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Passaporte português mantém-se um dos mais valiosos do mundo

O passaporte português continua a ser um dos mais poderosos do mundo. Prova disso são os poucos países para os quais um cidadão com documentação portuguesa pode viajar sem ter de pedir um visto prévio.

Portugal está no top 5 do ranking mundial de passaportes, realizado pela Henley Passport Index. À frente estão apenas 21 países. O levantamento é realizado desde 2006. Avalia, assim, os países conforme a liberdade de circulação de pessoas. Portugal já esteve melhor classificado, mas também já esteve pior. Este ano, o país sobe uma posição em relação a 2023. 

Assim, um cidadão com passaporte português pode viajar para 189 países sem visto prévio. Existem, oficialmente, 227 nações para onde se pode viajar sem esse tipo de documentação.

Entre os países para os quais o passaporte português não garante entrada imediata estão a China, o Afeganistão, o Paquistão, a Guiné Equatorial ou a Índia.

Passaporte mais e menos poderoso

Singapura lidera a lista da Henley Passport Index. No ano passado, o país ocupou a segunda posição. Assim, o documento permite o acesso a 195 países.

O segundo lugar é ocupado por França, Alemanha, Itália, Japão e Espanha, com 192 nações acessíveis sem necessidade de visto. Os cidadãos com passaporte austríaco, finlandês, irlandês, luxemburguês, holandês, sul coreano e sueco podem viajar livremente para 191 países.

Ainda à frente de Portugal estão a Bélgica, a Dinamarca, a Nova Zelândia, a Noruega, a Suíça e o Reino Unido. Tal como o passaporte português, o documento australiano permite viajar sem visto para os mesmos 189 países.

No passado, Portugal chegou a ocupar o segundo lugar no ranking dos passaportes mais valiosos do mundo.

App CTT já permite subscrever Certificados de Aforro

Já está disponível a nova funcionalidade na aplicação CTT para os Certificados de Aforro. A partir de agora, o smartphone já pode ser utilizado para gerir uma conta e, por exemplo, subscrever novas unidades de aforro, além das que já estão investidas.

“A função Aforro Digital permite subscrever e reforçar os certificados de aforro. De forma simples, rápida e segura, através da aplicação dos CTT, em contas aforro já existentes“.

A nova funcionalidade da app só pode ser utilizada por quem já tiver uma conta Aforro aberta. Para a abertura de conta continua a ser obrigatória a deslocação a um balcão dos CTT. Também não é possível resgatar ou pedir reembolso através da aplicação.

Para consulta da conta aforro na aplicação, será pedida uma verificação (única) de identidade através da Chave Móvel Digital. Pode demorar algumas horas até que a funcionalidade fique totalmente operacional. A partir daí, o acesso será automático. Para quem tem um smartphone com desbloqueio através de leitura facial, fica adicionada uma forma de segurança no acesso.

Até agora, já era possível subscrever e reforçar Certificados de Aforro na internet através das páginas da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública ou, mais recentemente, através do Banco BIG.

Apesar de existir esta nova forma de gestão dos Certificados, todas as regras de resgate ou reembolso antecipado se mantém. Assim como o regulamento referente à captação dos Certificados de Aforro em caso de morte do titular.

Certificados de Aforro dos CTT em queda

Os Certificados de Aforro continuam a ser uma boa opção de investimento com capital garantido, mas já tiveram tempos melhores

Tornaram-se um produto muito requisitado após a subida das taxas de juro, nomeadamente da taxa Euribor a três meses. A taxa chegou a ultrapassar os 4% em novembro de 2023. Em última análise, vários aforristas chegaram a ver o investimento valorizar mais que isso, se incluídos os prémios de permanência.

Porém, perante a elevada procura, o anterior Governo alterou as regras dos Certificados de Aforro e diminuiu o teto máximo de investimento (para 2,5%), os prémios de permanência e as taxas associadas. Além disso, com a subida das remunerações dos bancos sobre os depósitos a prazo, as subscrições de aforro recuaram.

Em maio, houve mesmo subscrições líquidas negativas de quase quatro milhões de euros. Há sete meses que o volume de investimento não é maior que os resgates e reembolsos.

Novos barcos elétricos da Transtejo estão a ser carregados com gasóleo

Afinal, para que serve um veículo elétrico se a fonte de carga que o alimenta utiliza combustíveis fósseis? É isso que está a acontecer neste momento em Cacilhas, no concelho de Almada. Há barcos elétricos da Transtejo que estão a ser carregados com recurso a geradores a gasóleo alugados.

A denúncia partiu do PCP. Na rede social “X”, o partido divulgou uma imagem captada numa das docas da antiga Lisnave. É possível ver um dos novos barcos elétricos e, junto a este, um gerador alugado ao Grupo Vendap. Estes equipamentos funcionam a gasóleo. Além disso, ao lado, estão colocados depósitos de combustível, cada um com mais de mil litros de capacidade.

“Este é o retrato de uma certa política ambiental, que se esgota em decisões cujo principal impacto é na Comunicação Social e na propaganda”, escreve o PCP em comunicado.

Assim, o partido exige explicações ao Governo, nomeadamente sobre o custo do aluguer dos geradores e por quanto tempo. O PCP quer ainda saber quando é que a Transtejo tenciona começar a operar os novos barcos.

Solução transitória, explica a Transtejo

À SIC, a Transtejo explica que para que todos os navios possam estar ligados à corrente, foi forçada a alugar os geradores. O objetivo é cumprir as recomendações dos fabricantes. Além disso, assume que a solução terá lugar apenas pelo período necessário à conclusão da empreitada do segundo posto de transformação, com conclusão prevista para setembro. 

Até lá, os cinco navios elétricos continuam a ser carregados com geradores a gasóleo.

Os barcos elétricos da Transtejo chegaram na sequência de um concurso público lançado em 2020 pelo anterior Governo PS. Mas nove dos dez navios encomendados chegaram sem baterias.

A nova frota da Transtejo deveria ter começado a operar logo nesse ano, de forma faseada. Até agora, cinco dos dez barcos permanecem parados em Cacilhas, já com baterias, mas em fase de testes. Cada uma das embarcações pode transportar até 540 passageiros sentados.

Até ao final de 2024, está prevista a entrega de mais dois navios. Contudo, os outros três só devem chegar no próximo ano.

Imagem: @pcp_pt no “X”

É isto que vai acontecer à população mundial nos próximos 60 anos, revela a ONU

A população global deverá atingir seu auge por volta da década de 2080, alcançando cerca de 10,3 mil milhões de pessoas, antes de diminuir ligeiramente, segundo o mais recente relatório das Nações Unidas. Atualmente, com 8,2 mil de habitantes, o número deverá atingir o pico nos próximos 60 anos. Este estudo indica que a população mundial em 2100 será 6% menor do que as previsões feitas em junho de 2013, uma diferença de aproximadamente 700 milhões de pessoas.

Li Junhua, Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Económicos e Sociais, comentou sobre as mudanças demográficas significativas dos últimos anos e atribui esta situação a diversos fatores, nomeadamente a diminuição das taxas de fertilidade em grandes países como a China.

Segundo Li, este pico populacional mais baixo e antecipado é uma notícia positiva para o combate ao aquecimento global, já que uma população menor implica menos consumo e, portanto, menor pressão sobre o meio ambiente. Contudo, sublinha que a redução no crescimento populacional não elimina a necessidade de mitigar o impacto ambiental das atividades humanas.

População cada vez mais envelhecida

Atualmente, mais de um quarto da população mundial vive em 63 países onde o crescimento populacional já atingiu o pico, como China, Rússia, Japão e Alemanha. Nas próximas três décadas, cerca de 50 países, incluindo Brasil, Irão e Turquia, deverão entrar nesse grupo. Entretanto, mais de 120 países continuarão a ver crescimento populacional além de 2054, incluindo Índia, Indonésia, Nigéria, Paquistão e Estados Unidos, conforme a ONU.

A expectativa de vida global, que foi afetada pela pandemia da covid-19, está novamente em ascensão, com uma média de 73,3 anos esperada para 2024 e 77,4 anos até o final do século. Esta longevidade crescente vai resultar numa população global mais envelhecida, situação que se verifica em Portugal há vários anos. Até o final da década de 2070, espera-se que o número de pessoas com 65 anos ou mais atinja 2,2 mil milhões, superando a quantidade de jovens menores de 18 anos, revela o estudo.

Almada: Metro Sul do Tejo vai chegar à Costa da Caparica

Está assinado o protocolo que dá luz verde à elaboração do projeto de expansão do Metro Sul do Tejo até à Costa da Caparica. Assinaram o acordo a autarquia, o Metro de Lisboa e a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML). Na cerimónia estiveram presentes o Ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, e a autarca de Almada, Inês de Medeiros.

“O novo traçado representa um avanço significativo na melhoria do transporte público, oferecendo uma alternativa rápida, eficiente e ecológica aos habitantes e visitantes das zonas costeiras e balneares”, explica a autarquia em comunicado.

Assim, com mais 6,6 quilómetros, a rede de metro permitirá uma ligação direta às zonas balneares. As zonas de Santo António e São João também serão servidas. Do mesmo modo, o acesso aos transportes fluviais fica facilitado. Portanto, servirá como forma de reduzir a dependência do transporte individual. 

A atual rede é composta pelas ligações entre Cacilhas e Corroios, Pragal e Corroios e ainda entre Cacilhas e o Campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.  Em síntese, a ideia é prolongar a rede até Trafaria e Costa da Caparica. 

Almada e Lisboa num trabalho conjunto

Além de definir os termos de cooperação, fica indicado de que forma será feito o estudo, o planeamento e a concretização do projeto. Cada uma das três entidades envolvidas terá responsabilidades diferenciadas.

O Metro de Lisboa fica responsável pela gestão do projeto, incluindo a elaboração do relatório de diagnóstico, bem como a avaliação da viabilidade técnico-económica do traçado e a realização de serviços de cartografia e topografia.

Por sua vez, a Câmara de Almada vai estabelecer as condições de inserção urbana do novo traçado. A TML ficará encarregue dos estudos sobre tráfego e procura, bem como da harmonização dos diferentes transportes na região.

3CAT4319-300x180 Almada: Metro Sul do Tejo vai chegar à Costa da Caparica

Expansão lá para 2029… se tudo correr bem.

Na prática, o protocolo assinado é apenas uma fase embrionária do projeto. Ainda assim, é uma das mais importantes. Afinal, tanto o Governo como a autarquia querem garantir que o projeto não cai por terra no futuro, com uma eventual mudança de mãos tanto a nível local como nacional.

O Governo estima que as obras de expansão do metro possam arrancar entre cinco e sete anos. “Eu diria que dentro de cinco, seis, sete anos podemos estar a pensar em obras no terreno e material circulante adquirido”, afirmou Miguel Pinto Luz à Agência Lusa, citada pelo Público.

“Hoje é um dia particularmente emocionante para Almada e para a Costa de Caparica e Trafaria. Esta cerimónia é um passo fundamental para concretizar uma das antigas ambições do concelho”, de acordo com Inês de Medeiros. A Câmara de Almada espera que os estudos fiquem concluídos dentro de três anos.

Imagem: Metro Transportes do Sul

Lisboa já tem parques gratuitos para utilizadores do Navegante

Os utilizadores do passe Navegante já podem estacionar gratuitamente em três parques do concelho de Lisboa. A autarquia quer reduzir o número de carros a circular em Lisboa e, assim, permitir que o título dos transportes públicos seja usado para estacionar os carros particulares.

“Com o Passe Navegante já é possível estacionar gratuitamente nos parques EMEL Ameixoeira, Colégio Militar e Avenida de Pádua. O carro fica no parque e a viagem continua de autocarro, metro, comboio ou GIRA. Menos carros. Mais transportes públicos”, escreveu Carlos Moedas na rede social “X”.

A ideia será mesmo ter menos carros a circular. Para já, estão disponíveis perto de 1.000 lugares de estacionamento. Em setembro, o executivo de Carlos Moedas quer aumentar o espaço com mais dois parques. Um em Telheiras nascente e outro em Telheiras poente, em exclusivo para os residentes nas freguesias do Lumiar e Santa Clara.

Além disso, a construção de novos parques de estacionamento permitirá reduzir o fluxo de veículos do centro da cidade. Só em Entrecampos, na antiga feira popular, haverá mais de 500 lugares. 

Os parques gratuitos com o Navegante

O parque de estacionamento do Colégio Militar é, talvez, um dos mais conhecidos da lista. Fica situado junto ao Centro Comercial Colombo e das instalações da Agência Lusa. Tem, por isso, 415 lugares disponíveis.

O segundo parque está situado na Avenida de Pádua, junto ao complexo desportivo Sport Lisboa e Olivais e da estação de metro do Cabo Ruivo. Podem estacionar 248 viaturas.

No entanto, o maior parque de todos está situado na Ameixoeira. Estão disponíveis 501 lugares. É o único parque, até agora, a ter disponíveis postos de carregamento para carros elétricos.

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O objetivo, lembra o Presidente da Câmara Municipal, é garantir que Lisboa consiga atingir a neutralidade carbónica até 2030. No entanto, Moedas assegura que, até lá, o processo tem de ser executado gradualmente. Atualmente entram em Lisboa mais de 360 mil carros por dia.

Segundo a EMEL, em 2025 Lisboa terá sete parques de estacionamento condicionados aos utilizadores do navegante. Serão mais de 1.900 lugares disponíveis.

Imagens: Câmara de Lisboa

4 de Julho: Dia da Rainha Santa Isabel de Portugal

Se é português ou vive em Portugal, certamente já ouviu falar na Rainha Santa Isabel, ou até mesmo no “Milagre das Rosas”. Mas quem é esta figura, tão presente na cultura popular portuguesa, com festas, procissões, romarias e até mesmo um dia em sua honra, de quem tão frequentemente ouvimos falar? Hoje, aniversário da sua morte, falamos um pouco deste nome incontornável da História de Portugal.

Filha de Pedro III de Aragão, D. Isabel cresce na corte aragonesa e cedo demonstra inclinação para a vida monástica. Ainda jovem, e apesar de ter outros pretendentes, acaba por casar com D. Dinis nos inícios da década de 80 do século XIII e é assim que se torna rainha consorte portuguesa. D. Isabel destaca-se, por um lado, pelo seu carácter interventivo. A rainha acompanhava o marido em diversas áreas da governação e nas suas deslocações pelo reino. Desempenhou um papel de mediação, primeiro, no conflito de D. Dinis com o seu irmão D. Afonso, que questionava a sua legitimidade como herdeiro ao trono de D. Afonso III. Depois, no desacordo de D. Dinis com o próprio filho D. Afonso (futuro D. Afonso IV), num confronto de suspeitas mútuas, onde D. Dinis temia ser deposto e o príncipe receava que o pai entregasse o reino ao seu meio-irmão bastardo, D. Afonso Sanches. Após a morte do marido, interveio ainda em conflitos do filho D. Afonso IV com Afonso Sanches e, posteriormente, com D. Afonso XI de Castela. Por outro lado, é recordada também pela sua preocupação com o povo. Consta que aproveitava as viagens com o marido para ajudar os mais pobres, tendo deixado um legado de construção de obras para os doentes, para as mulheres e para os mais carenciados, como hospitais e albergarias, particularmente na zona centro do reino.

É desta forma de estar que surge a popularidade de D. Isabel e, concretamente, o “Milagre das Rosas”. Diz-nos a lenda que se tornaram do conhecimento de D. Dinis as iniciativas solidárias da rainha e que este não as aprovava. Um dia, terá abordado D. Isabel a meio de uma destas acções e questionado o que levava ela no regaço. D. Isabel responde ao rei que leva rosas que, diga-se, não desabrochavam naquela altura do ano. Na verdade, levava pão para os pobres. Quando expõe o conteúdo do que consigo levava, o pão transforma-se em rosas. A Rainha Santa Isabel morreu como viveu, interventiva e dotada de um espírito preocupado, mediador e diplomático, a meio de uma viagem pelo Alentejo com o objectivo de amenizar o conflito entre o seu filho D. Afonso IV e o seu neto, D. Afonso XI de Castela. A Rainha Santa morreu neste dia, há 688 anos. Em 2025 celebram-se 400 anos da sua canonização.

Texto: José Cândido e João Nunes

Incêndios: Ativados todos os meios de combate até 30 de setembro

Já está em vigor o terceiro reforço do dispositivo especial de combate a incêndios rurais. Todo o território nacional entra no chamado nível “Delta”, a denominação que determina a fase mais crítica de incêndios rurais e florestais em Portugal.

Segundo a Diretiva Operacional Nacional, já estão em estado de prontidão 14.155 operacionais, 3.174 viaturas e 70 meios aéreos entre 1 de junho e 30 de setembro. No caso do combate aéreo, o número de aeronaves pode chegar às 72. Ao todo, há 3.162 equipas prontas para agir. Pode haver até 20.000 operacionais, se necessário.

O efetivo de operacionais é composto por membros das forças de segurança, equipas de intervenção permanente e membros do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. Além disso, estão também presentes elementos da Proteção Civil e Bombeiros, que constituem mais de metade das pessoas destacadas.

A Diretiva Operacional é o documento que define os meios e estabelece a arquitetura da estrutura de direção e comando do Sistema Integrado das Operações de Proteção e Socorro. Do mesmo modo, a diretiva estabelece a coordenação dos organismos que o integram

Este ano há mais operacionais, equipas e meios terrestres destacados. O número de meios aéreos é o mesmo de 2023.

Menos incêndios em 2023, mas cenário pode mudar

O verão começou tímido. Junho foi mais frio que o normal, ao passo que julho começou já com um aumento significativo das temperaturas. O calor, conjugado com a baixa humidade, torna possível a ocorrência de incêndios em território nacional.

Desde janeiro até agora, o número de incêndios registados é inferior em relação ao ano passado.

Em 2023, houve menos 2.800 incêndios. Também a área ardida foi menor. Arderam cerca de 34.500 hectares, um número muito inferior ao registado antes.

Ainda assim, a Associação Zero considera que a diminuição do número de ocorrências pode transmitir uma “falsa sensação” de mudança de comportamentos. Em declarações à Agência Lusa, citada pelo Diário de Notícias, para a Zero existem “muitas medidas a marcar passo” e alerta que “os fogos rurais são um problema social que continua longe de estar resolvido”

Imagem: Pixabay

Candidato Presidencial denuncia racismo contra brancos na África do Sul

Ao comentar uma opinião de Carlão, vocalista dos “Da Weasel” no Expresso, Tim Vieira denuncia o racismo contra os cidadãos brancos na África do Sul, local onde nasceu e cresceu, explicando também que há um partido que canta sobre matar brancos muito abertamente, e alertando para os perigos de nos tornarmos vítimas deste tipo de forças políticas na África do Sul.

Tim Vieira acrescenta ainda que devemos saber ver e moderar a vitimização, devido ao facto de haver pessoas que se fazem de vítimas de racismo em casos que não o justificam, para melhorarmos o mundo temos de começar por nós mesmos e sermos um exemplo para a sociedade, para que possamos progredir e fazer dele um lugar melhor e mais seguro. 

Relata que ao longo do tempo em que esteve na África do Sul, “foi visado por ser Português e também por ser considerado um cidadão de segunda classe” [Tim Vieira, LinkedIn 2024], tendo sentido necessidade de se expressar, porque sabia que a história de racismo que contaria não seria só dele.

Texto: Daniela Coixão e José Cândido

Há 25 novos radares nas estradas. Sete são na grande Lisboa

A partir de 6 de julho, haverá 25 novos radares de controlo de velocidade em funcionamento nas estradas portuguesas. São dispositivos totalmente novos e vão estar espalhados por todo o país. Até agora, já havia 98 dispositivos em funcionamento. Assim, esse número passa para 123.

As regiões da grande Lisboa e do grande Porto são as que mais radares vão ter instalados na via pública. Nos distritos de Lisboa e Setúbal, passam a existir mais sete equipamentos de controlo de velocidade, espalhados pelos concelhos de Cascais, Loures, Alcochete, Sesimbra e Palmela. Ainda no distrito de Setúbal, haverá um novo radar em Alcácer do Sal.

Em comunicado, a Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR) explica que os 25 novos radares juntam-se aos 37 que já foram instalados em setembro de 2023. “Foram selecionados com base em dois critérios fundamentais: a sinistralidade grave e a velocidade, nomeadamente onde o excesso de velocidade se revelou relevante para essa sinistralidade”.

Na região da grande Lisboa, dos sete novos radares, quatro são de velocidade instantânea e os outros três de velocidade média.

Esta é a localização dos novos radares:

Velocidade Instantânea
Cascais: EN6-7 Carcavelos/Parede – Km 2,7  N-S (70 kms/hora)
Loures: IC17 – Km 19,1 E -O (90 kms/hora)
Loures: IC17 Camarate, Unhos e Apelação – Km 14,2 N-S (90 kms/hora)
Alcácer do Sal: IC1 – Km 548,6 (90 kms/hora)

Velocidade Média
Palmela: IC1 Poceirão/Marateca – Km 538,9 até 545 (70 kms/hora)
Sesimbra: EN 378 Qta. Conde – Km 11,1 até 17 (70 kms/hora)
Alcochete/Montijo: EN4 – Km 25 até 30 (70 kms/hora)

Radares de velocidade média e instantânea

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária explica assim que os radares de velocidade instantânea são equipamentos que fiscalizam o veículo no instante em que passa no local de controlo de velocidade.

Já os radares de velocidade média fiscalizam a velocidade praticada pelos condutores através da medição do tempo que o veículo demora a percorrer uma determinada distância, normalmente determinada por dois pontos distintos. Os radares de velocidade média já existem em Portugal.