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Clubes de Lisboa perto da hegemonia na Liga 3 de Futebol

A fase regular da Liga 3 já vai na segunda volta e, a apenas sete jornadas para do fim, o sucesso das equipas da Associação de Futebol de Lisboa é mais que evidente.

O terceiro escalão do futebol nacional passou a ter um modelo muito próprio que foi sofrendo pequenos ajustes até chegar ao modelo atual. Nas duas primeiras divisões nacionais de futebol em Portugal, há 18 equipas que disputam 34 jornadas. No final, somam-se os pontos de cada equipa e obtém-se uma classificação final.

Mas, na Liga 3, há duas séries com 10 equipas cada. A “Série A”, também conhecida como a série do Norte. E, depois, a “Série B”, conhecida como a do Sul. No final da fase regular, as equipas do Norte e do Sul misturam-se em função da classificação de cada clube.

Os quatro primeiros classificados seguem para o apuramento destinado à subida de divisão, enquanto os últimos seis de cada série disputam a manutenção. Assim, o primeiro e quarto classificados da Série A juntam-se ao segundo e ao terceiro classificados da Série B, e vice-versa.

Na fase de apuramento para a subida, todos os clubes começam com zero pontos. Enquanto que na fase de manutenção, os clubes transportam uma quota de pontos em função da classificação em que quem fez mais pontos começa com uma vantagem pontual em relação a quem fez menos.

Liga 3: A Série B ou Série Sul

Porque as Séries são divididas em função da distribuição geográfica dos clubes, as equipas da Associação de Futebol de Lisboa jogam sempre na Série B. E na presente edição de 2024/25, há quatro representantes do distrito de Lisboa: Belenenses, Sporting B, Atlético CP e 1º Dezembro.

Os quatro clubes competem com emblemas representantes das Associações de Futebol de Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco e Angra do Heroísmo.

Dessa forma, os clubes de Lisboa estão todos na luta pelas primeiras quatro posições que dão acesso à fase de subida. O Belenenses lidera com 19 pontos, seguido do Atlético com 18 pontos. Em quinto lugar está o Sporting B com 16 pontos, seguido do 1º Dezembro com 15 pontos.

Pelo meio, a Académica com 18 pontos e o Caldas com 17, procuram evitar que os quatro lugares de apuramento sejam todos ocupados por equipas da Associação de Futebol de Lisboa. Um cenário possível neste momento.

Naturalmente, será preciso esperar pelas 18 jornadas da fase regular (todas as equipas se defrontam duas vezes) para saber se o apuramento dos quatros clubes de Lisboa acontece ou não.

Contudo, o cenário de algo nunca antes vivido pela Associação de Futebol de Lisboa está bem vivo na Liga 3.

Texto: João Morais
Imagem: Facebook Liga 3

Lisboa sai reforçada na paragem para as seleções

Os cinco clubes da Associação de Futebol de Lisboa que disputam a Primeira Liga nacional conseguiram vencer ou, pelo menos, não perder e vão todos com maior conforto para a pausa internacional.

As habituais pausas para seleção são sempre um período propício às reflexões e aos balanços do trabalho dos clubes até ao momento. E a verdade é que Sporting, Benfica, Casa Pia, Estoril e Estrela saem deste fim de semana para encarar tudo o que falta da época com bons olhos e com esperança. Cada um deles à sua maneira.

A despedida de Amorim

O líder Sporting venceu em Braga por 4-2 num jogo muito sofrido que marca a despedida de Amorim dos leões. E teve de suar bastante para dar a volta a um jogo em que esteve a perder por dois golos de diferença na segunda parte.

Os jogadores que vieram do banco, sobretudo Hidemasa Morita, contribuiram bastante para igualar o melhor arranque da história do clube e manter o registo 100% vitorioso. Não houve golos de Viktor Gyokeres, mas houve do seu substituto natural Conrad Harder que vestiu a capa de herói nos minutos finais.

Benfica faz história no Clássico

No Estádio da Luz, o clássico entre Benfica e Porto acabou com uma goleada histórica das águias por 4-1 e, por isso, ganhando o jogo em atraso na Madeira ultrapassa os dragões na tabela e ascende aos lugares de acesso à Liga dos Campeões.

Depois de uma primeira parte bem disputada e com algum equilíbrio, a segunda parte foi totalmente o oposto. O Benfica cresceu pelas asas de Ángel Di María. Tal como é costume, o argentino trasncendeu-se num jogo de grande dimensão. Tomás Araújo e Álvaro Carreras também deram mais uma prova de qualidade na defesa de Bruno Lage e parecem ter agarrados os respetivos lugares.

Os outros clubes de Lisboa

Já em Pina Manique, o Casa Pia empatou a uma bola frente ao Farense e, embora não seja um excelente resultado, foi ligeiramente superior ao adversário e deixou bons indicadores para o futuro que aparenta ser tranquilo quando já soma 13 pontos em 11 jornadas, o que deixa os gansos no nono lugar da classificação.

Apesar de se ter visto a perder com um golo quase do meio campo de Elves Baldé, os gansos conseguiram empatar ainda na primeira parte por Cassiano e chegaram a ameaçar a reviravolta, sobretudo por Nuno Moreira. O extremo esquerdo do Casa Pia foi sempre o mais inconformado, mas a equipa de João Pereira acabaria mesmo por empatar e dar continuidade a uma época de estabilidade.

O Estoril também somou um empate caseiro, mas sem golos, frente ao AVS. Um ponto importante para uma equipa que tem tido bastante inconsistência exibicional e de resultados e consegue, assim, dar um pequeno passo para longe da luta pela manutenção. Os 10 pontos já conquistados vale-lhes o 12º lugar em 18 possíveis.

Apesar de ter tido mais posse de bola, os canarinhos foram sempre menos perigosos do que o adversário. Já com menos jogadores no boletim clínico, o Estoril pode começar a desenhar aquela que será a sua equipa base esta época. E o que fica, mais uma vez claro, é que terá Jordan Holsgrove no meio campo. O escocês especialista em bolas paradas continua a acrescentar algo mais a uma equipa que tem muito para crescer.

Por fim, mas não menos importante, o Estrela venceu o Nacional por 2-0 num jogo que pode ser decisivo nas contas finais do campeonato visto que ambos deverão lutar pela manutenção no primeiro escalão. Com esta vitória, o clube da Amadora sai da zona de despromoção e soma agora 9 pontos.

No entanto, os adeptos tricolores ainda temeram que a vitória não aparecesse quando já na segunda parte Jovane Cabral acertou na barra na conversão de uma grande penalidade. Os golos estavam guardados para o fim e para uma grande festa na Reboleira que contou com a frescura de Kikas na frente para explorar as costas da defesa madeirense. E foi mesmo ele que selou o triunfo dessa forma, já depois do golo de Paulo Moreira.

Texto: João Morais

Sporting é campeão. Marquês encheu para a festa

A festa terminou já depois das três da manhã, horas depois do jogo que o Sporting não jogou mas que lhe deu o título de campeão nacional de futebol da época 2023/2024. É a 20ª vez que o clube de Alvalade conquista o campeonato e os adeptos sportinguistas não faltaram à chamada para a festa.

Uma gigante e lisboeta praça do Marquês, porém pequena para as milhares de pessoas presentes. E houve espaço para tudo: Dança, música, um mic drop e algumas alfinetadas aos mais céticos. Rúben Amorim foi a estrela da noite. 

“Disseram que só ganharíamos campeonatos de 18 em 18 anos, que só ganhámos o campeonato porque não tínhamos público ou dizem que jamais seremos bicampeões outra vez. Vamos ver…“, disse o treinador do Sporting, mesmo antes de deixar cair o microfone.

Ruben Amorim conquista assim o segundo título de campeão nacional ao serviço do clube a duas jornadas do fim do campeonato. A última vez foi na época 2020/2021. No fim, feitas as contas, o Sporting arrisca ter um dos melhores registos de rendimento pontual de sempre.

Sporting dependia da prestação dos adversários.

Com a vitória dos leões frente ao Portimonense, um empate dos encarnados bastava para entregar o título, mas o Benfica foi a Famalicão, escorregou e perdeu por 0-2. A probabilidade matemática de ultrapassar o adversário cai assim por terra, quando faltam duas jornadas para terminar a Primeira Liga.

Puma Rodríguez e Zaydou Youssouf marcaram e garantiram a vitória do Famalicão, ainda que houvesse golos anulados para os dois clubes. Primeiro para o Benfica, logo aos três minutos. Depois, para a equipa da casa aos cinco. A sentença das águias chegou aos 85 minutos.

Os adeptos benfiquistas estiveram quase toda a partida em silêncio. O jogo chegou a estar interrompido, depois várias tochas terem sido lançadas para o relvado. O treinador encarnado, Roger Schmidt, foi alvo de insultos.

sporting_marques_02-300x200 Sporting é campeão. Marquês encheu para a festa

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sporting_marques_04-300x203 Sporting é campeão. Marquês encheu para a festa

Imagens: @SportingCP no “X”

Thinking Football Summit: “o maior fórum de discussão e reflexão do futebol profissional”

Entre os dias 7 e 9 de setembro, o Super Bock Arena foi palco da 2.ª edição do Thinking Football Summit (TFS). O pontapé de saída foi dado por Pedro Proença, Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), e Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto, com um discurso que descreveu o evento como sendo “o maior fórum de discussão e reflexão do futebol profissional alguma vez realizado em Portugal”.

A Grande Feira do Futebol Profissional contou com mais de 100 oradores, todos eles  profissionais da indústria, que abordaram temas da atualidade desportiva. A TejoMag marcou presença e assistiu ao debate de questões como gestão, análise de dados, marketing, liderança, saúde, inovação e planeamento estratégico.

Começando por fazer um balanço sobre a edição anterior, Pedro Proença afirmou que o “Thinking Football foi internacionalmente considerado um enorme sucesso”, fator que elevou a fasquia para este ano – “aumentou a nossa responsabilidade e vamos fazer ainda  melhor”. Refletiu, ainda, sobre a influência política, económica, social e cultural do desporto-rei, caracterizando-o como “um fenómeno multidimensional” e apelou a uma mudança no panorama português:

“Percebamos, de uma vez por todas, o enorme esforço que os clubes em Portugal fazem para serem internacionalmente competitivos, num país que tem pouco mais de 10 milhões de habitantes. Façamos todos um esforço para eliminar os obstáculos que aumentam as desigualdades face aos nossos concorrentes internacionais”.

No palco principal do evento, o TFS Stage, a experiência do adepto, relacionada diretamente com as suas emoções, foi tema de destaque. “Lembro-me de ir a estádios  desde criança e a experiência dessa altura para aquilo que temos hoje em dia, a nível de tudo aquilo que acontece antes, durante e depois do espetáculo desportivo, é inacreditável”, começou por referir o Fundador e CEO da agência de comunicação desportiva Empower Sports, Pedro Pinto. Atualmente, explicou, o objetivo dos eventos desportivos – que passa por ser também o propósito dos clubes, das federações e das marcas – “é reter as pessoas o máximo de tempo possível para se divertirem e para consumirem também”.  

“Trata-se do conceito de economia da experiência, desenvolvido por académicos de Harvard, segundo o qual a experiência do adepto é composta pela utilização do estádio, do palco e dos adereços, para criar algo diferente na sua viagem enquanto  espectador”. 

Borja Janariz Sánchez, Diretor Europeu de Vendas na empresa LG, partilhou da mesma opinião e sublinhou a mudança a que estamos a assistir, fruto de uma geração “que está a levar as instalações para uma direção diferente daquilo que conhecíamos”. Nesse sentido, destacou o investimento que alguns estádios estão a tentar fazer, “para trazer e manter os adeptos”, e potenciar, assim, uma relação mais interativa, através da tecnologia. 

Pensando numa indústria que está em rápida evolução, discutiu-se também o futuro do streaming desportivo. “A forma como cresci a ver o futebol morreu” – foi assim que Robbie Lyle, Fundador e CEO da Global Fan Network, deu início ao seu discurso. O jogo, transmitido pelas empresas televisivas que detêm os direitos, é consumido pelo espectador de um modo diferente, afirmou. Isto porque, para além do evento, que é mostrado na televisão, existe muito mais a acontecer,  como a antecipação do jogo e as conversas após o seu término.

“A dinâmica do futebol mudou muito, e a forma tradicional de apenas ver a televisão e obter todo o futebol através dela, mudou também”. 

Quem concordou com esta ideia foi Pierdamiano Tomagra, responsável pelo departamento digital da Serie A, a principal Liga de Futebol Italiana. O sucesso do streaming, neste momento, passa por “colocar o público no centro da experiência digital e criar um conteúdo que vá para além  do jogo”, esclareceu. Deu como exemplo o YouTube e as redes sociais e partilhou com a plateia uma perspetiva para o futuro: “é muito interessante ver que os media se transformam e se tentam adaptar. Acho que, em termos de transmissão em direto, isto  será crucial”.

“Há ferramentas que nos permitem [aos detentores de direitos] criar uma experiência ao vivo fantástica – com estatísticas e eventos relacionados com o jogo –, que tornam os adeptos coprotagonistas daquilo que estão a ver”. 

A verdade é que, durante o Thinking Football Summit, muito se falou de gestão, estratégia e novidade, mas também se deu destaque à liderança, em particular à feminina. Com um painel composto apenas por mulheres, ficou claro, pela voz de Helena Pires, que “o que marca a diferença é a competência, o profissionalismo e a dedicação”. A atual Diretora Executiva da Liga Portugal, associada ao Departamento de Competições, explicou que, outrora, já existiu uma equipa de Direção constituída somente por mulheres e realçou: “acho que a Liga é um caso diferenciador, onde aquilo que é tido em consideração é a capacidade de quem lá está”.

“A Liga tem, efetivamente, vindo a trabalhar no sentido de reconhecer as mulheres e de colocá-las, pela sua capacidade, volto a frisar, em posições de liderança”. 

Foi evidenciado o caso da Presidente do Rio Ave, Alexandrina Cruz, clube no qual trabalha há quase 19 anos. É a primeira mulher a liderar no principal escalão do futebol profissional e voltou a sublinhar que “a competência prevalece ao género”. Sofia Teles, que assume a Direção de Competições e Desporto da Associação de Futebol do Porto, referiu-se às oradoras do painel como “um exemplo para as raparigas mais novas”. Salientou que o panorama do futebol feminino tem ganho “outra dimensão, outra exposição e outra visibilidade”, e que “isso ajuda a abrir portas a muitas meninas que querem praticar a modalidade”. No entanto, embora o balanço seja positivo, reforçou que ainda há muito a fazer.

“Basta olharmos para as estruturas do futebol nacional e percebermos quantas mulheres estão naqueles lugares. Não são a maioria, nem são equivalentes, portanto enquanto não o forem, acho que há um caminho que tem de ser feito, e vai demorar o seu tempo”.

A próxima edição do Thinking Football Summit já tem datas marcadas e o evento estará de regresso entre os dias 12 e 14 de setembro de 2024. Os bilhetes já se encontram disponíveis e podem ser adquiridos a um preço especial, até ao dia 29 deste mês.

É por isto que não deves usar sites de streaming ilegal

A pirataria de conteúdo de streaming é cada vez mais um problema que afeta várias indústrias. Um dos setores mais afetados é o futebol, seja nos jogos da Liga Portuguesa ou da Liga dos Campeões. 

Ainda que várias associações de combate à pirataria tenham conseguido encerrar vários sites do género nos últimos anos, a verdade é que continuam a existir muitos outros. 

Assistir conteúdo pirateado acarreta uma série de consequências. Tal inclui não apenas o temido malware (vírus), mas também diversos tipos de esquemas e golpes. Portanto, aqui estão os principais pontos a serem considerados quando se trata dos riscos envolvidos.

É isto que pode acontecer quando recorres a streaming ilegal

Não é a primeira vez, nem será a última, que os sites que permitem ver jogos de futebol ilegalmente escondem malware. De facto, num estudo da empresa de cibersegurança Webroot, revelou que 92% destas páginas têm algum tipo de conteúdo malicioso.

Além de roubar dados pessoais, como nomes e informações bancárias, o malware presente nestes sites ilegais também representa uma ameaça à sua privacidade. Isto porque podem conseguir aceder aos teus dispositivos.

Sites de futebol pirata estão cada vez mais envolvidos em golpes e fraudes, geralmente por meio de subscrições de aplicações que, na realidade, são assinaturas mensais.

É crime. Assistir a jogos de futebol e om streams ilegais constitui uma violação dos direitos de autor. Tal prejudica a concorrência, a indústria do futebol e os próprios clubes.

A qualidade e confiabilidade dessas fontes ilegais geralmente deixam muito a desejar. Os jogos costumam ser transmitidos com baixa qualidade de imagem e as transmissões são propensas a interrupções.

Portanto, é crucial considerar todas estas questões quando decidir se deve ou não assistir a um jogo futebol de forma ilegal. Além dos riscos pessoais, é importante lembrar que a pirataria prejudica a indústria do entretenimento e a economia como um todo.