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Dos bebés aos idosos, eis o número de horas de sono necessárias

O sono é um aspecto fundamental da saúde e bem-estar e as suas necessidades variam ao longo das diferentes fases da vida. Desde os primeiros dias de vida até à velhice, o padrão e a quantidade do tempo necessário mudam significativamente, refletindo as diferentes exigências físicas e cognitivas em cada fase.

Recém-Nascidos

Nos primeiros meses de vida, os bebés necessitam de 14 a 17 horas de sono por dia. Este tempo é essencial para o crescimento acelerado, tanto físico quanto mental. A hormona do crescimento é libertada, permitindo que os bebés tripliquem o seu peso no primeiro ano de vida. Também crucial para o desenvolvimento neural, onde as novas ligações são formadas e as aprendizagens iniciais são consolidadas.

Crianças

À medida que crescem, a necessidade de sono diminui gradualmente. Entre um e dois anos, as crianças precisam de cerca de 11 a 14 horas, reduzindo-se para 10 a 13 horas entre os três e os cinco anos. Nesta fase, as sestas diurnas ainda são comuns, mas começam a diminuir à medida que as crianças envelhecem. Aos 18 meses, a maioria das crianças faz uma única sesta por dia, com uma duração média de uma a três horas. No entanto, por volta dos três anos, algumas crianças já não necessitam de sestas, dependendo do seu ritmo individual.

Adolescentes

A adolescência traz mudanças significativas nos padrões de sono. Com a puberdade, as necessidades de sono situam-se entre oito a dez horas por noite, mas muitos adolescentes lutam para atingir este objetivo devido a atrasos no ritmo circadiano e ao aumento da vigília noturna. A dificuldade em adormecer e acordar cedo pode resultar em privação de sono, que afeta a atenção e o desempenho escolar. Estudos sugerem que sestas curtas durante o dia podem ajudar a mitigar os efeitos da privação de sono nesta faixa etária.

Adultos

Na idade adulta, o corpo entra num “modo de manutenção”, e o sono recomendado é de sete a oito horas por noite. Excesso de sono pode indicar distúrbios, como apneia ou hipersónia. Estudos indicam que uma dieta equilibrada, junto com exercício físico noturno, pode melhorar a qualidade do sono.

Idosos

Após os 65 anos, a produção de melatonina diminui, resultando num sono mais leve. Com a idade, o sono tende a ser interrompido devido a micções noturnas frequentes e a um ritmo circadiano mais avançado, que leva os idosos a deitar-se e acordar mais cedo. Apesar destas mudanças, o objetivo deve continuar a ser de sete a oito horas de sono por noite para manter a saúde e o bem-estar.

Compreender as necessidades ao longo das várias etapas da vida é crucial para promover um descanso adequado e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.

Governo dá prioridade a irmãos na mesma creche, mas filhos de trabalhadores ficam de fora

Amanhã, dia 24 de março vai ser discutida no parlamento a proposta do PSD que contempla quer a questão de albergar irmãos na mesma instituição escolar e, por outro lado a prioridade dada aos filhos dos trabalhadores das IPSS.

Com a portaria da “Creche Feliz” não foi contemplada a priorização dos filhos dos trabalhadores na mesma instituição em relação às outras familias, ” o que gera uma discriminização de filhos dos trabalhadores na mesma instituição”, em modelo de creche, comenta Sofia Durão, representante do grupo de 235 pais da INFANCOOP, Instituição  Particular de Solidariedade Social das Caldas da Rainha. Nas valências que têm pré-escolar ou de ATl já vigora a prioridade dos trabalhadores dos regulamentos internos, uma vez que a portaria “Creche Feliz” não abrange estas respostas escolares, e o Estado só comparticipa parte do valor, sendo o resto pago pelos pais.

Os pais da IPSS aguardam esta iniciativa parlamentar do PSD para perceber se “existe margem de atendimento do governo” desta recomendação parlamentar.

No mês de março, no espaço de mês e meio, o grupo de que reivindicou estas medidas junto do gabinete da Ministra da Segurança Social, viu ser atendido um dos pedidos: a alteração do critério de prioridade dos irmãos na mesma creche. Uma medida que não tinha sido contemplada na portaria em setembro do ano passado.

Os pais da IPSS foram recebidos em audiência, em fevereiro, pela comissão do grupo parlamentar de trabalho de solidariedade social e inclusão, num tempo breve conseguiram a revisão da tutela na portaria das creches gratuitas, quanto à introdução do critério prioritário de irmãos na mesma instituição, mas ainda aguardam pela nova alteração relativamente aos trabalhadores das IPSS e “não desistem” de lutar até conseguirem ser ouvidos pelo Ministério da Segurança Social.

Sofia Durão,  adianta ao TejoMag terem reunido ainda, recentemente, com a assessoria da Presidência da Républica que “acolheu com sensibilidade” este problema social. À assessoria do P.R. falaram da necessidade dos trabalhadores das IPPSS fazerem parte do 1º critério da lista de prioridades, que “ainda tem celeumas”.  O formulário com toda a informação será enviado pela Presidência da República ao gabinete do Primeiro-Ministro, que dará uma resposta a esta matéria.

O grupo de pais também comunicou a situação à Confederação Nacional das IPSS, mas reconhecem “não existir facilidade de encontrar unanimidade” tal como aconteceu com a questão dos irmãos.

A medida “Creche Feliz” apresenta vários problemas que impedem centenas de crianças de serem elegíveis a uma creche gratuita possam usufruir desse direito.

Anunciada como medida de gratuitidade das creches foi alargada este ano às creches privadas aderentes à Bolsa de Creches Gratuitas, nas mesmas condições contratuais. No entanto, o Governo publicou num primeiro despacho (14837-E/2022) que determinava que as famílias só têm direito a uma vaga gratuita numa creche privada da Bolsa Aderente, se não houver uma única vaga nas creches da rede solidária do concelho inteiro onde residem ou onde exerçam a sua atividade laboral, independentemente da distância, mesmo que essa vaga represente ser a 10 ou mais kms de casa ou do trabalho,  o que não permite o acesso mais próximo a uma vaga gratuita numa creche privada, que tenha aderido à Bolsa de Creches Gratuitas.

Por outro lado, a prioridade dos irmãos ainda não estava assegurada em todas as vertentes em que se revelava necessária.

“Um problema que não tinha sentido nenhum”, segundo o grupo de pais da INFANCOOP, em janeiro enviaram uma carta à Ministra da tutela, Ana Mendes Godinho, a denunciar a situação, alegando que a portaria publicada em setembro vai contra a conciliação da vida familiar e trabalho “contra tudo aquilo que é advogado pela tutela da segurança social” e “proteção da família para fortalecer a natalidade”.

A representante dos pais que reivindicam correções no despacho governamental diz que o grupo tinha “a convicção que os critérios seriam alterados, o problema era o timing”, comenta. As inscrições nas creches são feitas a partir de maio, e é necessário resolver esta questão de “pormenor”, como disse a Ministra em março no parlamento.

A petição on-line vai em mais de 1830 assinaturas e vai continuar até à discussão da resolução no parlamento, no dia 24 de março, porque um ponto foi resolvido, mas a parte dos trabalhadores ficou por resolver.