Título para tag

Autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et dolore feugait.

Arquivo de tag Regional

Novo passe ferroviário custa 20 euros mas terá restrições

O Governo aprovou a criação de um novo passe ferroviário nacional e a partir de 21 de outubro haverá novo preço e novas regras. A principal novidade do novo título “verde” é mesmo o custo: 20 euros, que contrasta com os 49 euros cobrados até agora pelo antecessor.

Além do preço, também a oferta sofre uma alteração significativa, para melhor. O novo título da CP passa a ser válido nos comboios Intercidades (em 2ª classe), nos InterRegionais e nos comboios urbanos de Coimbra. Até agora, o passe ferroviário de 49 euros só permitia a utilização da rede regional. Dessa forma, os Alfa Pendular e Intercidades em primeira classe vão continuar de fora.

A validade será a mesma: 30 dias. O passe pode ser adquirido em qualquer altura. A validade pode ser de 60 dias, por 40 euros ou 90 dias, por 60 euros. Porém, a CP alerta que o novo passe verde não terá modalidades de desconto. A CP vai receber 18,9 milhões de euros por ano para compensar a perda de receitas.

Grande Lisboa e Grande Porto fora do novo passe?

No entanto, a grande dúvida do novo passe verde surge nas zonas urbanas da capital e do Grande Porto. Em comunicado, a CP esclarece que o novo título só será válido nos percursos fora das áreas metropolitanas.

No caso de Lisboa, será possível viajar com o novo passe entre o Carregado e Azambuja. Já no Grande Porto, será permitido entre Vila das Aves e Guimarães, Paredes e Marco de Canavezes, Paramos e Aveiro e no trajeto Lousado-Braga.

Dentro das áreas metropolitanas (rede suburbana) a utilização fica, assim, restrita ao bilhete ou ao passe Navegante/Andante.

Utilização do Intercidades

Com o novo passe será possível viajar em segunda classe mas é obrigatória a marcação de viagem com uma antecedência máxima de 24 horas. É, por isso, esperada uma maior adesão ao serviço, pelo que se antecipam constrangimentos na marcação de viagens.

Ainda mais, a reserva de lugar pode ser efetuada na bilheteira online, nas bilheteiras físicas ou nas novas máquinas de venda automática na Grande Lisboa. A opção de reserva na app fica disponível em breve.

Passe para menos 23 alargado. O que muda?

O transporte público gratuito para estudantes até aos 23 anos vai ser alargado. Passam a usufruir todos os jovens até essa idade. Dessa forma, a medida entra em vigor em novembro e terá um custo anual de 40 milhões de euros.

Estima-se, assim, que possam usufruir do passe social mais 241 mil jovens.

Passe Ferroviário a 20 euros. Quando? Não se sabe

O Governo anunciou que vai alargar a oferta do passe ferroviário e que este passará a incluir todos os comboios que circulam em Portugal, à exceção do Alfa Pendular. Além disso, o primeiro-ministro já avançou com um preço: 20 euros por mês.

A medida não é nova. De facto, a única novidade é mesmo o novo custo que o passe ferroviário terá para os utilizadores. Até mesmo a abrangência do passe ferroviário já estava inscrita no Orçamento do Estado para este ano (do anterior Governo PS), mas nunca foi executada. Na altura, a medida partiu de uma proposta do Livre e a ideia seria alargar o título de transporte aos comboios urbanos, interegionais e intercidades. O custo manter-se-ia em 49 euros mensais.

Agora, baixa cerca de 30 euros. Quando? O Governo não avança com datas. É expectável que a medida entre em vigor em setembro e, por isso, o executivo promete novidades “para breve”

“Não é uma benesse. É um investimento nas pessoas, no ambiente, no futuro”, afirmou Luís Montenegro na visita à Festa do Pontal, no Algarve, onde anunciou a medida.

Passe ferroviário: o que existe e passa a existir

O atual passe ferroviário tem cerca de 13 mil utilizadores, permite o uso de toda a rede de comboios regionais de norte a sul do país e custa 49 euros. Foi criado em 2023 e nunca chegou a ser modificado. Aliás, o Livre acusou o Governo de anunciar algo que partiu da iniciativa do partido.

Em reação ao anúncio, a oposição lembra a importância do reforço da oferta. A Iniciativa Liberal diz mesmo: “Do lado da oferta não há nada”

Por explicar está ainda o custo que a medida terá para os cofres do Estado e, se porventura, haverá algum mecanismo de compensação à CP por uma eventual perda de receitas. Assim, há outra dúvida: como vai funcionar a gestão de lugares nos comboios intercidades com a aplicação do novo passe.

À partida, o sistema de carregamento e aquisição será semelhante ao já existente