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Desacatos em Lisboa: Criado canal de contacto entre operadoras de transporte

A ameaça de novos desacatos em Lisboa (e os que já aconteceram) está a provocar uma onda de receio entre os motoristas das operadoras de transporte da Grande Lisboa. Só a Carris e a Carris Metropolitana já alteraram dois trajetos noturnos (712 e 754) que habitualmente passam nos bairros do Zambujal e da Portela de Carnaxide, em Oeiras.

“As carreiras 714 e 754 estão a registar desvios pontuais em alguns troços do trajeto, decorrentes de alterações de circulação temporárias, em algumas vias. Agradecemos a compreensão.” escreve assim a Carris em comunicado.

Segundo o jornal Público, a alteração temporária surge depois do receio reportado por vários motoristas às operadoras. A Transportes Metropolitanos de Lisboa está, no entanto, a acompanhar a situação em permanência.

Até agora, pelo menos quatro autocarros foram incendiados. Nos bairros do Zambujal e Portela, motoristas e passageiros foram obrigados a abandonar as viaturas. Os autocarros foram depois incendiados.

Mas o caso mais grave aconteceu em Santo António dos Cavaleiros, em Loures. Um motorista ficou gravemente ferido.

Explica o jornal Público que os atos de violência contra motoristas – sobretudo durante a noite – não são novidade em algumas zonas de Lisboa. Porém, a atenção mediática dada aos desacatos em Lisboa colocou a olho nu essa realidade.

Desacatos levam à criação de canal de contacto

Perante a insegurança associada ao trabalho dos motoristas, a Transportes Metropolitanos de Lisboa decidiu criar um canal direto de comunicação. Trata-se de um chat de Whatsapp que junta todos os profissionais, as operadoras de autocarros e comboios da Área Metropolitana de Lisboa e a PSP.

Assim, a plataforma junta a Carris, Carris Metropolitana, o Metro de Lisboa, a Fertagus, a CP, a Transtejo-Soflusa, a Mobicascais e os transportes do Barreiro.

A Carris Metropolitana é uma marca operada por quatro empresas: a TST, a Rodoviária de Lisboa, a Viação Alvorada e a Alsa Todi.

Passe verde: Mais de dois mil títulos vendidos no primeiro dia

Logo no primeiro dia em que ficou disponível ao público, o novo passe verde teve mais de 2.200 assinaturas. A CP avança os dados no dia em que o novo título ferroviário se estreou, em substituição do ferroviário nacional que custava 49 euros. 

Até às 18h00 (de 21 de outubro) foram vendidas 2.230 assinaturas”, avança a empresa.

Além de mais barato, o novo título permite utilizar uma rede mais vasta de comboios. Se, até agora, o passe ferroviário só era válido em comboios regionais, passa assim a abranger também os inter-regionais, intercidades em segunda classe, os comboios urbanos de Coimbra e parte dos suburbanos de Lisboa e do Porto.

Dessa forma, a validade será a mesma até agora praticada: 30 dias. Porém, o passe verde pode ser adquirido em qualquer altura. A validade pode, ainda, ser de 60 dias, por 40 euros ou 90 dias, por 60 euros. Com esta medida, o Governo espera que o novo passe abranja cerca de 29 milhões de passageiros.

A CP vai, por isso, receber 18,9 milhões de euros por ano, tendo em conta a previsão de queda de receitas. No entanto, o Governo reconhece que a nova medida trará mais pressão aos transportes ferroviários em Portugal.

Passe Verde: Onde usar (e onde não usar)

A rede de comboios Alfa Pendular e os Intercidades em primeira classe ficam de fora do leque de oferta. Dessa forma, continua a ser obrigatória a compra de bilhete individual de viagem, seja só ida ou ida e volta.

Já o Intercidades em segunda classe passa a ter uma novas regras. O bilhete tem de ser comprado com uma antecedência máxima de 24 horas para usufruir da vantagem do passe.

O número de viagens em intercidades através do passe verde fica limitado a duas por dia. Os bilhetes são comprados online, em bilheteiras ou nas máquinas automáticas já disponíveis em algumas estações.

Quanto aos comboios urbanos de Lisboa e do Porto, o novo título ferroviário só será válido fora das áreas metropolitanas. Isto porque, dentro destas, são válidos os passes “navegante” e “andante”

No caso de Lisboa, será possível viajar com o novo passe entre o Carregado e Azambuja. Já no Grande Porto, serão permitidas viagens entre Vila das Aves e Guimarães, Paredes e Marco de Canavezes, Paramos e Aveiro e no trajeto Lousado-Braga.

Afinal, passes gratuitos sub-23 não são para todos os jovens

Anteriormente, foi anunciado que os jovens até aos 23 anos teriam direito a passes gratuitos para oos transportes públicos. No entanto, o ministro do Ambiente esclareceu – em entrevista ao Expresso – que afinal, apenas os estudantes terão este benefício. 

O anúncio inicial da criação do passe gratuito para menores de 23 anos feito pelo primeiro-ministro António Costa gerou dúvidas. Porém, Duarte Cordeiro, responsável pela mobilidade, esclarece que a nova medida prevê que que os passes para jovens entre os 4 e os 18 anos e os passes sub-23 sejam fundidos num único passe gratuito.

Que documentos são necessários?

Este passe ficará disponível para todos os estudantes, incluindo os de Medicina e Arquitetura, que terão direito a passes gratuitos até aos 24 anos, uma vez que os seus cursos são mais longos.

Os critérios de atribuição do passe gratuito serão os mesmos que os atualmente em vigor para os passes para jovens entre os 4 e os 18 anos e os passes sub-23. Para obter o passe, os estudantes terão de apresentar um comprovativo de matrícula numa escola ou estabelecimento de Ensino Superior.

Assim, a medida deixa de fora os jovens que não sigam para a universidade depois de terminarem a escolaridade obrigatória, tal como já acontece com os descontos que estão atualmente em vigor.