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Covid-19: Não vacinados com maior risco de sofrer de depressão, ansiedade e stress

Novas pesquisas indicam que pessoas não vacinadas contra a Covid-19 têm um risco maior de desenvolver doenças mentais, como depressão e ansiedade. Um estudo recente revelou que esta associação é mais forte em casos graves de Covid-19, especialmente entre os não vacinados.

Publicado na JAMA Psychiatry, a investigação mostrou que a incidência de doenças mentais aumentou nas semanas seguintes ao diagnóstico, mas foi significativamente mais baixa entre os vacinados. Entre os não vacinados, o risco de doenças mentais elevadas persistiu até um ano após casos graves da doença.

A investigação também constatou que a hospitalização devido ao vírus está associada a um risco mais elevado e prolongado de doenças mentais. De acordo com o Dr. Jonathan Sterne, autor do estudo, esta ligação foi mais evidente em casos que resultaram em hospitalização. Os investigadores da Universidade de Bristol observaram que as associações foram mais fortes em adultos mais velhos e em homens, possivelmente devido à maior gravidade da Covid-19 nesses grupos.

A importância da vacinação contra a covid-19

O estudo analisou dados de três grupos de adultos em Inglaterra, incluindo pessoas diagnosticadas com Covid-19 antes e depois da disponibilização das vacinas. Os investigadores examinaram quantos desses indivíduos desenvolveram doenças mentais nas semanas seguintes ao diagnóstico, sendo a depressão a condição mais comum.

A investigação destaca a importância das vacinas na prevenção de consequências graves para a saúde mental após a infeção e sugere que a hospitalização pela doença pode agravar o risco de problemas mentais em comparação com outras doenças graves.

É isto que vai acontecer à população mundial nos próximos 60 anos, revela a ONU

A população global deverá atingir seu auge por volta da década de 2080, alcançando cerca de 10,3 mil milhões de pessoas, antes de diminuir ligeiramente, segundo o mais recente relatório das Nações Unidas. Atualmente, com 8,2 mil de habitantes, o número deverá atingir o pico nos próximos 60 anos. Este estudo indica que a população mundial em 2100 será 6% menor do que as previsões feitas em junho de 2013, uma diferença de aproximadamente 700 milhões de pessoas.

Li Junhua, Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Económicos e Sociais, comentou sobre as mudanças demográficas significativas dos últimos anos e atribui esta situação a diversos fatores, nomeadamente a diminuição das taxas de fertilidade em grandes países como a China.

Segundo Li, este pico populacional mais baixo e antecipado é uma notícia positiva para o combate ao aquecimento global, já que uma população menor implica menos consumo e, portanto, menor pressão sobre o meio ambiente. Contudo, sublinha que a redução no crescimento populacional não elimina a necessidade de mitigar o impacto ambiental das atividades humanas.

População cada vez mais envelhecida

Atualmente, mais de um quarto da população mundial vive em 63 países onde o crescimento populacional já atingiu o pico, como China, Rússia, Japão e Alemanha. Nas próximas três décadas, cerca de 50 países, incluindo Brasil, Irão e Turquia, deverão entrar nesse grupo. Entretanto, mais de 120 países continuarão a ver crescimento populacional além de 2054, incluindo Índia, Indonésia, Nigéria, Paquistão e Estados Unidos, conforme a ONU.

A expectativa de vida global, que foi afetada pela pandemia da covid-19, está novamente em ascensão, com uma média de 73,3 anos esperada para 2024 e 77,4 anos até o final do século. Esta longevidade crescente vai resultar numa população global mais envelhecida, situação que se verifica em Portugal há vários anos. Até o final da década de 2070, espera-se que o número de pessoas com 65 anos ou mais atinja 2,2 mil milhões, superando a quantidade de jovens menores de 18 anos, revela o estudo.

Estudo inédito revela finalmente por que algumas pessoas nunca tiveram covid-19

Uma análise detalhada dos casos de covid-19 revelou finalmente porque algumas pessoas não foram afetadas pelo vírus que causou uma pandemia mundial. A investigação, realizada por uma equipa liderada pelo Wellcome Sanger Institute e pela University College London, no Reino Unido, analisou a atividade genética nos tecidos nasais e no sangue de pessoas que não desenvolveram infecções bem-sucedidas pelo SARS-CoV-2. A descoberta aponta para uma resposta imunitária inovadora que oferece uma defesa eficaz.

Apesar de as vacinas terem reduzido significativamente o risco de morte e complicações graves, pouco fazem para impedir que o vírus se instale no nariz e no sistema respiratório. Para a maioria das pessoas, tal resulta em sintomas leves durante cerca de uma semana. No entanto, um grupo reduzido parece estar imune, mal manifestando sintomas.

A razão pela qual algumas pessoas têm mais proteção não era clara até agora, devido à dificuldade em identificar com precisão o momento da exposição ao vírus. Para superar este desafio, os investigadores realizaram um ensaio de desafio, infetando intencionalmente 36 voluntários saudáveis, entre 18 e 30 anos, com uma estirpe pré-alfa do SARS-CoV-2 em condições controladas.

Entre os participantes, dezasseis nunca tinham sido vacinados e não apresentavam sinais de infeção anterior. “Esta foi uma oportunidade única para observar as respostas imunitárias em adultos sem histórico de COVID-19, num contexto onde fatores como o tempo de infeção e comorbilidades foram controlados”, explicou Rik Lindeboom, biólogo no Instituto do Cancro dos Países Baixos.

As conclusões deste pioneiro estudo sobre covid-19

A análise do sangue e das zaragatoas nasais dos voluntários até um ano após a infeção utilizou a sequenciação do ARN de uma única célula, permitindo uma visão detalhada da atividade celular. A investigação revelou três categorias de infeção: transitória, sustentada e abortiva. Foi no terceiro grupo que se encontrou a chave para evitar a COVID-19.

Ao contrário da maioria das pessoas, que desenvolvem uma resposta imunitária rápida no sangue, os voluntários mostraram uma reação mais rápida e subtil nos tecidos nasais, incluindo a ativação de células T invariantes associadas à mucosa (MAIT) e uma redução nos glóbulos brancos inflamatórios, eliminando o vírus antes de ele se estabelecer.

Além disso, os investigadores encontraram uma expressão elevada do gene HLA-DQA2 nas células nasais antes da inoculação, associado a infecções leves ou assintomáticas pelo SARS-CoV-2.

“Estas descobertas oferecem novos insights sobre os eventos iniciais que determinam se o vírus se estabelece ou é rapidamente eliminado antes de causar sintomas”, disse Marko Nikolić, cientista da University College London. “Compreender a variedade de respostas imunitárias pode ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos e vacinas que imitem estas respostas protetoras naturais.”

Embora os programas de saúde pública tenham mitigado os piores efeitos da pandemia, os mais vulneráveis ainda correm riscos. Entender como o corpo humano combate infecções virais é crucial para enfrentar futuras ameaças.

Nova vacina contra cancro do cérebro apresenta resultados muito promissores

Uma vacina personalizada para o glioblastoma, o tipo mais agressivo e fatal de cancro cerebral, demonstrou prolongar a sobrevivência de quatro pacientes no primeiro ensaio clínico desse tipo.

Esta nova abordagem terapêutica fornece ao sistema imunitário a capacidade de “reconhecer” o tumor e um “manual de instruções” para todo o seu transcriptoma, revelando onde cada gene do tumor pode ser ativado ou desativado. Com essa informação crucial, o sistema imunitário pode ser reprogramado para lançar um ataque mais eficaz contra o câncer.

No ensaio clínico, quatro pacientes com glioblastoma resistente ao tratamento receberam duas ou quatro doses da vacina. O resultado foi uma ativação significativa e rápida do sistema imunitário. Logo após a administração do imunizante, os investigadores observaram um aumento nas proteínas pró-inflamatórias, conhecidas por atrair glóbulos brancos para o local do tumor. Este impulso inicial do sistema imunitário também esteve associado a efeitos colaterais de curto prazo, como náuseas, febre baixa e arrepios. Contudo, desapareceram gradualmente ao longo dos dias seguintes.

Expectativa de vida subiu

Em menos de 48 horas, os tumores mudaram de um estado “frio”, com poucas células imunitárias e uma resposta imunitária silenciada, para um estado “quente”, com uma resposta imunitária altamente ativa. Historicamente, pacientes com glioblastoma tratados com quimioterapia, radioterapia e cirurgia têm uma expectativa de vida de cerca de seis meses sem progressão da doença.

Com a nova vacina, um paciente teve oito meses de sobrevivência sem progressão da doença e outro teve nove meses. Estes resultados promissores baseiam-se num estudo anterior que testou a vacina em 10 cães com cancro cerebral. Com a vacina, a taxa de sobrevivência média desses cães aumentou significativamente.

A vacina contra o cancro é baseada na mesma tecnologia das vacinas covid-19, mas com algumas diferenças importantes. Uma das partes mais desafiadoras do tratamento do glioblastoma é a proteção contra o sistema imunitário. O microambiente tumoral é imunossupressor, o que significa que impede as células imunitárias de atacar o tumor.

Cientistas procuram aperfeiçoar vacina contra o cancro

Esta abordagem inovadora permite que a vacina funcione como uma vacina tradicional, alertando o sistema imunitário para a presença do tumor, enquanto também modifica o tumor para torná-lo mais suscetível ao ataque imunitário.

Os cientistas procuram agora determinar a frequência e a dosagem ideais da vacina, bem como os melhores planos de tratamento combinado. A verdade é que estão otimistas de que este imunizante pode ser usada em conjunto com outras terapias imunológicas para melhorar ainda mais os resultados para os pacientes com glioblastoma.

Homem vacinado 217 vezes contra a covid-19 deixa investigadores surpreendidos

Um homem de 62 anos, residente em Magdeburgo, Alemanha, recebeu 217 doses de vacinas contra a covid-19 ao longo de 29 meses. Um estudo recentemente publicado na revista científica The Lancet Infectious Diseases revela que, durante este período de “hipervacinação”, o sexagenário não sofreu quaisquer efeitos secundários nem demonstrou sinais de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com os investigadores da Universidade de Erlangen-Nuremberga, optou por receber as vacinas de forma deliberada e por motivos pessoais, fora do âmbito de um estudo clínico e contra as recomendações nacionais de vacinação. Embora as autoridades judiciais de Magdeburgo tenham iniciado uma investigação por alegações de fraude, não foram formalizadas acusações criminais.

Covid-19: Os resultados da hipervacinação

A equipa científica entrou em contacto com o homem para estudar o caso e avaliar eventuais repercussões, solicitação que foi aceite. A conclusão do estudo revela que a “hipervacinação” contra o coronavírus não resultou em situações adversas, tendo inclusive aumentado a produção de anticorpos.

Até então, os efeitos de uma “hipervacinação” no sistema imunitário eram pouco compreendidos, levantando preocupações sobre a possível redução da eficácia das células imunitárias. No entanto, neste caso, o sistema imunitário manteve-se totalmente funcional.

Além disso, destaca-se a presença de células imunitárias e anticorpos contra o SARS-CoV-2 em concentrações significativamente mais elevadas do que nas pessoas que receberam apenas três doses da vacina.