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Sofre com pesadelos frequentes? Estão associados a esta doença autoimune

Os pesadelos podem ser um sistema de alerta precoce para doenças autoimunes no cérebro, segundo um estudo conduzido por Melanie Sloan, da Universidade de Cambridge. A investigação indica que os pesadelos são sinais comuns e precoces de um surto de lúpus. Num inquérito online com 676 doentes de lúpus eritematoso sistémico (LES), um terço relatou sonhos perturbadores no ano anterior ao surgimento de outros sintomas.

Estes indicadores reforçam a ligação entre sonhos e o sistema imunitário do cérebro. Guy Leschziner, neurologista dos Hospitais Guy’s e St Thomas, em Londres, afirma que “alterações nos sonhos podem indicar mudanças na saúde e ser sinais precoces de doenças”. Esta é a primeira evidência de que pesadelos podem monitorizar doenças autoimunes como o lúpus, alertando para recaídas iminentes.

Pesadelos e alucinações

O LES, que afeta principalmente pessoas entre 15 e 45 anos, provoca crises intermitentes de dores nas articulações, febre, dores no peito, fadiga, manchas na pele e queda de cabelo. Cerca de 40% dos doentes desenvolvem sintomas neuropsiquiátricos, como pesadelos e alucinações, que muitas vezes são ignorados. Entrevistas com 69 doentes revelaram que pesadelos são comuns durante crises de lúpus.

Mais de 60% dos inquiridos relataram sonhos perturbadores antes das crises. Estes resultados corroboram observações clínicas recentes, levando os investigadores a encorajar mais médicos a questionar sobre pesadelos e outros sintomas neuropsiquiátricos. Em suma, não restam muitas dúvidas de que os sonhos podem realmente estar a enviar sinais importantes sobre a nossa saúde, e até os cientistas estão atentos.

“Autobaixas” dispararam coladas aos feriados e às segundas-feiras

Entre maio de 2023 e o dia 22 de janeiro deste ano, os portugueses ativaram 312.876 Autodeclarações de Doença (ADD) através do SNS 24 (por telefone, online ou através da app). A notícia é avançada pelo Expresso, que cita dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. Além de representar uma média diária de 1.100 pedidos, os dias que concentraram maior uso desta ferramenta foram as segundas-feiras e os dias que antecederam ou que sucederam a feriados.

Foi na faixa etária dos 19 aos 44 anos que foi registada a esmagadora maioria dos pedidos (71,5%). O recorde de ativações de ADD foi atingido no dia 27 de dezembro (4.909) -a seguir à tolerância de ponto decretada pelo Governo – e no dia 3 de janeiro (5.907), em contexto semelhante.

No mês do Natal, foram emitidas mais de 54.600 autodeclarações.

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O que é a Autodeclaração de Doença?

Trata-se de um mecanismo que existe em Portugal desde maio do ano passado que permite aos trabalhadores (do Estado ou de empresas privadas) justificar faltas por um período máximo de três dias, que não são remunerados. Não é necessário que sejam vistos por um médico de família ou que se desloquem a um centro de saúde. Qualquer pessoa pode solicitar um documento deste género, mas tem de o fazer sob compromisso de honra. A ADD está limitada a dois pedidos por ano. 

A esta medida, junta-se a que entra em vigor em março e que permite que as baixas de curta duração deixem de ser passadas exclusivamente por médicos de família.

Empresas falam em “uso abusivo”

Embora tenham sido criadas com propósito de aliviar a pressão sobre os cuidados de saúde primários, as Autodeclarações de Doença estão a deixar vários empregadores apreensivos. Recorde-se que, quando foi anunciada, grande parte dos parceiros sociais assinalaram o risco de utilização indevida do mecanismo.

Ao Expresso, chegaram relatos de constrangimentos em várias empresas e de alguns serviços da Administração Pública, sobretudo na última semana de 2023. Os responsáveis disseram que, em diversos casos, houve dificuldade em garantir a substituição de trabalhadores. O jornal ressalva, no entanto, que na semana em questão foi registado um pico de casos de gripe, que pode justificar o aumento de ADD emitidas nesses dias.

Contactada pelo Expresso, uma empresa especializada em direito laboral explica que a utilização indevida das Autodeclarações de Doença pode dar direito a despedimento por justa causa, se a empresa conseguir comprovar que o documento foi emitido sob argumento falso.

 

Estes são os principais fatores de risco de demência precoce

Recentemente, um estudo publicado no JAMA Neurology, conduzido pela Universidade de Exeter e Universidade de Maastricht, identificou fatores que podem desencadear casos precoces de demência, alguns surpreendentes.

A investigação analisou mais de 350 mil participantes com menos de 65 anos no Reino Unido para avaliar a demência de início precoce. Foram identificados 15 fatores comuns que contribuem para o desenvolvimento precoce da doença. Se alguns têm que ver com questões genéticas, muitos outros são modificáveis.

Os fatores de risco para a demência precoce

– Isolamento social
– Baixa escolaridade formal
– Estatuto socioeconómico inferior
– Ser portador de duas cópias do gene APOE (um marcador ligado ao risco de Alzheimer)
– Deficiência de vitamina D
– Deficiência auditiva
– Perturbação no consumo de álcool (consumo excessivo ou abstinência)
– Depressão
– Altos níveis de proteína C-reativa
– Fragilidade física
– Hipotensão ortostática (uma forma de pressão arterial baixa)
– Acidente vascular cerebral
– Diabetes
– Doença cardíaca

Embora alguns desses riscos não possam ser controlados – como fatores genéticos ou estatuto socioeconómico – a verdade é que há outros podem ser alterados por mudanças no estilo de vida. Para reduzir o risco de demência precoce, os especialistas sugerem fazer exercício físico regular. Uma simples caminhada de 10 minutos tem a capacidade de melhorar o humor, aumentar a energia e o estado de alerta mental. 

Também a alimentação assume um papel de suma importância. A dieta mediterrânea é a que reúne maior consenso entre os especialistas, que destacam vegetais de folhas verdes, salmão e mirtilos, ricos em vitaminas, ácidos graxos ómega-3 e antioxidantes com efeitos neuroprotetores.

Doença de Lyme: O impacto devastador de uma picada de carrapato

Embora a maioria dos casos de Lyme possa ser curada com um curso de antibióticos orais de 2 a 4 semanas, trata-se de uma doença invisível, muitas vezes diagnosticada de forma errada, o que desencadeia discussões intermináveis entre médicos, enquanto os pacientes aguardam tratamento. Alguns deles ficam presos por meses, ou até mesmo anos, com diversos sintomas, incluindo dor, fadiga, dificuldade de concentração e ataques de pânico.

Como é lidar com a doença de Lyme? A escritora premiada Porochista Khakpour, autora da memória ‘Sick’, compartilha sua jornada como paciente de longo prazo da doença.