, a decorrer em Oeiras. 

Assim, como ditam as regras, o concurso é destinado a todas as pastelarias e confeitarias da Área Metropolitana de Lisboa com fabrico próprio do doce, uma das marcas de prestígio de Portugal mais conhecidas em todo o planeta. Este ano, houve 44 participantes.

As provas de apuramento decorreram nos dias 11, 12 e 13 de setembro em Lisboa. A Grande Final acontece, por isso, dia 30 nos Nirvana Studios, em Valejas, no concelho de Oeiras.

Para escolher os melhores entre os melhores, o júri teve em consideração vários fatores. Em primeiro lugar o aspeto, depois o toque da passa, o sabor e consistência, o recheio e, por fim, o sabor global. Dessa forma, os avaliadores provaram, um a um, todos os pasteis de nata a concurso. A prova foi realizada “às cegas”. 

Entre os membros do júri estão a apresentadora Joana Barrios, o chefe pasteleiro do Four Seasons Ritz Hotel Diogo Lopes, o investigador gastronómico João Pedro Gomes e ainda Cláudia Lima Carvalho, jornalista da Time Out Lisboa. 

Os finalistas d’O Melhor Pastel de Nata

Além dos três finalistas já conhecidos (Confeitaria Glória, O Pãozinho das Marias e a Padaria da Né) que subiram ao pódio em 2023, outros nove têm lugar na Grande Final.

Pode selecionar cada um dos concorrentes e, assim, visitar os websites ou páginas nas redes sociais.

No ano passado, a confeitaria Glória (na Amadora) venceu o concurso e completou quatro vitórias, embora não consecutivas. O desafio d’O Melhor Pastel de Nata de Lisboa decorre desde 2009 e conta com inúmeras entidades patrocinadoras. As inscrições para a final de 30 de setembro já estão abertas.

Imagem: O Melhor Pastel de Nata de Lisboa

Taxa de Carbono: Governo anula nova descida dos combustíveis

O Governo voltou a descongelar mais uma parcela da taxa de carbono e, em consequência disso, o preço dos combustíveis não vai descer na semana de 16 a 22 de setembro. Aliás, o comportamento no preço médio da gasolina será mesmo inverso. Os analistas já previam uma descida de 2,5 cêntimos/litro na gasolina e, no gasóleo, de 1,5 cêntimos. A descida já não vai acontecer.

Com esta nova mexida, o litro da gasolina vai ficar 1,5 cêntimos mais caro, enquanto que o preço do gasóleo não sofre alterações. Por isso, o valor médio a pagar pelo diesel será de 1,53€/litro e rondará 1,65€/litro na gasolina. 

De acordo com a nova portaria publicada pelo Governo, entra agora em vigor uma taxa de carbono de 81 euros/tonelada. Na última mexida, foi fixada em 74,42 euros. Sem o descongelamento excecional, a taxa de carbono devia ser de 83,54 euros em 2024.

Taxa de Carbono mexe há três semanas

Desde 26 de agosto que o Governo está a mexer consecutivamente no desconto aplicado sobre o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos. O objetivo é aplicar a taxa de carbono por inteiro e anular o congelamento aplicado pelo anterior Governo.

“Este congelamento da atualização do adicionamento sobre as emissões de CO2 constituiu uma medida excecional de apoio (…). Em consonância, aliás, com as recomendações da Comissão Europeia, deverá ser progressivamente eliminada à medida que a evolução do mercado da energia o permitir”, lê-se na portaria.

Assim os portugueses já pagam mais 7,5 cêntimos por cada litro de gasóleo e 6,6 cêntimos pela gasolina desde que o descongelamento da taxa de carbono começou. Desta forma, aguarda-se pelo novo descongelamento, que deverá ocorrer numa semana em que o mercado antecipe uma nova descida do preço dos combustíveis.

Imagem: Pixabay

Taxas de Juro voltam a descer. BCE confiante quanto à Inflação

As expectativas dos analistas estavam corretas e o Banco Central Europeu (BCE) voltou a cortar em 25 pontos base as taxas de juro de referência para a Zona Euro. A decisão foi tomada com o voto a favor de todos os membros do Conselho do BCE. 

Assim, a principal taxa de facilidade permanente de depósito abranda para os 3,5%, depois de ter estado nos 3,75% desde junho. Já a principal taxa de refinanciamento desce 60 pontos base, de 4,25% para 3,65%. As alterações têm efeitos a partir de 18 de setembro.

Copia-de-MAIO-1-300x225 Taxas de Juro voltam a descer. BCE confiante quanto à Inflação

“Tendo em conta a avaliação atualizada quanto às perspetivas de inflação, à dinâmica da inflação subjacente e à força da transmissão da política monetária. É agora apropriado dar mais um passo no sentido de moderar o grau de restritividade da política monetária”, refere o BCE, em comunicado.

O corte das taxas anunciado em setembro é o segundo realizado em 2024. O primeiro aconteceu em junho e, no mês seguinte, as taxas mantiveram-se inalteradas. Agora, pouco ou nada se pode antecipar sobre o que vai acontecer até dezembro. Aliás, é a Governadora do Banco Central Europeu que o diz. Ao mesmo tempo, Christine Lagarde está confiante que, no próximo ano, a Zona Euro vai mesmo alcançar a meta de 2% de inflação. 

Além disso, a trajetória definida pelo BCE prevê que a inflação possa abrandar para 1,9% em 2026.

Alívio nas Taxas de Juro… e no Crescimento

O Conselho de Governadores do BCE está ciente que a atividade económica na Zona Euro está a fraquejar. Lagarde utiliza a expressão “está a enfrentar ventos contrários”. Por isso, as estimativas de crescimento foram revistas em baixa tanto para 2024 como para o próximo ano. 

O Banco Central Europeu continua, por isso, muito vigilante mas admite que os riscos para o crescimento estão enviesados para o lado negativo. “Os inquéritos apontam para uma maior moderação na procura de mão-de-obra”, referiu Lagarde.

A mudança de ventos na economia dos 27 pode mesmo influenciar a própria análise do regulador em relação às taxas de juro no futuro. Os analistas estimam que haverá mais uma descida até ao final do ano. Porém, fica a pergunta: Em outubro ou dezembro?

Carris Metropolitana: Informação em tempo real? Já é possível

A partir de agora será mais fácil consultar os horários e saber, em tempo real, se existem atrasos na circulação de autocarros em 15 dos 18 concelhos da Grande Lisboa. A aplicação móvel da Carris Metropolitana foi lançada e está já em funcionamento.

A base de dados contempla os dados disponibilizados por todos os veículos em trabalho. A informação deverá ser atualizada a cada 10 segundos, permitindo assim uma maior precisão para os passageiros.

“Não só informação de a que horas é que o autocarro é esperado que passe, a que horas é que ele vai partir, se está atrasado, se está ligeiramente adiantado ou que perturbações existem no percurso”. Ou seja, é uma aplicação que vai dar informação em tempo real a todas as pessoas que utilizam a Carris Metropolitana, explicou Rui Lopo, da Transportes Metropolitanos de Lisboa, em entrevista à SIC.

Além disso, a nota plataforma permite acompanhar a lotação de cada um dos autocarros em circulação. Um dos objetivos da empresa é chegar também aos mais jovens. São os que mais utilizam as ferramentas digitais e a quem a informação em tempo real será mais útil.

Carris Metropolitana funciona há dois anos

Fundada em 2022, a Carris Metropolitana transporta diariamente cerca de 600 mil pessoas em quase todos os concelhos da Grande Lisboa.  Dessa forma, a frota da empresa é composta por mais de 1.700 autocarros e três mil motoristas. O funcionamento da rede de transportes é assegurado por operadoras independentes, como a TST (Transportes Sul do Tejo), a Viação Alvorada ou a Rodoviária de Lisboa.

Anteriormente, os trabalhadores da TST – que opera em Almada e no Seixal – avançaram com vários dias de greve. Uma das reivindicações foi a fixação de salários iguais a outras empresas operadoras para este serviço.

No ano passado, a Carris Metropolitana transportou mais de 141 milhões de passageiros. Nesse sentido, espera-se que em 2024 o número possa chegar aos 165 milhões. A área quatro (Alcochete, Montijo, Moita, Palmela e Setúbal) foi a que cresceu mais.

PSP anuncia radares em Lisboa para setembro

A Polícia de Segurança Pública divulga todos os meses alguns dos locais onde decorrem as operações de controlo de velocidade através de radares. Os dispositivos podem assim ser colocados em estradas nacionais, municipais ou vias rápidas. O objetivo é, por isso, combater a sinistralidade rodoviária.

Na Grande Lisboa, setembro é mês de regresso das férias e, por isso, de regresso ao trabalho e às aulas. Ainda assim, as autoridades estão atentas e autuam quem for apanhado em excesso de velocidade.

LISBOA
11 – 14h00 – Eixo Viário Norte/Sul – Lisboa
12 – 09h00 – Av. Conde Gastro Guimarães / Estrada dos Salgados – Amadora
18 – 14h00 – IC.2 – Santa Iria de Azóia
19  – 09h00 – Av. Marginal (EN6, Km18,2) Frente ao Hotel Miragem – Cascais
20 – 08h30 – Estrada Nacional 250 – Baratã – Algueirão – Sintra
23  – 09h00 – R. Cidade de Goa – Sacavém – Loures
23 – 14h00 – R. António Sérgio – Santo António dos Cavaleiros – Loures
24 – 08h00 – Estrada de Leião, Porto Salvo – Oeiras
27 – 10h00 – Av. Infante D. Henrique – Lisboa

SETÚBAL
17 – 08h30 – EN10 Km 42.3 – Setúbal
20 – 09h00 – Circular Externa – Montijo – Barreiro
24 – 09h00 – Av. Arsenal do Alfeite, sentido Corroios – Almada – Almada

Radares móveis vs. radares fixos

Do mesmo modo que são anunciados alguns dos locais de controlo de velocidade, é importante relembrar que, por lei, a Polícia de Segurança Pública não é obrigada a assinalar os radares móveis. Por outro lado, há vários anos que divulga alguns dos troços onde estará presente, na campanha “Quem o avisa…”.

Dessa forma, a legislação em vigor prevê que isso tenha de acontecer apenas com os radares fixos, como é o caso dos dispositivos SINCRO.

Este verão, o dispositivo de radares fixos foi ampliado mas até ao final do ano haverá um reforço.

Imagine Dragons anunciam regresso a Lisboa em 2025

Os Imagine Dragons vão regressar a Portugal em 2025. A banda norte-americana anunciou um espetáculo para o Estádio da Luz a 26 de junho. O concerto faz parte da etapa europeia da nova Loom World Tour, que promove o sexto álbum de estúdio do grupo, lançado em junho deste ano.

O regresso a Lisboa traz na memória os vários concertos que a banda já realizou na Grande Lisboa. O último espetáculo foi em 2023, no Alive, em Algés. Agora, a banda liderada por Dan Reynolds prepara-se para conquistar um dos maiores palcos de Portugal. O Estádio da Luz tem capacidade para mais de 60 mil espectadores. Este ano ficou marcado pelas atuações de Taylor Swift.

Além de Portugal, a tour dos Imagine Dragons vai passar por outros 16 países, incluindo Espanha, França, Alemanha e Reino Unido. Estão confirmadas 30 datas.

O novo álbum é considerado um dos melhores já produzidos pela banda.

Imagine Dragons em Lisboa: Bilhetes à venda

Os bilhetes para o concerto estarão disponíveis em breve. Os preços variam entre os 90€ e 155€, com opção para pacotes VIP.

O mais caro de todos os pacotes inclui vantagens como o acesso exclusivo e antecipado ao recinto do concerto dos Imagine Dragons, uma área VIP com bar aberto, a possibilidade de ter nas mãos uma guitarra tocada ou usada por um dos membros da banda, autografada por todos. Além disso, será possível tirar uma fotografia com a banca no palco onde decorrerá a atuação.

Neste caso, o preço do pacote pode chegar aos 6.920 euros

O preço para assistir ao espetáculo no relvado do Estádio da Luz custa 95 euros. Já na bancada sul do Piso 0, o custo sobe para os 120 euros. No piso 0, o preço a pagar é 135 euros e sobe 20 euros se for no piso 1.

Haverá, também, bilhetes para mobilidade condicionada por 90 euros.

Governo descongela ISP e trava nova descida dos combustíveis

Afinal, o preço dos combustíveis não vai descer tanto quanto estava previsto na semana de 9 a 15 de setembro. Os analistas (e várias fontes ligadas ao setor energético) antecipavam um alívio significativo no preço da gasolina e do gasóleo, mas o Governo aproveitou a oportunidade para levar a cabo um novo descongelamento parcial da taxa de carbono. Assim, o preço final cobrado ao consumidor será novamente influenciado e, em consequência, menor que o esperado.

É a segunda mexida desde o final de agosto. Nessa altura, a descida do preço por litro do gasóleo e da gasolina foi praticamente anulada. Segundo a portaria agora publicada em Diário da República, o desconto no Imposto sobre Produtos Petrolíferos (onde se inclui a taxa de carbono) desce de 83,52 euros para 74,43 euros por tonelada de CO2. 

Dessa forma, de acordo com o Contas Poupança, a mexida implica um aumento imediato de cerca de 1,5 cêntimos. Ou seja, este será o valor a ser abatido na descida prevista para a semana seguinte.

“Verificando-se uma tendência de redução dos preços dos combustíveis e uma trajetória crescente no preço das emissões de CO2, o Governo retomou o descongelamento gradual da atualização do adicionamento sobre as emissões de CO2”, explica o Governo em portaria. Mantém-se, assim, a suspensão parcial da atualização face ao valor de 83,52 euros que seria aplicável em 2024.

Combustíveis iam descer até quatro cêntimos/litro

Na semana de 9 a 15 de setembro, o preço da gasolina iria descer, em média, quatro cêntimos por litro. Já o gasóleo deveria ficar entre 1,5 e dois cêntimos mais barato, segundo algumas previsões.

Com o descongelamento parcial decretado pelo Governo, o litro de gasolina deverá ficar entre 2,5 e 2,7 cêntimos mais barato. O preço do diesel pode descer até meio cêntimo ou nem sequer mudar, conforme a marca e o posto de abastecimento. 

O congelamento da atualização da taxa de carbono (incluída no ISP) começou em 2021, quando o preço dos combustíveis registou máximos históricos. Com o mercado mais calmo e a registar várias descidas, o Governo quer repor a cobrança desta mesma taxa. E pode não ficar por aqui.

“Assim, para além de retomar o objetivo de promoção de fiscalidade verde e descarbonização da energia, este descongelamento concilia a proteção do ambiente com as necessidades de apoio às famílias e às empresas no domínio energético.”

Imagem: Pixabay