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A “bica” lisboeta tem uma origem, mas não é consensual

O café é uma das bebidas mais apreciadas em todo o mundo e em Portugal não é exceção. Porém, existem várias denominações atribuídas. Dependendo da região em que se encontra, poderá dar de caras com várias expressões mas que, na prática, significam o mesmo. As duas mais emblemáticas para definir o café são “bica” e “cimbalino”.

Quem visita a capital portuguesa rapidamente se depara com um dos termos mais emblemáticos da cultura do café: “bica”. Esta palavra, utilizada para designar um café expresso em Lisboa, tem duas versões principais que procuram explicar a sua origem. Ambas estão relacionadas com a forma como o café era preparado e consumido na cidade, mas as histórias divergem quanto à verdadeira origem. Até hoje, não há consenso sobre qual.

A “bica” das máquinas ou o café com açúcar

A primeira versão remete-nos assim aos primeiros anos da chegada das máquinas de café expresso a Lisboa, no início do século passado. Nessa altura, o café era muitas vezes considerado amargo, algo que não agradava aos consumidores. Para contornar isso, os clientes pediam o café a escorrer lentamente diretamente da máquina. Ou seja, pediam que viesse “da bica”. 

A “bica”, nesse contexto, refere-se ao tubo por onde o café expresso saía da máquina. Assim, o termo acabou por ser adotado para denominar o próprio café expresso.

A segunda versão é menos técnica e mais corrente, mas igualmente popular entre os lisboetas. Diz-se que, no início da introdução do café expresso em Lisboa, o gosto do café era tão intenso e amargo que muitos clientes tinham dificuldade em apreciá-lo. Para contornar este problema e tornar o café mais palatável, os donos dos cafés terão começado a recomendar aos clientes que adicionassem açúcar ao expressoTeriam dito: “Beba isto com açúcar”

Esta versão enfatiza o lado cultural e comportamental da introdução do café expresso na capital portuguesa. O açúcar, que ajudava a suavizar o sabor forte do café, tornou-se um aliado no processo de popularização da bebida. Com o tempo, a frase terá perdido a sua conotação original.

De qualquer forma, os lisboetas começaram a pedir apenas “uma bica” quando queriam um expresso e a expressão enraizou-se na cultura da cidade. O costume espalhou-se rapidamente pelos cafés da região, transformando a “bica” num dos símbolos da capital portuguesa.

O Cimbalino do Porto

Enquanto Lisboa adotava a “bica” como designação popular para o café expresso, no Porto, o termo “cimbalino” ganhou destaque. Este nome tem origem na marca de máquinas de café muito popular nos cafés portuenses: a La Cimbali. 

Assim, “cimbalino” tornou-se o termo regional usado no Porto para pedir um café, em homenagem às icónicas máquinas italianas que marcaram a história do café.

5 passos para compreender e controlar a Ansiedade

A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao stress. É um sentimento de medo ou apreensão sobre o que está por vir. Para muitos, essa sensação é passageira e situacional. No entanto, para outros, a ansiedade pode ser persistente, interferindo significativamente no quotidiano e nas atividades diárias. Entender como lidar é crucial para manter uma boa saúde mental e qualidade de vida. Aqui estão cinco dicas eficazes para controlá-la.

Praticar a Respiração Profunda

Uma das maneiras mais simples e eficazes de reduzir a ansiedade é praticar a respiração profunda. Este método ajuda a ativar o sistema nervoso parassimpático, responsável por acalmar o corpo. Experimente a técnica da respiração diafragmática: inspire profundamente pelo nariz durante quatro segundos, segure a respiração por sete segundos e expire lentamente pela boca durante oito segundos. Repetir este ciclo várias vezes pode ajudar a reduzir a sensação de ansiedade.

Manter um Estilo de Vida Saudável

Exercício físico regular, uma dieta equilibrada e um sono adequado são fundamentais para gerir a ansiedade. A atividade física libera endorfinas, que são substâncias químicas do cérebro que melhoram o humor e agem como analgésicos naturais. Além disso, uma dieta rica em nutrientes e um bom padrão de sono ajudam a manter os níveis de energia e a estabilizar o humor, reduzindo a probabilidade de episódios de ansiedade.

Evitar o Consumo Excessivo de Cafeína e Álcool

Embora a cafeína possa aumentar a energia e o estado de alerta, o seu consumo excessivo pode exacerbar os sintomas de ansiedade. O álcool, por outro lado, pode parecer relaxante no início, mas o seu efeito pode aumentar a ansiedade. Limitar ou evitar estas substâncias pode ter um impacto positivo na gestão da ansiedade.

Praticar a Meditação e o Mindfulness

A meditação e o mindfulness são práticas que envolvem focar a atenção no presente, ajudando a afastar a mente dos pensamentos ansiosos. A prática regular da meditação pode reduzir a ansiedade ao longo do tempo, proporcionando uma sensação de calma e bem-estar. Existem várias aplicações e recursos online que oferecem guias de meditação e exercícios de mindfulness para iniciantes.

Procurar Apoio Profissional

Se a ansiedade estiver a interferir significativamente na sua vida, procurar a ajuda de um profissional de saúde mental é uma das melhores ações que pode tomar. Terapeutas e psicólogos podem oferecer estratégias específicas de enfrentamento, e em alguns casos, a medicação pode ser necessária para ajudar a controlar os sintomas.

A ansiedade é uma parte natural da vida, mas quando se torna esmagadora, é essencial encontrar maneiras de controlá-la. Praticar a respiração profunda, manter um estilo de vida saudável, evitar cafeína e álcool em excesso, praticar meditação e procurar apoio profissional são passos fundamentais para gerir a ansiedade de forma eficaz. Implementar estas estratégias no seu dia-a-dia pode levar a uma vida mais equilibrada e tranquila.

Se passa o dia sentado, esta bebida muito comum vai fazer toda a diferença

Anos de vida passada em posições sedentárias, como sentado numa cadeira de escritório ou no sofá, podem causar sérios problemas de saúde a longo prazo. No entanto, um estudo recente sugere que o consumo regular de café pode ajudar a combater esses efeitos negativos.

Investigadores da Universidade de Soochow, na China, analisaram dados de mais de 10 mil pessoas nos Estados Unidos e descobriram que aqueles que bebem café diariamente têm menos probabilidade de sofrer as consequências prejudiciais de passar seis ou mais horas por dia sentados.

A pesquisa revelou que, em comparação com os não consumidores de café que mantêm um estilo de vida sedentário, aqueles que consomem café têm 1,58 vezes menos hipótese de morrer por qualquer causa após 13 anos. Este estudo é pioneiro ao explorar como o consumo de café pode neutralizar o risco aumentado de mortalidade associado ao sedentarismo prolongado. Os dados analisados indicam que beber café essencialmente elimina a associação entre estilos de vida sedentários e a mortalidade por doenças cardiovasculares e outras causas.

A verdade é que estas conclusões são particularmente interessantes uma vez que estudos anteriores sugeriram que nem mesmo o exercício físico regular pode proteger completamente contra os efeitos negativos de longos períodos de sedentarismo, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.

O papel do café no ‘combate’ ao sedentarismo

Entre os 10.639 participantes do estudo, aqueles que se sentavam mais de oito horas por dia enfrentavam maior risco de morte, comparados aos que se sentavam menos de quatro horas por dia. No entanto, o dano associado ao sedentarismo era evidente apenas entre adultos que não consumiam café.

Os resultados mostram que o café pode oferecer um risco reduzido de morte por doenças cardiovasculares, independentemente da quantidade consumida. Além disso, aqueles que bebiam mais de duas chávenas e meia por dia apresentavam um risco menor de mortalidade por todas as causas, em comparação com não consumidores que também eram sedentários.

Embora o estudo não explique exatamente por que o café tem esse efeito protetor, estudos anteriores ligaram a bebida a uma vida mais longa e saudável. A cafeína no sangue tem sido associada a um menor risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, enquanto o café descafeinado, rico em antioxidantes, pode ajudar a reduzir a inflamação e estimular o metabolismo.

Estas associações promissoras indicam que compostos no café podem proteger o cérebro de doenças degenerativas, como Parkinson. Num outro estudo no início deste ano, foi descoberto que pessoas com cancro colorretal que bebiam pelo menos cinco chávenas de café por dia tinham 32% menos chance de recorrência da doença, em comparação com aquelas que bebiam menos de duas chávenas. Além disso, consumir três a cinco chávenas por dia foi associado à maior redução na mortalidade por todas as causas, embora os benefícios diminuíssem após cinco xícaras.

Este hábito diário dos portugueses pode ser a razão para as insónias

Para melhorar a qualidade do sono e mitigar as insónias, o especialista em sono e psicólogo clínico Michael Breus recomenda limitar o consumo de café às primeiras horas do dia. “Um dos principais erros que os consumidores de café cometem, e que afeta o sono, é consumir café após o meio-dia”, afirmou Breus ao Well+Good. A cafeína, com seu efeito estimulante prolongado, pode prejudicar o sono e aumentar o risco de insónias, explicou.

Breus sugere que, se cortar o café da tarde for muito difícil, o consumo pode ser estendido até às 14 horas. “Os especialistas geralmente recomendam evitar cafeína pelo menos oito horas antes de dormir, mas isso pode variar conforme a sensibilidade individual à cafeína”, observou.

Café é ‘amigo’ das insónias

A cafeína interfere no sono competindo com a adenosina, uma substância química que induz a sonolência. Adenosina, um neurotransmissor, acumula-se no corpo ao longo do dia, regulando os ciclos de sono-vigília. A cafeína impede este processo, mantendo-nos despertos.

Cada pessoa metaboliza a cafeína de forma diferente, e a genética desempenha um papel crucial na duração do efeito da cafeína no organismo. Algumas pessoas precisam apenas de uma chávena para se manterem alertas, enquanto outras necessitam de várias. Além disso, é recomendável esperar 90 minutos após acordar para consumir a primeira chávena de café. Este intervalo ajuda a equilibrar as hormonas, especialmente a cortisona, principal hormona de stress.

A surpreendente razão pela qual deve tomar café antes de uma… sesta

Beber café antes de uma sesta pode parecer contraintuitivo. Porém, um especialista em sono afirma que essa prática pode ser a chave para acordar com uma sensação de frescura. De acordo com James Wilson, especialista em sono, “a cafeína demora cerca de 30 minutos a ser metabolizada e, quando acorda, pode obter o duplo benefício do rejuvenescimento da sesta e do estado de alerta da cafeína”.

Estudos, como um realizado em 2010, apoiam esta ideia, mostrando que uma sesta logo após beber café pode potencializar os efeitos da cafeína no cérebro. Apesar de se dizer que o café pode ter consequências negativas no sono, os especialistas explicam que a cafeína leva algum tempo até fazer efeito.

Sesta sim, mas curta

A recomendação é consumir a cafeína imediatamente antes de uma sesta de cerca de 20 minutos. Isto porque dormir mais do que isso pode resultar num sono mais profundo, resultando assim em sonolência. Para garantir um sono noturno de qualidade, evite consumir café até seis horas antes de dormir.

Embora a eficácia da sesta com cafeína possa variar de pessoa para pessoa, Wilson destaca que as sestas têm diversos benefícios para a saúde, especialmente para aqueles que têm déficit de sono, proporcionando um impulso de alerta, melhorando a produtividade e ajudando a ajustar o ritmo circadiano, principalmente para aqueles que trabalham por turnos.

Teste da chávena de café é o novo truque utilizado nas entrevistas de emprego

Se a entrevista de emprego é, por norma, um momento que implica algum nervosismo, também é verdade que existem coisas tão simples que passam despercebidas aos entrevistado. No entanto, podem ser tão ou mais importante do que as respostas dadas. O teste da chavena de café é precisamente um desses exemplos e é algo que os recrutadores dão cada vez mais importância. 

Trent Innes, antigo diretor-geral da Xero Austrália, explicou como se recusa a contratar alguém que não devolva uma chávena vazia à cozinha no final da entrevista.

Teste da chávena de café é decisivo

“Levo-os sempre a passear por uma das nossas cozinhas. E, de alguma forma, acabam por sair de lá com uma bebida”, começa por explicar em entrevista ao podcast The Venture. “Faço a entrevista e uma das coisas que tento perceber no final é o que a pessoa irá fazer com o copo vazio. Irá levá-lo de volta para a cozinha?”, acrescenta.

Para o CEO, os candidatos que levam as chávenas usadas de volta para a cozinha demonstram ter um forte espírito de equipa e mostram consideração pelas outras pessoas que trabalham no mesmo local. Por outro lado, considera preocupante quando os candidatos terminam a entrevista e deixam o copo vazio em cima da mesa.

“Podem desenvolver habilidades, podem ganhar conhecimento e experiência, mas tudo se resume à atitude. E a atitude de que falamos muito é o conceito de ‘lavar a sua chávena de café'”, termina.