Já estão nas oficinas da Pontinha as primeiras novas carruagens compradas pelo Metro de Lisboa ao Agrupamento Stadler Rail Valencia/Siemens Mobility Unipessoal, no âmbito do plano de expansão com as obras da linha circular.
Tal como as atuais, as 14 unidades triplas também são azuis, cinzentas e vermelhas, mas com a diferença do avanço tecnológico de que dispõe. Estão equipadas com telemetria e, no futuro, terão capacidade de condução autónoma. São mais espaçosas, com mais lugares sentados e em pé e, por isso, estão prontas a dar mais condições de segurança para os utentes.
“As novas 42 carruagens representam um investimento de 72,7 milhões de euros. A aquisição destas novas carruagens constitui um avanço significativo no âmbito da inovação e modernização do Metropolitano de Lisboa, com o consequente aumento da qualidade do serviço e da oferta, bem como na melhoria da sua experiência de viagem”, explica o Metro de Lisboa, em comunicado.
O Ministro das Infraestruturas garante que, a partir de janeiro, os utentes do metro podem contar com melhor material circulante. “Há 22 anos que não existiam comboios novos no Metro, são completamente diferentes das antigas”, destacou Miguel Pinto Luz.
Mais carruagens para o Metro a caminho
Além da aquisição das novas unidades, o Metro de Lisboa lançou no final de 2023 um outro concurso público internacional para a compra de mais 24 novas unidades triplas (72 carruagens) para reforço da frota. O investimento conta ainda com a opção de aquisição de mais 12 unidades triplas (36 carruagens). O custo base é de 138 milhões de euros.
A empresa justifica o reforço com a necessidade de substituir o atual material circulante que já se encontra em fim de vida. Muitas das carruagens a circular foram adquiridas no final dos anos 90 e outras mais cedo ainda.
O Metro de Lisboa diz que a aquisição das carruagens visa uma melhor oferta, no âmbito do plano de expansão da rede (com mais duas estações e a linha circular) e com a estratégia de promoção da mobilidade sustentável. Além disso, o Governo assegura que está em vista o objetivo de atingir a neutralidade carbónica em 2050.
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