O termo “rust out” está a ganhar destaque no contexto profissional e, de acordo com especialistas, representa uma realidade crescente que merece atenção.
Enquanto o conhecido “burnout” é resultado da incapacidade de gerir o stress crónico no local de trabalho, o “rust out” é muitas vezes considerado como o “primo aborrecido” desse esgotamento.
Este manifesta-se através de uma falta de motivação para enfrentar projetos com a mesma energia de outrora, potenciais irritações com colegas e a sensação de que a rotina se tornou monótona. É como se alguém se sentisse enferrujado, tendo perdido o entusiasmo pelo trabalho.
Este fenómeno pode afetar tanto a vida profissional como a pessoal, deixando as pessoas com uma sensação de paralisia e infelicidade. De acordo com a coach Emily Button-Lynham, emd eclarações ao Harper’s Bazaar, é especialmente entre as mulheres profissionais de alto desempenho que o “rust out” parece estar a ganhar terreno.
Estudos revelam que as mulheres muitas vezes sentem que precisam de se esforçar mais do que os homens para progredirem nas suas carreiras, o que pode gerar um sentimento de injustiça e desmotivação.
O que fazer?
Para lidar com o “rust out”, especialistas recomendam começar por desenvolver a autoconsciência. É importante dedicar tempo para ligar-se às suas emoções e pensamentos, identificando padrões ou temas que surgem com frequência.
Este processo pode permitir que as pessoas reconheçam os sinais precoces do “rust out” e tomem medidas para reverter essa situação. Ao invés de encarar o “rust out” como um problema, é possível encará-lo como um sinal de alerta necessário, uma oportunidade para repensar e revitalizar a carreira.
Num mundo em constante evolução, a atenção ao bem-estar emocional e ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal é crucial. O “rust out” é uma realidade que merece a nossa atenção, pois afeta não apenas a produtividade no local de trabalho, mas também a qualidade de vida das pessoas.
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