A TejoMag esteve à conversa com Oleksandr Kytsenko, CEO da EASE, uma empresa de software ucraniana cuja sede em Kharkiv se encontra temporariamente encerrada pela ameaça das bombas russas. Todos os colaboradores foram obrigados a trabalhar remotamente e a empresa procura uma nova localização. Portugal está no topo das escolhas, em comparação com Madrid (Espanha) ou Londres (Reino Unido). “Estivemos agora com alguns ucranianos a viver em Portugal e disseram-nos que Lisboa é fantástica”, começou por dizer.
Olek vive, hoje em dia, em Barcelona e quase todos os seus colaboradores, ucranianos, vivem em partes diferentes da Europa: “a pandemia de COVID-19 e a Invasão da Rússia acabaram por despertar em nós a urgência de movermos o nosso negócio para outra localização e criar um regime de trabalho totalmente remoto”.
Em Portugal desde sábado, para participar na WebSummit, Olek está a avaliar ativamente todos os aspetos da cidade e perceber se este ecossistema empreendedor e tecnológico é o mais adequado para a nova sede da EASE. “Nunca vi o Oceano na minha vida, em Lisboa podemos ver o mar e estar numa grande cidade europeia ao mesmo tempo. As pessoas aqui são muito simpáticas e este tipo de eventos demonstra a popularidade de Lisboa no meio tecnológico”.