Portugal continental, os Açores e a Madeira voltam a atualizar os relógios na madrugada do próximo domingo. No dia 31 de março – que este ano coincide com a Páscoa – os ponteiros são adiantados e o país entra na hora de verão. Portanto, quando for 1h00, os relógios são adiantados para as 2h00.
Nos Açores, o processo é idêntico mas acontece da meia-noite para a uma da manhã. Assim, os dias ficam maiores. No domingo, o pôr do sol já só deverá acontecer por volta das 20h00.
Aliás, com esta mudança, os portugueses vão ter menos 60 minutos de sono , ao contrário do que acontece com a passagem para o horário de inverno.
Mas a mudança de hora não ia terminar?
Sim. A discussão da mudança de hora esteve durante vários meses em debate entre os Estados-membros da União Europeia. Em 2018, vários países levantaram questões sobre a utilidade de adiantar e atrasar os relógios duas vezes por ano.
Ainda foi realizado um inquérito – favorável à abolição – mas em Portugal respondeu menos de 1% da população. O Governo português, à época liderado por António Costa, mostrou-se contra a abolição.
Um ano depois, a mudança bianual da hora foi aprovada pelo Parlamento Europeu. mas a discussão ficou suspensa porque a decisão final deveria ter sido tomada em abril de 2020. Um mês antes, a pandemia de Covid-19 colocou a Europa em alerta.
Até agora, não há indicações de quando é que o assunto voltará a ser debatido.
Quando é que a hora muda outra vez?
Além da alteração que tem lugar este domingo, a hora volta a mudar em Portugal no último domingo de outubro. Ou seja, a dia 27.
A origem dos horários de verão e inverno
A mudança de hora foi implementada na Alemanha em 1916 durante a 1º Guerra Mundial. O objetivo era poupar energia.
O hábito começou a ser seguido por outros países, incluindo Portugal, mas teve várias oscilações ao longo do tempo. Uma diretiva europeia de 2001 tornou obrigatória a mudança de hora em todos os Estados-membros da UE.
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