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Licença Parental: Parlamento aprova iniciativa de cidadãos

O Parlamento aprovou a iniciativa legislativa que propõe o aumento da licença de parentalidade de 120 para 180 dias. Assim, a ideia é dar aos pais de recém-nascidos mais dois meses de licença pagos na totalidade. Além da licença paga a 100%, a proposta prevê também um aumento do tempo retribuído a 80%, de 150 para 210 dias.

A iniciativa partiu de um grupo de cidadãos e rapidamente atingiu as 24 mil assinaturas, muito acima das 7.500 necessárias para ser debatida na Assembleia da República. A proposta foi discutida e depois aprovada na generalidade, com os votos a favor de todas as bancadas, à exceção do PSD e CDS.

Os partidos que sustentam o Governo consideraram que a discussão deveria ser levada à Concertação Social por se tratar de uma alteração à lei laboral. Por sua vez, o PS também apresentou algumas dúvidas, mas acabou por dar luz verde à iniciativa popular. A discussão segue para a especialidade e só após essa fase haverá uma votação final, antes de poder ser aplicada.

Os partidos já deixaram alertas para que, agora, o tema não se perca nessa fase de discussão.

Aumento da licença: as propostas dos partidos

Na mesma sessão, o Parlamento discutiu outras propostas semelhantes vindas Bloco de Esquerda, do PCP, do Livre e do PAN, mas a abstenção do PS e do Chega ditou que ficassem pelo caminho.

Os comunistas defendiam uma licença de 210 dias, pagos a 100%, mas repartida pelos dois pais. Já o Bloco queria 120 dias para cada um dos progenitores. O Livre propôs à Assembleia da República um alargamento até 180 dias pago na totalidade, para cada um dos pais e o PAN queria 180 dias consecutivos.

As bancadas parlamentares estão agora disponíveis para afinar a proposta inicial votada na generalidade. No fundo, a ideia é garantir um maior acompanhamento dos recém-nascidos, além de promover a natalidade em Portugal.

Dos bebés aos idosos, eis o número de horas de sono necessárias

O sono é um aspecto fundamental da saúde e bem-estar e as suas necessidades variam ao longo das diferentes fases da vida. Desde os primeiros dias de vida até à velhice, o padrão e a quantidade do tempo necessário mudam significativamente, refletindo as diferentes exigências físicas e cognitivas em cada fase.

Recém-Nascidos

Nos primeiros meses de vida, os bebés necessitam de 14 a 17 horas de sono por dia. Este tempo é essencial para o crescimento acelerado, tanto físico quanto mental. A hormona do crescimento é libertada, permitindo que os bebés tripliquem o seu peso no primeiro ano de vida. Também crucial para o desenvolvimento neural, onde as novas ligações são formadas e as aprendizagens iniciais são consolidadas.

Crianças

À medida que crescem, a necessidade de sono diminui gradualmente. Entre um e dois anos, as crianças precisam de cerca de 11 a 14 horas, reduzindo-se para 10 a 13 horas entre os três e os cinco anos. Nesta fase, as sestas diurnas ainda são comuns, mas começam a diminuir à medida que as crianças envelhecem. Aos 18 meses, a maioria das crianças faz uma única sesta por dia, com uma duração média de uma a três horas. No entanto, por volta dos três anos, algumas crianças já não necessitam de sestas, dependendo do seu ritmo individual.

Adolescentes

A adolescência traz mudanças significativas nos padrões de sono. Com a puberdade, as necessidades de sono situam-se entre oito a dez horas por noite, mas muitos adolescentes lutam para atingir este objetivo devido a atrasos no ritmo circadiano e ao aumento da vigília noturna. A dificuldade em adormecer e acordar cedo pode resultar em privação de sono, que afeta a atenção e o desempenho escolar. Estudos sugerem que sestas curtas durante o dia podem ajudar a mitigar os efeitos da privação de sono nesta faixa etária.

Adultos

Na idade adulta, o corpo entra num “modo de manutenção”, e o sono recomendado é de sete a oito horas por noite. Excesso de sono pode indicar distúrbios, como apneia ou hipersónia. Estudos indicam que uma dieta equilibrada, junto com exercício físico noturno, pode melhorar a qualidade do sono.

Idosos

Após os 65 anos, a produção de melatonina diminui, resultando num sono mais leve. Com a idade, o sono tende a ser interrompido devido a micções noturnas frequentes e a um ritmo circadiano mais avançado, que leva os idosos a deitar-se e acordar mais cedo. Apesar destas mudanças, o objetivo deve continuar a ser de sete a oito horas de sono por noite para manter a saúde e o bem-estar.

Compreender as necessidades ao longo das várias etapas da vida é crucial para promover um descanso adequado e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.