No ano passado, 1914 CEOs em todo o mundo deixaram os seus cargos de liderança, revela um estudo da Challenger, Gray & Christmas, empresa que monitoriza a rotatividade de executivos. Este número é o mais alto registado desde 2002, quando a consultora começou a analisar o comportamento dos CEOs. De acordo com a mesma nota, 19 desses líderes morreram devido a burnout.
Trata-se de um sintoma grave da pressão excessiva e da dificuldade em conciliar a vida pessoal e profissional. A situação exige uma reflexão profunda sobre o papel do CEO no mundo moderno e a necessidade de encontrar um equilíbrio saudável entre as diferentes áreas da vida.
O burnout em Portugal
Portugal destaca-se na Europa em termos de esgotamento, com cerca de três milhões de pessoas afetadas. Este problema acarreta custos significativos para o Estado, estimados em 600 mil milhões de euros anuais. A conferência “Handle With Care – The Power of Fragility to Lead the New World”, que se realizou em Cascais, deu conta de números alarmantes.
- 49% dos CEOs reportam sintomas de doenças mentais;
- 75% considerariam trocar de emprego por um com melhores medidas de bem-estar e saúde mental;
- 72% dos fundadores de startups também sofrem com problemas de saúde mental;