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Author Archive by Sérgio Aleluia

Baixas deixam de ser passadas apenas por médicos de família

As baixas médicas vão deixar de ser passadas exclusivamente por médicos dos cuidados de saúde primários e vão ser alargadas a um número superior de emissores. O Governo decidiu mexer no procedimento para garantir uma resposta mais adequada para todos os utentes. O decreto-lei já foi publicado em Diário da República e entra em vigor a 1 de março.

Em comunicado, o ministério da Saúde explica que a ideia é desburocratizar algo que representava “uma pressão adicional sobre os serviços de saúde”.

As baixas que, até agora, eram emitidas só por médicos de família, passam a ser disponibilizadas diretamente através dos serviços de urgência dos hospitais, nos consultórios e unidades de saúde do setor privado e no setor social, que abrange as Misericórdias.

A certificação da incapacidade temporária para o trabalho é efetuada através de transmissão electrónica.

Mudanças nas baixas para outras doenças

Os certificados de incapacidade temporária para o trabalho têm, por norma, uma duração entre os 12 e os 30 dias. Mas há exceções que o executivo vem agora clarificar, por entender que os limites estão desajustados.

O prazo das baixas médicas relativas a doenças oncológicas, acidentes vasculares cerebrais e doenças cardíacas passa de 30 para 90 dias. Em situações de pós-operatório podem ser prolongadas de 30 para 60 dias. Em caso de diagnóstico de tuberculose, o período inicial de baixa pode ser estendido pelo médico até 180 dias.

Autodeclaração de doença

Em maio do ano passado entrou em vigor a primeira medida da reforma dos mecanismos de certificação de incapacidade, tendo as baixas de curta duração (até três dias) passado a ser feitas em regime de autodeclaração de doença.

Desde então já foram emitidas 303.700 autodeclarações de doença, que dispensaram a apresentação de atestado médico.

Do número total de autodeclarações, 175.400 foram solicitadas por mulheres e 128.300 por homens. A aplicação móvel SNS 24 foi utilizada para processar a maioria dos pedidos.

 

Saiba se tem direito à devolução das propinas

O Governo chama-lhe “prémio salarial” e serve para recompensar os jovens que optam por seguir o ensino superior e, ao mesmo tempo, contribuir para valorizar os seus rendimentos se decidirem ficar a trabalhar em Portugal. 

A medida está inscrita no Orçamento do Estado desde ano e junta-se a outras como o reforço do IRS Jovem, a gratuitidade dos passes para transportes públicos e o reforço dos apoios ao alojamento para estudantes.

Há, naturalmente, requisitos para ser beneficiário. A devolução das propinas para recém-licenciados e para mestres terá de ser pedida e pode aplicar-se ainda aos que já terminaram os cursos.

 

A quem se destina o apoio?

– Jovens trabalhadores até aos 35 anos, com grau de licenciado ou mestre (ou equivalentes fora do território nacional), com rendimentos declarados em sede de  IRS e residentes em Portugal;

– Licenciatura ou mestrado concluídos nos anos de 2023 e seguintes;

– É obrigatório ter situação tributária regularizada junto da Segurança Social e ter rendimento oriundo de trabalho por conta de outrem ou independente (categorias A ou B).

 

Que valores vai receber? Por quanto tempo?

– Os montantes são anuais e serão pagos pela Autoridade Tributária e Aduaneira. 

– O prémio salarial é pago durante o número de anos equivalentes ao ciclo de estudos conducente à atribuição de cada grau académico, desde que se verifiquem os requisitos de atribuição;

697€ por ano no caso dos recém-licenciados e de 1.500€ para quem concluiu o mestrado;

– Os valores do prémio salarial não contam para o cálculo de apuramento do IRS nem para as contribuições para a Segurança Social.

 

Preenche os requisitos. Como vai receber?

– Após concluir a licenciatura ou o mestrado, é obrigatório solicitar a atribuição do respetivo prémio salarial através de um formulário eletrónico (ainda não disponível);

– O pagamento é feito por transferência bancária, por abate ao IRS. Ou seja, os valores serão entregues aos jovens trabalhadores após a validação da declaração.

– É importante verificar se o IBAN está atualizado no Portal das Finanças.

 

E quem terminou o curso antes de 2023?

– Estão incluídos na medida os jovens trabalhadores que tenham concluído as licenciaturas ou mestrados antes de 2023, desde que não tenham passado mais anos de trabalho do que de estudo;

– “Os beneficiários que tenham concluído um grau académico elegível em ano anterior a 2023 podem beneficiar do prémio salarial desde que o número de anos subsequente à atribuição daquele grau académico seja inferior ao número de anos equivalentes ao ciclo de estudos respetivo”;

– “Os beneficiários podem receber o prémio salarial pelo número de anos remanescente”.

 

Dívidas para pagar dívidas. Há famílias com 20 créditos acumulados

São cada vez mais os portugueses a passar dificuldades financeiras e o acesso ao crédito – mesmo que mais dificultado – está a tornar a vida de muitas famílias verdadeiramente insustentável. A DECO volta a alertar para a situação e faz um retrato preocupante.  Sobretudo nos últimos dois anos, desde que a crise inflacionista atingiu o país.

“Estamos a encontrar muitas famílias com muitos créditos, o que não acontecia há uns anos. Com 20 empréstimos, com muitos cartões de crédito e isso está a acontecer na tentativa de resolver o problema”, explica Ana Passos, da DECO, à SIC Notícias.

Muitas famílias têm-lo feito para garantir liquidez e amortizar empréstimos mais antigos. Além de não estarem a utilizar dinheiro próprio, estão a comprometer-se com o pagamento de outras dívidas e mais juros. Nesses casos, o efeito “bola de neve” pode ser uma realidade se não forem analisados todos os prós e contras.

Há opções: pedir a renegociação ou optar pelo crédito consolidado, por exemplo.

“Muitas famílias têm utilizado o crédito ao consumo para pagar outros créditos, por dificuldades financeiras. E isso vai dificultar ainda mais a vida das famílias”, alerta Ana Passos.

 

Pedir ajuda? Muitos já o fizeram

 

É na classe média que existem mais casos de agregados a pedir ajuda. De acordo com a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado (RACE), em declarações ao Jornal de Notícias, o maior número de pedidos vem de mulheres solteiras e com rendimentos abaixo dos 1.000 euros/mês.

Em 2022, a RACE moderou quase 700 casos de renegociação de dívidas junto de instituições bancárias ou de crédito. O número disparou em 2023: só no primeiro semestre foram 933.

 

Já validou as faturas do ano passado? Atenção aos prazos

Tome nota: 26 de fevereiro. É a data limite definida pelo Governo para poder validar todas as faturas com o seu número de contribuinte ou inserir outras que não tenham entrado automaticamente no sistema do fisco.

Através das redes sociais, a Autoridade Tributária e Aduaneira já comunicou que a validação de faturas deve ser devidamente efetuada para que todos os documentos possam constar nas contas de apuramento do Imposto sobre Rendimentos Singulares (IRS).

Ao validar corretamente as faturas, poderá otimizar o reembolso. Isto, claro, se estiver nas condições para reaver parte do imposto que pagou ao Estado ao longo do ano. É importante lembrar que, se não é reembolsado, significa que não descontou a mais.

 

Como fazer?

O processo é simples e a explicação já está disponível em vídeo no Youtube da AT. A validação de faturas pode ser feita através do Portal das Finanças e pela aplicação E-fatura. Ao aceder, vai encontrar a lista de faturas pendentes. São essas que terá de validar, uma vez que o sistema não consegue filtrar automaticamente a que setor de atividade pertencem.

Depois, deverá acrescentar também se a despesa aconteceu no âmbito da atividade profissional (serve essencialmente para trabalhadores independentes e empresas) e validar.

 

E se não validar?

As faturas não validadas perdem valor e não contam para o apuramento do IRS. 

Atenção: Não deixe tudo para a última. Normalmente o site das finanças sobrecarrega nos últimos dias disponíveis e o processo de validação torna-se mais lento.

Outros prazos

15 de fevereiro é outra data a ter em conta. É até este dia que terá de comunicar ao Estado qualquer alteração ao seu agregado familiar, nomeadamente nascimentos, óbitos, divórcios ou quando um filho completar 26 anos de vida.

 

Música e duas galinhas. Assim se celebram os 25 anos do Euro

A Comissão Europeia está ao rubro no Instagram desde que lançou a mais recente publicação em vídeo. Muitos internautas foram surpreendidos e alguns até duvidaram de que fosse verdade. Mas foi a própria conta oficial da Comissão a responder… com recurso a gifs, memes e algumas perguntas.

Este ano, o Euro celebra um quarto de século de vida e a Comissão Europeia decidiu celebrar o aniversário da moeda única com um Reel insólito. No vídeo, são mostradas duas galinhas a dançar ao som de “Rock This Party”, de Bob Sinclair. Ao fundo, um grande “25” sobre fundo amarelo e a frase “É tempo de celebrar os 25 anos do Euro”.

 

A inspiração

 

Não se sabe bem de onde partiu a ideia para a música inserida no vídeo, mas a utilização das duas galinhas tem como inspiração vários vídeos que se tornaram virais na rede social ‘Tik Tok’. Para essas publicações foram utilizadas músicas de diversos artistas. A adaptação do vídeo para a publicação da Comissão Europeia já foi classificada por vários internautas como “o melhor reel de sempre”.

 

Os comentários… e as respostas

 

O vídeo já recebeu milhares de comentários, mas há um que se destaca. “Não acredito que a página de Instagram oficial da Comissão Europeia esteja a fazer memes”. A resposta ao comentário não tardou a chegar com um gif de uma outra galinha a dançar.

No texto da publicação, a Comissão Europeia reforçou que, desde que foi fundado, o Euro “tem sido um farol de estabilidade e prosperidade”, que já permitiu conectar “quase 350 milhões de pessoas”.

 

Viagens grátis? É burla, diz Metro de Lisboa

É o próprio Metropolitano de Lisboa que está a denunciar o caso. Através da rede social X – antigo Twitter – a empresa está a dar conta de um esquema de burla a circular no Facebook. Nessa página, é utilizado o nome e o logotipo do Metro.

Segundo a publicação, os 12 meses de viagens grátis podem ser obtidos através do pagamento de dois euros. Mostra também fotografias de passes “Viva” com a inscrição em português do Brasil: “Cartão de Viagens grátis no Metrô por 12 meses”. Existem outras publicações semelhantes na mesma página que contam já com dezenas de comentários.

 

O que diz o Metropolitano de Lisboa

“Tenha cuidado com esta burla. Se vir alguma destas imagens nas suas redes sociais, não clique. São falsas. Para colmatar este problema, denuncie a página e apresente queixa na PSP”, escreve o Metro no “X”.

Tire só um dia de férias e descanse quatro. Descubra como

No momento de decidir quais os dias de férias a marcar, estar atento ao calendário é meio caminho andado para garantir algum descanso extra durante todo o ano. Há vários fatores a ter em conta, mas se for um trabalhador que goze feriados e fins de semana, há formas muito práticas de garantir mais tempo livre com menos dias úteis marcados para o fazer. Se aproveitar as pontes, melhor ainda.

 

Marque um dia e goze quatro

São apenas três as oportunidades que tem durante este ano:

– Peça ao seu empregador para lhe dar o dia 26 de abril e aproveite mais três dias em casa (o dia da Liberdade, a 25 de abril, e o fim de semana de 27 e 28 do mesmo mês);

– Se marcar o dia 31 de Maio, pode ficar quatro dias sem trabalhar (neste caso, o feriado do Corpo de Deus, a dia 30, e o fim de semana de 1 e 2 de junho);

– Por último, tire apenas 16 de agosto como dia de férias e usufrua de quatro dias de descanso (o feriado da Assunção de Nossa Senhora, a 15, e o fim de semana de 17 e 18).

 

Marque três dias e descanse nove

É uma oportunidade única e que enche o olho aos mais perspicazes. Mas atenção que tem de ser morador no concelho de Lisboa:

– Marque no seu plano de férias os dias 11, 13 e 14 de junho e terá nove dias de férias (aqui, aproveita o dia de Portugal, a 10 de junho, o feriado municipal de Lisboa, a 13 e o fim de semana de 15 e 16).

 

Marque dois dias e descanse cinco

Por último (e lá mais para o final do ano), pode aproveitar para marcar mais dois dias úteis de férias no seu plano e usufruir, ao todo, de cinco de repouso:

– No período do Natal, marque na agenda e peça os dias 23 e 24 de dezembro (vai juntar ao fim de semana de 21 e 22 e o dia de Natal, a 25);

– No final do ano, aponte já os dias 26 e 27 de dezembro (juntará estes dias ao Natal, a 25 e ao fim de semana de 28 e 29).

 

Caso seja trabalhador do Estado ou tenha oportunidade de usufruir de pontes atribuídas pelo Governo ou pela sua entidade patronal, reveja as nossas contas. Pode ter a sorte de acrescentar mais um dia ao seu plano de férias.

Monumentos de Sintra já são gratuitos para residentes em Portugal

Os parques e monumentos geridos pela Parques Sintra – Monte da Lua já têm entrada gratuita aos domingos e feriados para todos os residentes em Portugal. A medida entrou em vigor no início do ano e vem mudar as regras que até agora só permitiam a entrada grátis para os residentes do concelho de Sintra (cerca de 377 mil habitantes) e apenas aos domingos.

Estão abrangidos, por exemplo, os palácios nacionais de Sintra, de Queluz e da Pena, o Palácio de Monserrate, o Chalet da Condessa d’Edla, o Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos.

Os não-residentes em Portugal ficam de fora e continuam a pagar para entrar nos monumentos e parques do concelho… e o preço já subiu. A Parques Sintra diz que há mais de uma década que os tarifários não eram revistos.

Em comunicado, explica: “Este conjunto de medidas, acompanhado da atualização dos tarifários que não eram revistos há cerca de uma década, tem como objetivo aumentar a eficiência da operação, evitando filas de espera e assegurando a melhoria da qualidade da visitação e salvaguarda da sustentabilidade do património e da empresa”.

Nos últimos 10 anos, os monumentos de Sintra receberam mais de 25 milhões de visitas.

Preços sobem nos CTT. Selo passa a custar 65 cêntimos

​Os preços a pagar pelos serviços de correio regulado nos CTT vai subir, em média, 9,49% de 1 de fevereiro. A informação é revelada ao ECO por fonte familiarizada com a situação. Segundo o jornal, a informação já foi oficialmente confirmada pela empresa operadora de serviço postal em Portugal.

O selo por correio normal, por exemplo, vai custar mais quatro cêntimos. Sobe de 61 para 65 cêntimos (até 20 gramas). Já o correio azul fica 10 cêntimos mais caro (passa de 80 para 90 cêntimos).

Aumento de preços podia ter sido maior

Segundo o ECO, para este ano, os CTT poderiam ter aumentado os preços, em média, 14,83%, mas optaram por propor um agravamento inferior justificado pela conjuntura inflacionista que Portugal viveu em 2023.

Em comunicado, os CTT explicam que a empresa decidiu “absorver uma parte substancial do aumento que resultaria da aplicação da fórmula prevista”, acordada com a ANACOM e a Direção-Geral do Consumidor.

Apesar do alívio, os preços a praticar a partir de fevereiro vão subir mais do que em março de 2023. Nessa altura, a empresa anunciou uma subida na ordem dos 6,58%.

Portagens voltam a subir nas pontes sobre o Tejo. Saiba quanto

Em 2024, prepare a carteira. Vêm aí novas subidas dos preços a pagar nas portagens das pontes ’25 de Abril’ e ‘Vasco da Gama’. A Lusoponte – empresa que detém a concessão das duas travessias – apresentou ao Governo a proposta de aumento das portagens para o próximo ano e os valores já estão definidos.

Os novos preços são calculados com base numa fórmula matemática que consta no contrato de concessão assinado entre a empresa e o Estado. Define que a percentagem de aumento deve estar em linha com a taxa de inflação de setembro, seguindo depois algumas fórmulas e regras de arredondamento.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, o Índice de Preços no Consumidor, sem habitação, foi de 3,6% em setembro (muito abaixo dos 9,3% registados um ano antes). Assim, a partir de janeiro, os preços vão subir entre 10 e 30 cêntimos na ponte ’25 de abril’. Na ponte ‘Vasco da Gama’, os aumentos variam entre 15 e 50 cêntimos por passagem.

 

Os novos valores das portagens

 

Ponte 25 de Abril

Classe 1: + 0,10€ 

Classe 2: + 0,20€

Classe 3: + 0,25€

Classe 4: + 0,30€

Novos Preços

Classe 1:  2,10€

Classe 2:  4,60€

Classe 3:  6,20€

Classe 4:  8,05€

 

Ponte Vasco da Gama

Classe 1: + 0,15€

Classe 2: + 0,25€

Classe 3: + 0,40€

Classe 4: +0,50€

Novos Preços

Classe 1:  3,20€

Classe 2:  7,15€

Classe 3:  10,55€

Classe 4:  13,55€

(Classe 1 diz respeito à maioria dos veículos ligeiros. Classe 4 diz respeito à maioria dos veículos pesados de passageiros e mercadorias. Consulte Exceções

 

No ano passado, a Lusoponte apresentou ao Governo uma atualização de preços de 9,3% (taxa de inflação de setembro de 2022) mas o Governo aplicou uma norma travão que limitou os aumentos a 4,5%. Este ano, não haverá travão aos aumentos das portagens nas duas pontes sobre o Tejo.