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Hora de inverno regressa no final de outubro

Portugal continental, os Açores e a Madeira voltam a atualizar os relógios no final de outubro. A mudança de hora (para o chamado horário de inverno) acontece no dia 27. Assim, os relógios são atrasados 60 minutos quando chegarem às duas da manhã. Para os mais desatentos, significa mais tempo de descanso se a hora de despertar for a mesma de sempre.

A mudança para o horário de inverno ocorre sempre no último domingo de outubro. Em consequência disso, os dias passam a ter um período menor de luz e as noites passam a ser mais compridas. Assim, pelas 18h00 já estará de noite.

Nos Açores, o processo é idêntico mas acontece da uma da manhã para a meia-noite. Dessa forma, o pôr do sol deverá acontecer por volta das 19h00.

Mas a mudança de hora não ia terminar?

Sim. A discussão da mudança de hora esteve durante vários meses em debate entre os Estados-membros da União Europeia. Aliás, em 2018, vários países levantaram questões sobre a utilidade de adiantar e atrasar os relógios duas vezes por ano. O Governo, à época liderado por António Costa, mostrou-se contra a abolição.

Um ano depois, o Parlamento Europeu aprovou a mudança bianual da hora foi aprovada. A discussão nunca saiu do papel porque a decisão final deveria ter sido tomada em abril de 2020.

Até agora, não há indicações de quando é que o assunto voltará a ser debatido.

O que fazer até lá?

Algumas pessoas são mais sensíveis que outras à mudança de hora. Porém, existem alguns hábitos que podem ser adotados para facilitar o processo de mudança.

Ajustar gradualmente a hora de deitar, evitar sestas ou fazer exercício regular podem facilitar a transição para o horário de inverno. É igualmente importante limitar o consumo de cafeína e ajustar a hora de jantar.

IRS: Salários até 1.175€ livres de descontos em setembro e outubro

O Governo já publicou as novas tabelas de retenção na fonte para o Imposto sobre Rendimentos Singulares (IRS). Tal como o Ministério das Finanças tinha adiantado, os contribuintes teriam de ser compensados pelos descontos realizados a mais nos salários desde o início do ano, por ser uma descida com retroativos a janeiro.

Em setembro e outubro, todos os trabalhadores dependentes vão ver o valor líquido do salário subir. Na prática, o Estado vai devolver – em duas parcelas – todo o valor que foi pago a mais em IRS e que não está em conformidade com as novas tabelas de retenção na fonte. Acima de tudo, a meta é que todos passem a descontar menos a partir de novembro

Assim, todos os trabalhadores dependentes com salários até 1.175 euros brutos ficam isentos de pagamento deste imposto durante dois meses. A medida tem caráter extraordinário apenas para colocar em marcha o mecanismo de correção dos nove salários recebidos com as anteriores tabelas (oito meses + subsídio de férias).

Depois, a partir de novembro passam a ser aplicadas as novas tabelas de retenção na fonte, para fazer cumprir a descida do IRS votada no Parlamento. Os descontos voltam a incluir todos os rendimentos a partir dos 935 euros. No caso dos reformados, a partir dos 937 euros para não casados sem filhos. A isenção extraordinária nas pensões é aplicada até aos 1.202 euros brutos. Nessa altura, passam a ser aplicadas novas taxas inferiores às que estiveram em vigor entre janeiro e agosto.

As alterações foram aprovadas no Parlamento com os votos a favor do PS e do Chega e o PSD (no Governo) votou contra.

Salários com menos IRS. Mas quanto?

O Ministério das Finanças publicou alguns exemplos para explicar como será feito o cálculo do reajuste de salários em setembro/outubro e a partir de novembro.

Por exemplo: Um contribuinte solteiro sem filhos com um salário até 1.000 euros brutos descontava até agora 82 euros para IRS (à taxa de 8,2%). Em setembro e outubro passa a pagar zero mas em novembro e dezembro volta a descontar. Porém, a taxa de imposto desce para os 7,6% e passa a entregar ao Estado 76 euros. A poupança real será de apenas 8 euros.

Do mesmo modo, um trabalhador também solteiro sem filhos mas que aufere um ordenado de 1.500 euros brutos, descontava até agora 203 euros de IRS. Com o ajuste de setembro e outubro, vai pagar apenas 12 euros. Em novembro, volta a aproximar-se do que pagava antes (189 euros). A taxa cobrada era de 13,5% e passa para 12,6%.

No caso dos pensionistas e reformados, o período de ajuste de rendimentos pode estender-se até novembro

Quem ficou desempregado durante o ano de 2024 não terá direito a reembolso. Os trabalhadores que receberam aumentos salariais saem beneficiados, porque o fisco vai considerar que aqueles contribuintes obtiveram os novos rendimentos desde janeiro.

Todas os casos que não sofrerem ajustes agora, serão tratados em 2025, na campanha de apuramento de IRS.