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Lisboa sai reforçada na paragem para as seleções

Os cinco clubes da Associação de Futebol de Lisboa que disputam a Primeira Liga nacional conseguiram vencer ou, pelo menos, não perder e vão todos com maior conforto para a pausa internacional.

As habituais pausas para seleção são sempre um período propício às reflexões e aos balanços do trabalho dos clubes até ao momento. E a verdade é que Sporting, Benfica, Casa Pia, Estoril e Estrela saem deste fim de semana para encarar tudo o que falta da época com bons olhos e com esperança. Cada um deles à sua maneira.

A despedida de Amorim

O líder Sporting venceu em Braga por 4-2 num jogo muito sofrido que marca a despedida de Amorim dos leões. E teve de suar bastante para dar a volta a um jogo em que esteve a perder por dois golos de diferença na segunda parte.

Os jogadores que vieram do banco, sobretudo Hidemasa Morita, contribuiram bastante para igualar o melhor arranque da história do clube e manter o registo 100% vitorioso. Não houve golos de Viktor Gyokeres, mas houve do seu substituto natural Conrad Harder que vestiu a capa de herói nos minutos finais.

Benfica faz história no Clássico

No Estádio da Luz, o clássico entre Benfica e Porto acabou com uma goleada histórica das águias por 4-1 e, por isso, ganhando o jogo em atraso na Madeira ultrapassa os dragões na tabela e ascende aos lugares de acesso à Liga dos Campeões.

Depois de uma primeira parte bem disputada e com algum equilíbrio, a segunda parte foi totalmente o oposto. O Benfica cresceu pelas asas de Ángel Di María. Tal como é costume, o argentino trasncendeu-se num jogo de grande dimensão. Tomás Araújo e Álvaro Carreras também deram mais uma prova de qualidade na defesa de Bruno Lage e parecem ter agarrados os respetivos lugares.

Os outros clubes de Lisboa

Já em Pina Manique, o Casa Pia empatou a uma bola frente ao Farense e, embora não seja um excelente resultado, foi ligeiramente superior ao adversário e deixou bons indicadores para o futuro que aparenta ser tranquilo quando já soma 13 pontos em 11 jornadas, o que deixa os gansos no nono lugar da classificação.

Apesar de se ter visto a perder com um golo quase do meio campo de Elves Baldé, os gansos conseguiram empatar ainda na primeira parte por Cassiano e chegaram a ameaçar a reviravolta, sobretudo por Nuno Moreira. O extremo esquerdo do Casa Pia foi sempre o mais inconformado, mas a equipa de João Pereira acabaria mesmo por empatar e dar continuidade a uma época de estabilidade.

O Estoril também somou um empate caseiro, mas sem golos, frente ao AVS. Um ponto importante para uma equipa que tem tido bastante inconsistência exibicional e de resultados e consegue, assim, dar um pequeno passo para longe da luta pela manutenção. Os 10 pontos já conquistados vale-lhes o 12º lugar em 18 possíveis.

Apesar de ter tido mais posse de bola, os canarinhos foram sempre menos perigosos do que o adversário. Já com menos jogadores no boletim clínico, o Estoril pode começar a desenhar aquela que será a sua equipa base esta época. E o que fica, mais uma vez claro, é que terá Jordan Holsgrove no meio campo. O escocês especialista em bolas paradas continua a acrescentar algo mais a uma equipa que tem muito para crescer.

Por fim, mas não menos importante, o Estrela venceu o Nacional por 2-0 num jogo que pode ser decisivo nas contas finais do campeonato visto que ambos deverão lutar pela manutenção no primeiro escalão. Com esta vitória, o clube da Amadora sai da zona de despromoção e soma agora 9 pontos.

No entanto, os adeptos tricolores ainda temeram que a vitória não aparecesse quando já na segunda parte Jovane Cabral acertou na barra na conversão de uma grande penalidade. Os golos estavam guardados para o fim e para uma grande festa na Reboleira que contou com a frescura de Kikas na frente para explorar as costas da defesa madeirense. E foi mesmo ele que selou o triunfo dessa forma, já depois do golo de Paulo Moreira.

Texto: João Morais

Rúben Amorim: Dos palcos de Lisboa para o mundo

É o assunto do momento no futebol português. A ida de Rúben Amorim para um dos maiores emblemas do futebol mundial está a dar que falar. Porém, a fase complicada que o Manchester United vive desportivamente também faz correr muita tinta na imprensa da especialidade.

Antes da partida para Manchester, o técnico português termina o percurso ao serviço do Sporting, num último jogo contra o SC Braga, onde venceu o primeiro título como treinador (Taça da Liga 2019/20). Mas, a história de Amorim começou muito antes, por diversos cantos da cidade de Lisboa.

As origens de Rúben Amorim

Nascido em Vila Franca de Xira a 27 de janeiro de 1985, Rúben Amorim ingressou no mundo do futebol com apenas nove anos, quando começou a treinar na Academia do Benfica. Apesar de ser o clube do coração e ter o sonho de jogar pelo Benfica, viria a sair da academia benfiquista aos 17 anos, não conseguindo resistir à habitual seleção natural nos escalões de formação dos clubes de maior dimensão.

No meio desse trajeto adolescente, jogou ainda dois anos no Clube Atlético Cultural da Pontinha e cerca de meio ano no Ginásio Clube de Corroios, na margem sul do Tejo.

Seguiu depois para o Belenenses, onde fez os últimos dois anos de formação como júnior e onde acabaria por se lançar a nível sénior. O clube do Restelo foi também uma grande rampa de lançamento para se afirmar nas seleções jovens. Somou, ao todo, 37 internacionalizações, bem mais do que os 14 jogos que haveria de fazer na seleção principal.

No Belenenses, afirmou-se como um médio-centro inteligente e tecnicamente dotado até atingir o nível que, em 2008, lhe valeria um bilhete de regresso ao Benfica. O sonho adiado concretizou-se e foi recheado de sucessos. Chegou a uma final europeia e conquistou 10 títulos, incluindo três campeonatos nacionais pelas águias.

Mas, nem tudo foram rosas para o futuro treinador do Manchester United. Adaptações que o faziam jogar em posições que não gostava, lesões muito complicadas, dois empréstimos ao Braga e, por fim, um empréstimo para o Al-Wakrah do Qatar, em 2015. Nessa altura, estava num nível físico que já não servia para os grandes palcos. Foi, por isso, o marco final da carreira como jogador.

O peso de Lisboa

A capital portuguesa marcou a carreira de jogador de Rúben Amorim, mas também a que viria a ter como treinador.

No verão de 2018 em Pina Manique, Rúben Amorim começava a treinar o Casa Pia AC. Na altura, militava no terceiro escalão do futebol português como estagiário no papel mas, na prática, como líder principal.

O sucesso chamou à atenção do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. O treinador acabou multado e suspenso por um ano devido à falta de habilitações. Rúben saiu a meio da época. No entanto, o Casa Pia acabou por subir à Segunda Liga e o castigo foi retirado.

A ascensão de uma estrela

Na época seguinte, começou a ascensão meteórica de Amorim. Em 2019/20, volta a Braga para treinar a equipa B. Mas acaba por ser promovido à equipa principal poucos meses depois. Em março de 2020 – dias antes do início da pandemia de covid-19 – assina pelo Sporting.

Volta a Lisboa para, depois de muitas dúvidas e críticas, provar e superar todo o potencial que lhe era apontado no grande rival do seu clube de infância.

Entre alguns altos e baixos, Amorim fez o seu caminho por mais um clube de Lisboa. E este caminho foi sem dúvida o mais espetacular. Acaba o trajeto como um dos maiores e melhores treinadores da história dos leões e, acima de tudo, virou para melhor um clube que estava completamente do avesso. Devolveu esperança aos adeptos, venceu cinco títulos e elevou o clube a um patamar raramente visto em Alvalade nos últimos 50 anos.

São muitos os clubes de Lisboa que moldaram e influenciaram aquela que é uma das maiores personalidades do momento em Portugal e na Europa. Um lisboeta também ele que, agora, como muitos outros, vai procurar provar o que vale lá fora.

Texto: João Morais
Imagem: Facebook Sporting CP

Amorim de saída do Sporting. United cobre cláusula de 10 milhões

Rúben Amorim está de saída do Sporting. O treinador dos verde e brancos estará de partida para o Manchester United. O clube inglês anunciou a intenção de contratar o técnico português e, dessa forma, cobrir a cláusula de rescisão milionária prevista no contrato.

“O Manchester United FC manifestou interesse em contratar o treinador Rúben Amorim, tendo o Conselho de Administração da Sporting SAD remetido para os termos e condições previstos no contrato de trabalho em vigor entre a Sociedade e o treinador, em concreto para a respetiva cláusula de rescisão e para o valor de 10 milhões de euros“, explica o Sporting em comunicado enviado à CMVM.

Assim, deverá fecha-se o ciclo Amorim no Sporting. Aos 39 anos, o treinador prepara-se para abandonar o clube a meio da época depois de ter ganho o último campeonato. Recorde-se que Rúben Amorim foi duas vezes campeão pelo Sporting. O primeiro título remonta é época 2020/2021.

Além disso, para trás ficam as passagens pelo Casa Pia AC e pelo SC Braga. Além dos troféus do campeonato, no percurso pessoal estão ainda três Taças da Liga e uma Supertaça Cândido Oliveira. 

Rúben Amorim é natural de Lisboa, tendo começado a carreira de treinador no Casa Pia AC, na temporada 2018/2019. Na época seguinte ingressou no SC Braga, na equipa B e no início de 2020 assumiu o comando técnico da equipa principal bracarense, tendo tido impacto imediato refletido na conquista de uma Taça da Liga.

Com Amorim de fora, quem pode entrar?

João Pereira é o substituto escolhido pelo Sporting para dirigir a equipa técnica até ao final da época, se Amorim abandonar o comando técnico, avança a SIC Notícias

O atual treinador da equipa B já seria o sucessor natural. Por isso, a escolha do clube pode ser encarada como “estratégica”. João Pereira poderá dar continuidade ao legado do ex-treinador verde e branco. 

O interesse do Manchester United pelo português já não era novo. A escolha (e o pagamento da cláusula milionária) acontece agora após o despedimento do holandês Erik Ten Hag.

Imagem: Facebook Sporting CP

Sporting é campeão. Marquês encheu para a festa

A festa terminou já depois das três da manhã, horas depois do jogo que o Sporting não jogou mas que lhe deu o título de campeão nacional de futebol da época 2023/2024. É a 20ª vez que o clube de Alvalade conquista o campeonato e os adeptos sportinguistas não faltaram à chamada para a festa.

Uma gigante e lisboeta praça do Marquês, porém pequena para as milhares de pessoas presentes. E houve espaço para tudo: Dança, música, um mic drop e algumas alfinetadas aos mais céticos. Rúben Amorim foi a estrela da noite. 

“Disseram que só ganharíamos campeonatos de 18 em 18 anos, que só ganhámos o campeonato porque não tínhamos público ou dizem que jamais seremos bicampeões outra vez. Vamos ver…“, disse o treinador do Sporting, mesmo antes de deixar cair o microfone.

Ruben Amorim conquista assim o segundo título de campeão nacional ao serviço do clube a duas jornadas do fim do campeonato. A última vez foi na época 2020/2021. No fim, feitas as contas, o Sporting arrisca ter um dos melhores registos de rendimento pontual de sempre.

Sporting dependia da prestação dos adversários.

Com a vitória dos leões frente ao Portimonense, um empate dos encarnados bastava para entregar o título, mas o Benfica foi a Famalicão, escorregou e perdeu por 0-2. A probabilidade matemática de ultrapassar o adversário cai assim por terra, quando faltam duas jornadas para terminar a Primeira Liga.

Puma Rodríguez e Zaydou Youssouf marcaram e garantiram a vitória do Famalicão, ainda que houvesse golos anulados para os dois clubes. Primeiro para o Benfica, logo aos três minutos. Depois, para a equipa da casa aos cinco. A sentença das águias chegou aos 85 minutos.

Os adeptos benfiquistas estiveram quase toda a partida em silêncio. O jogo chegou a estar interrompido, depois várias tochas terem sido lançadas para o relvado. O treinador encarnado, Roger Schmidt, foi alvo de insultos.

sporting_marques_02-300x200 Sporting é campeão. Marquês encheu para a festa

sporting_marques_03-300x200 Sporting é campeão. Marquês encheu para a festa

sporting_marques_04-300x203 Sporting é campeão. Marquês encheu para a festa

Imagens: @SportingCP no “X”