Cérebro de pipoca, o fenómeno que deixa psicólogos em alerta

Se sente dificuldade em concentrar-se devido à incessante distração dos meios digitais, pode estar a sofrer do chamado “cérebro de pipoca“. Este termo, cunhado em 2011 pelo investigador David Levy da Universidade de Washington, descreve a tendência para a nossa atenção saltar rapidamente de uma coisa para outra, assemelhando-se ao processo de rebentar grãos de milho.

 

Um estudo revelou que 62,3% da população mundial está nas redes sociais, com uma média de utilização diária de 2 horas e 23 minutos no mês passado. Especialistas em saúde mental alertam para os efeitos nocivos desta constante estimulação digital.

Efeitos negativos

O uso excessivo das redes sociais e a navegação contínua por mensagens e alertas ativam uma pequena libertação de dopamina no cérebro, alimentando um ciclo vicioso de distração.

Para combater este fenómeno, é recomendado limitar o tempo de exposição à tecnologia, participar em atividades offline e fazer pausas para concentrar-se numa única tarefa. Estas medidas visam restaurar a capacidade do cérebro de se envolver profundamente e evitar os efeitos negativos do “cérebro de pipoca” nas interações sociais, bem-estar emocional e produtividade.

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