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fevereiro 16, 2024

Reformou-se em 2023 e não recebeu aumento este ano? Saiba porquê

Por Sérgio Aleluia Em , ,

Todos os portugueses que se reformaram durante 2023 não receberam, nem vão receber o aumento de pensões entre 5 e 6% aplicado este ano. Segundo o jornal Expresso, vários pensionistas estão revoltados e sentem-se desiludidos por terem ficado de fora.

São várias as reclamações que estão a chegar à Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos (APRE), embora os responsáveis reconheçam que não há razão para dúvidas. Os pensionistas apresentaram argumentos como “a inflação, a forma como os salários são valorizados para o cálculo de pensões e o facto de, em julho de 2023, ter sido aplicado o aumento intercalar a todos os reformados, sem exceção”.

O que diz a lei?

Segundo a legislação em vigor, as atualizações das pensões são calculadas com base na inflação e no crescimento económico nos anos anteriores. Assim se chegou à percentagem de 5% a 6%, aplicada no início de 2024. Mas a atualização não pode ser aplicada a quem se tenha reformado no ano imediatamente anterior, o que automaticamente exclui todos os aposentados durante o ano passado.

A regra já existia e não é exclusiva deste processo de atualização, garante Maria do Rosário Gama, da APRE, ao Expresso. “Antes não havia aumentos tão consideráveis. Nos últimos anos, com a inflação, as pessoas sentem mais a diferença”, explica.

Duplo prejuízo para os recém-reformados

Ouvido pelo Expresso, o economista Eugénio Rosa explica que os portugueses que se reformaram em 2023 estão a ser duplamente prejudicados. 

“Se, por hipótese, me reformei em fevereiro de 2023 não tenho atualização em janeiro de 2024. Contudo, os salários dos dois últimos anos também não são revalorizados”. Portanto, nem os salários dos últimos anos de trabalho são atualizados à inflação, nem a pensão o é. Na prática, “são dois anos seguidos de pensões congeladas”. 

Como alternativa, sugere a alteração da portaria de forma a compensar quem se reforme no primeiro semestre do ano.

outubro 5, 2023

Há más notícias para quem tem Netflix

Por Tomás Cascão Em , ,

A Netflix está prestes a aumentar os preços do seu serviço de streaming em todo o mundo, avança o The Wall Street Journal. Após uma série de mudanças recentes, incluindo restrições nas contas partilhadas e também aumentos de preços, a empresa está a planear implementar uma nova subida de preços que provavelmente não será bem recebida pelos utilizadores.

Embora tenha permitido alguns meses de acalmia após as mudanças que tiveram início no primeiro semestre do ano, os preços da plataforma de streaming vão subir assim que a greve dos atores de Hollywood chegar ao fim, o que está prestes a acontecer. Assim, segundo o jornal, a empresa poderá justificar esse aumento de preço alegando ser uma medida essencial para viabilizar a produção de novas séries e filmes originais.

De acordo com a mesma fonte, os novos valores serão implementados inicialmente nos Estados Unidos e no Canadá, mas deverão mesmo acabar por chegar a todos os países onde a plataforma opera.

Notícia causa revolta 

Embora os valores exatos dos aumentos ainda não tenham sido oficialmente divulgados, a última vez que a Netflix aumentou os preços nos EUA, houve um acréscimo de um dólar para as versões mais básicas e de dois dólares para a versão mais avançada. Assim sendo, é provável que os novos aumentos sigam uma lógica semelhante.

A notícia, que caiu que nem uma ‘bomba’ entre os assinantes, imediatamente gerou uma onda de revolta nas redes sociais, com milhares de utilizadores a expressarem o seu descontentamento e alguns a anunciarem a intenção de cancelar as contas se efetivamente os preços subirem (novamente).