A festa terminou já depois das três da manhã, horas depois do jogo que o Sporting não jogou mas que lhe deu o título de campeão nacional de futebol da época 2023/2024. É a 20ª vez que o clube de Alvalade conquista o campeonato e os adeptos sportinguistas não faltaram à chamada para a festa.
Uma gigante e lisboeta praça do Marquês, porém pequena para as milhares de pessoas presentes. E houve espaço para tudo: Dança, música, um mic drop e algumas alfinetadas aos mais céticos. Rúben Amorim foi a estrela da noite.
“Disseram que só ganharíamos campeonatos de 18 em 18 anos, que só ganhámos o campeonato porque não tínhamos público ou dizem que jamais seremos bicampeões outra vez. Vamos ver…“, disse o treinador do Sporting, mesmo antes de deixar cair o microfone.
Ruben Amorim conquista assim o segundo título de campeão nacional ao serviço do clube a duas jornadas do fim do campeonato. A última vez foi na época 2020/2021. No fim, feitas as contas, o Sporting arrisca ter um dos melhores registos de rendimento pontual de sempre.
Sporting dependia da prestação dos adversários.
Com a vitória dos leões frente ao Portimonense, um empate dos encarnados bastava para entregar o título, mas o Benfica foi a Famalicão, escorregou e perdeu por 0-2. A probabilidade matemática de ultrapassar o adversário cai assim por terra, quando faltam duas jornadas para terminar a Primeira Liga.
Puma Rodríguez e Zaydou Youssouf marcaram e garantiram a vitória do Famalicão, ainda que houvesse golos anulados para os dois clubes. Primeiro para o Benfica, logo aos três minutos. Depois, para a equipa da casa aos cinco. A sentença das águias chegou aos 85 minutos.
Os adeptos benfiquistas estiveram quase toda a partida em silêncio. O jogo chegou a estar interrompido, depois várias tochas terem sido lançadas para o relvado. O treinador encarnado, Roger Schmidt, foi alvo de insultos.
Imagens: @SportingCP no “X”