App CTT já permite subscrever Certificados de Aforro

Já está disponível a nova funcionalidade na aplicação CTT para os Certificados de Aforro. A partir de agora, o smartphone já pode ser utilizado para gerir uma conta e, por exemplo, subscrever novas unidades de aforro, além das que já estão investidas.

“A função Aforro Digital permite subscrever e reforçar os certificados de aforro. De forma simples, rápida e segura, através da aplicação dos CTT, em contas aforro já existentes“.

A nova funcionalidade da app só pode ser utilizada por quem já tiver uma conta Aforro aberta. Para a abertura de conta continua a ser obrigatória a deslocação a um balcão dos CTT. Também não é possível resgatar ou pedir reembolso através da aplicação.

Para consulta da conta aforro na aplicação, será pedida uma verificação (única) de identidade através da Chave Móvel Digital. Pode demorar algumas horas até que a funcionalidade fique totalmente operacional. A partir daí, o acesso será automático. Para quem tem um smartphone com desbloqueio através de leitura facial, fica adicionada uma forma de segurança no acesso.

Até agora, já era possível subscrever e reforçar Certificados de Aforro na internet através das páginas da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública ou, mais recentemente, através do Banco BIG.

Apesar de existir esta nova forma de gestão dos Certificados, todas as regras de resgate ou reembolso antecipado se mantém. Assim como o regulamento referente à captação dos Certificados de Aforro em caso de morte do titular.

Certificados de Aforro dos CTT em queda

Os Certificados de Aforro continuam a ser uma boa opção de investimento com capital garantido, mas já tiveram tempos melhores

Tornaram-se um produto muito requisitado após a subida das taxas de juro, nomeadamente da taxa Euribor a três meses. A taxa chegou a ultrapassar os 4% em novembro de 2023. Em última análise, vários aforristas chegaram a ver o investimento valorizar mais que isso, se incluídos os prémios de permanência.

Porém, perante a elevada procura, o anterior Governo alterou as regras dos Certificados de Aforro e diminuiu o teto máximo de investimento (para 2,5%), os prémios de permanência e as taxas associadas. Além disso, com a subida das remunerações dos bancos sobre os depósitos a prazo, as subscrições de aforro recuaram.

Em maio, houve mesmo subscrições líquidas negativas de quase quatro milhões de euros. Há sete meses que o volume de investimento não é maior que os resgates e reembolsos.

Sérgio Aleluia
Sérgio Aleluia
sergio.aleluia2013@gmail.com

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