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Este é o grande perigo do fumo dos incêndios florestais

Um novo estudo, liderado pela engenheira doutorada, Chae Yeon Park, publicado pela versão internacional da revista científica Nature Climate Change, sugere que o aquecimento global e as alterações climáticas contribuem para o aumento de áreas queimadas, por incêndios florestais, que parecem ser responsáveis por cerca de 12.000 mortes, em todo o mundo, anualmente, pela inalação do fumo.

Segundo o estudo, o risco de mortalidade é particularmente maior em zonas como a Austrália, América do Sul, Europa e as florestas boreais da Ásia. Estima-se que em 2010, cem mil pessoas morreram pela inalação de fumo, resultado de incêndios florestais, devido à entrada nos pulmões e na corrente sanguínea, de partículas finas (PM2.5) que elevam o risco de desenvolvimento de doenças respiratórias e cardiovasculares.

O impacto das alterações climáticas

De acordo com o jornal britânico The Guardian, o investigador Seppe Lampe, da Vrije Universiteit Brussel, refere que, embora as atividades humanas, que alteram a paisagem, estejam a ajudar a reduzir a área queimada do planeta, os “efeitos das alterações climáticas continuam a aumentar”. Consoante a região, o fator mais determinante para o risco de incêndios florestais, são as temperaturas mais elevadas ou os níveis de humidade mais baixa.

Casos como o de Portugal e da Austrália, são exemplos dessa vulnerabilidade e que são alvo de preocupação, devido ao clima cada vez mais quente e seco, cujo impacto interfere não só no equilíbrio do ecossistema, como também a nível da saúde pública.

Noites quentes de verão associadas a cada vez mais casos de AVC

O risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) aumenta significativamente com as noites quentes de verão. Assim, este aumento do risco foi destacado por uma investigação do centro de pesquisa Helmholtz Munich, na Alemanha, que analisou as temperaturas noturnas e os casos de AVC registados em Augsburg ao longo de 15 anos.

Os investigadores descobriram que as temperaturas noturnas extremas estão associadas a um aumento estatisticamente significativo do risco de AVC. Pessoas idosas e mulheres são particularmente vulneráveis.. Alexandra Schneider, epidemiologista do Helmholtz Munich, explicou que se trata de um problema sério. “As alterações climáticas estão a causar um aumento mais rápido nas temperaturas nocturnas em comparação com as diurnas.”

Números de AVC em noites quentes dispararam

Assim, o estudo, que envolveu 11.037 casos de AVC no Hospital Universitário de Augsburgo entre 2006 e 2020, revelou um aumento de 7% no risco de AVC durante noites “tropicais”, definidas por temperaturas acima de 14,6 °C. Os dados mostraram um aumento dos incidentes de AVC ao longo do tempo.

De 2006 a 2012, noites quentes foram associadas a dois AVC adicionais por ano, enquanto de 2013 a 2020, essas noites resultaram em 33 casos adicionais por ano. Fatores como desidratação e acesso limitado ao ar condicionado podem contribuir para esse aumento.

Os investigadores sugerem medidas preventivas, como maior cobertura de pessoal hospitalar em noites quentes e sensibilização das comunidades. Além disso, esforços para mitigar o efeito das ilhas de calor urbano, como a plantação de árvores, são essenciais.

Alterações climáticas colocaram Humanidade em vias de extinção, diz estudo

Um novo estudo publicado recentemente na revista Science, lança uma intrigante hipótese de que os antepassados do ser humano enfrentaram uma possível extinção930 mil anos, período em que a Terra passava por drásticas mudanças climáticas.

De acordo com os investigadores, durante esse período crítico, a população humana sofreu uma queda dramática, perdendo uns impressionantes 98,7% de seus indivíduos.A teoria parte de um grupo de cientistas da Fundação Nacional de Ciências Naturais da China. 

Estes especialistas estimam que, antes dessa drástica redução, a população humana contava com cerca de 98 mil indivíduos férteis. Porém, este número número sofreu uma impressionante redução para 1.280 indivíduos férteis. E assim permaneceu por um período de 117 mil anos antes de começar a recuperar.

A conclusão foi obtida por meio da análise dos genomas de 3.154 indivíduos pertencentes a 50 populações diferentes de todo o mundo. De acordo com Wangjie Hu, biólogo computacional que liderou o estudo, os resultados mostram-se consistentes com as análises de fósseis desse período.

Estudo pode mudar história da Humanidade

Se esta teoria se confirmar, o estudo pode ter profundas implicações científicas para a história da humanidade. Os especialistas chineses acreditam que esta drástica queda na população pode oferecer explicações plausíveis sobre a divisão dos antepassados humanos em dois grupos distintos: aqueles que deram origem aos Neandertais e aos Homo Sapiens, os seres humanos modernos que conhecemos hoje.

É importante notar, no entanto, que o estudo não reúne consenso. Stephan Schiffels, um geneticista populacional do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, citado pelo New York Times, explica as suas reticências com um exemplo prático.

“É como inferir o tamanho de uma pedra que cai no meio de um grande lago apenas a partir das ondulações que chegam à costa alguns minutos depois”. Brenna Henn, uma geneticista da Universidade da Califórnia, concorda que se trata de “uma interpretação plausível”, mas enfatiza que existem outras teorias que também podem explicar a diversidade genética da espécie humana.