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Portagens nas pontes sobre o Tejo voltam a subir em 2025

O novo ano vai trazer uma nova dor de cabeça para os utilizadores das duas travessias sobre o Tejo em Lisboa. Em 2025, o preço a pagar pelas portagens nas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama vai voltar a subir. Embora menores que as aplicadas no início deste ano, as tarifas já estão a ser calculadas e trazem mais peso para as carteiras dos portugueses. Os valores deverão ser divulgados pelo Governo até ao final do ano.

No entanto, tendo em conta a informação já disponível, é expectável que o aumento ronde os 5 e os 15 cêntimos por passagem nas diferentes classes da ligação entre Lisboa e Almada. Já no tabuleiro entre Lisboa e o Montijo, a subida deverá situar-se entre os 5 e os 25 cêntimos nas diferentes categorias de automóveis.

Estes números são apenas uma previsão quando aplicada a fórmula de atualização anual de preços. O cálculo consta do contrato de concessão assinado entre a Lusoponte e o Estado português. A atualização é feita em linha com a taxa de inflação homóloga de setembro, sem habitação. Ou seja, 1,86%.

Mas a esse valor é acrescentado 0,1%. Esta percentagem está prevista no regime excecional aprovado pelo Governo que impediu um aumento nas portagens superior a 10% em janeiro de 2023. Esse acréscimo será aplicado nas próximas atualizações anuais de tarifas. Por isso, espera-se que o aumento seja de 1.96% no próximo ano. A regra dos arredondamentos será igualmente aplicada.

A previsão de subida das portagens

Dessa forma, na classe 1 da Ponte 25 de Abril (que diz respeito à maioria dos veículos ligeiros) paga-se atualmente 2,10€ por passagem. De acordo com os dados disponíveis, os utilizadores podem passar a pagar 2,15€.

Na classe 2, o aumento poderá chegar aos 10 cêntimos (de 4,60€ para 4,70€). Na classe 3, espera-se uma subida de valor semelhante, passando assim a tarifa de 6,20€ para 6,30€. Por fim, na classe 4 (que abrange os pesados) o preço por passagem poderá subir 15 cêntimos (dos atuais 8,05€ para 8,20€).

Na Ponte Vasco da Gama, a classe 1 paga atualmente 3,20€ e o preço arrisca agravar-se para 3,25€. Na classe 2, a atualização pode chegar aos 15 cêntimos (7,15€ para 7,30€). No que diz respeito à classe 3, é esperada uma subida na ordem dos 20 cêntimos (de 10,55€ para 10,75€). Finalmente, na classe 4, está previsto o maior aumento. O preço por passagem pode subir 25 cêntimos (de 13,55€ para 13,80€).

Até ao fim do ano, o Governo divulga os valores definitivos com base na proposta de atualização apresentada pela Lusoponte.

Novo buzinão na ponte contra aumento dos combustíveis

A Associação dos Utentes da Ponte 25 de abril voltou à rua para protestar com um buzinão contra a nova subida do preço dos combustíveis. O aumento já estava previsto pelos analistas e confirma-se agora. Na semana de 23 a 29 de setembro, o litro de gasolina vai ficar 1,5 cêntimos mais caro e o gasóleo sobe aproximadamente meio cêntimo nos postos de abastecimento.

Assim, o buzinão voltou a acontecer, impulsionado por Aristides Teixeira, membro da direção da Associação que, há vários anos, se coloca na b, em Almada,  para incentivar os condutores a buzinar pelas causas defendidas.

“Hoje temos um senhor chamado Luís Montenegro que nos bate à porta e nos apresenta cada vez mais prestações. A última é a taxa sobre o carbono para a engorda da agência funerária que nos governa. Esta taxa vem impedir que, sempre que o barril de petróleo desce, tenhamos uma redução no preço dos combustíveis. Isto tem efeitos diretamente no custo de vida e, por isso, afeta todos”, afirma Aristide Teixeira, em entrevista à SIC Notícias.

A Associação dos Utentes da Ponte apela à abolição da taxa de carbono. A ideia será permitir reduções significativas no preço tanto da gasolina como do gasóleo. No passado, Aristide Teixeira já havia apresentado uma proposta para baixar em 50 cêntimos o preço dos combustíveis, mas o Governo não respondeu.

Buzinão contra a taxa de carbono

Mais que um protesto contra o aumento do preço dos combustíveis, o buzinão é também uma contestação contra as recentes mexidas na taxa de carbono que, desde final de agosto anularam, por duas vezes, descidas esperadas no gasóleo e na gasolina.

O Governo avançou com o descongelamento da taxa, fixada pelo anterior executivo em 2023 para fazer face ao aumento galopante do preço dos combustíveis. A taxa de carbono foi alterada três vezes seguidas e a descida dos preços não acompanhou as previsões.

Desta vez, o Governo não mexeu no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos mas ainda deverá fazê-lo, uma vez que a taxa de carbono ainda não foi totalmente descongelada.

Os analistas aguardam que a referida taxa volte a mexer quando houver uma nova tendência de descida do preço do diesel e da gasolina.

Novos aumentos para breve

No final do ano, os utilizadores da ponte 25 de abril poderão contar com um novo aumento do preço das portagens

Ainda não se sabe quanto, mas o contrato de concessão entre o Estado e a Lusoponte (concessionária das duas pontes sobre o Tejo)  prevê atualizações em linha com a taxa de inflação de setembro. De qualquer maneira, a fórmula utilizada implicará um aumento mínimo de cinco cêntimos.

Morreu Mário Pardo, o português que desafiava todas as alturas

Morreu o paraquedista português Mário Pardo, aos 63 anos. O conhecido base jumper e instrutor de queda livre estava internado no hospital de Santa Maria, em Lisboa. Segundo o Correio da Manhã, foi vítima de uma complicação gerada por uma infeção pelo vírus da dengue.

A notícia foi primeiramente avançada na página ‘Boinas Verdes e Pára-quedistas’, no Facebook e, mais tarde, confirmada por pessoas próximas.

Referência maior do paraquedismo nacional e internacional, exímio praticante e instrutor de queda livre, de tandem e igualmente uma verdadeira referência mundial de saltos de base jumping, o primeiro português neste tipo de saltos. Cumpriu o serviço militar nas Tropas Pára-quedistas, tem o brevet paraquedista n° 19406, Curso 109 de 1981”, lê-se na publicação.

As marcas de Mário Pardo, o homem que desafiou tudo

Símbolo do paraquedismo e da atividade de queda livre dentro e fora de fronteiras, Mário Pardo ficou igualmente conhecido por representar Portugal em várias competições. Mas foram os icónicos saltos que o tornaram ainda mais famoso.

Aliás, um dos episódios mais conhecidos aconteceu em 2005 quando saltou do tabuleiro da ponte 25 de abril, a partir de um camião em movimento. Pouco depois, em 2009, repetiu o feito, já com autorização. Em contrapartida, atirou-se do ponto mais alto da estrutura.

Numa entrevista ao Diário de Notícias, em 2018, disse: “Eu olho para uma ponte e penso: “era giro saltar daqui”, depois vejo um prédio e penso: “dava para saltar daqui”. A Ponte 25 de Abril é a da minha cidade e não podia escapar.

“Na Ponte não é possível andar a pé, portanto se eu fosse a pé estaria a infringir uma lei e por isso fui um pouco mais criativo e meti-me em cima de um camião. Foi preciso planear. Passei inúmeras vezes por cima e por baixo para avaliar não só o salto, como a amaragem”, disse ao DN. 

Em 2014, surpreendentemente, saltou do Padrão dos Descobrimentos, também em Lisboa. Todos os saltos foram registados em vídeo e publicados no Youtube.

“O céu não é o limite. É o ponto de partida”

Em outras palavras, Mário Pardo era um verdadeiro “homem-pássaro”. Eternizou-se sobretudo com a frase “O céu não é o limite. É o ponto de partida”, e justificou-o.

“Achei que devia reinventar esse conceito. Para mim o céu não era o limite, era o ponto de partida. Não é só uma frase gira, tem um significado real. Os limites podem sempre ser empurrados um pouquinho. O que entendemos hoje como limite não o é, é o ponto de partida para chegar mais além.” terminou Mário Pardo, em entrevista ao Diário de Notícias.

Fotografia: Facebook Boinas Verdes e Pára-quedistas