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Este é o pior hábito para uma noite de sono profunda

Se faz parte dos muitos milhões que sofrem de dificuldades para dormir, sabe o quão frustrante pode ser passar a noite em claro, revirando-se na cama, em vez de desfrutar de um sono profundo e reparador. Provavelmente, já experimentou de tudo, desde melatonina a chá calmante, ou até mesmo técnicas como recitar o alfabeto de trás para a frente.

Infelizmente, forçar o sono raramente é eficaz. O que realmente influencia a qualidade do sono são os hábitos diários, incluindo a alimentação, o exercício, a gestão do stress e a forma como passamos o tempo livre. De todos esses hábitos, um dos mais prejudiciais, segundo estudos científicos, é o uso de ecrãs à noite.

O que deve fazer para um sono reparador?

Embora já tenha ouvido que usar o telemóvel, computador ou ver televisão antes de dormir não é aconselhável, colocar isso em prática pode ser desafiador. Mesmo com filtros de luz azul, que reduzem o impacto da luz emitida pelos dispositivos, o conteúdo visualizado ainda pode prejudicar o sono, provocando respostas emocionais que dificultam o relaxamento.

O Dr. Brandon R. Peters, especialista em sono, recomenda limitar o tempo de ecrã duas horas antes de dormir. Em vez disso, sugere atividades mais tranquilas e aborrecidas, como ouvir música suave, praticar meditação ou ler um livro impresso. Além disso, estabelecer uma rotina noturna consistente pode ajudar a preparar a mente, criando uma antecipação natural do descanso. Guardar o telemóvel fora do quarto, como na cozinha, pode ser uma estratégia eficaz para evitar a tentação de usá-lo à noite e, assim, melhorar significativamente a qualidade do seu sono.

Afinal, usar telemóvel antes de ir dormir não é tão prejudicial como se pensava

Todos os estudos apontam para que passar muito tempo a fazer scroll no telemóvel antes de ir dormir é uma péssima ideia e pode arruinar uma boa noite de sono. Porém, uma investigação recente sugere que o cenário pode ser diferente. Assim sendo, a tecnologia antes de dormir pode não ser tão prejudicial quanto se pensava.

Os investigadores indicam que a sensibilidade à luz azul e à estimulação digital varia de pessoa para pessoa. Para alguns, usar ecrãs até tem o efeito de ajudar a adormecer. Outros, encontram na leitura de um livro físico o suficiente para ficarem acordados.

Shelby Harris, psicóloga clínica especializada em medicina comportamental do sono, disse ao Wall Street Journal: que é cada vez “mais evidente que a tecnologia, por si só, nem sempre é o problema. Precisamos de descobrir como adaptar as recomendações à pessoa”.

Prejudica? Sim, 10 minutos

A ideia de que a luz azul prejudica o sono baseia-se, em grande parte, num estudo de 2010 que sugeria que a luz brilhante dos ecrãs à noite poderia atrasar o ritmo circadiano. No entanto, investigações recentes contestam essas conclusões.

Um estudo publicado na revista Sleep Health da National Sleep Foundation investigou o uso do iPhone em jovens adultos antes de dormir e não encontrou diferenças significativas nos resultados do sono, independentemente do tipo de ecrã em questão: seja menos azulada, normal ou até sem o uso do smartphone.

Diversos estudos sugerem que a luz azul suprime a produção de melatonina, a hormona que promove o sono. Porém, os especialistas afirmam que esses efeitos não são tão extremos quanto se pensava, representando, no máximo, um atraso de 10 minutos devido ao uso do telemóvel.

Ainda assim, o ideal é mesmo que o seu quarto e, em particular a sua cama, sejam um espaço de descanso. Para tal, recomenda-se que se desligue de qualquer aparelho tecnológico pelo menos uma hora antes de se ir deitar.