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Author Archive by Sérgio Aleluia

Este é o guia para consultar e pagar o IUC do seu automóvel

Para milhares de condutores, chegou a altura de liquidar o Imposto Único de Circulação (IUC). Trata-se de um imposto que é pago ao Estado tanto por contribuintes singulares como por coletivos e surge consoante a data da matrícula dos veículos. Assim, a liquidação pode surgir em qualquer altura do ano. Exceção para barcos de recreio e aeronaves, sobre os quais o IUC é pago sempre em janeiro.

Assim, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) apresenta um guia prático em vídeo para saber que passos devem ser dados para consultar o documento e saber o valor do imposto e, depois, o que deve ser feito para o pagar

Antes de tudo, é importante saber que deixar passar o prazo implica o pagamento de coimas. Por norma, quanto mais tempo passar, maior será a penalização para o proprietário. Em primeiro lugar, as finanças recordam três pontos fundamentais: O Imposto tem periodicidade anual, vence na data da matrícula (ou seja, todos os anos) e é exigível até à data de cancelamento da respetiva matrícula.

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IUC não aumenta para carros mais antigos

A proposta de Orçamento do Estado para este ano previa que os carros com matrícula anterior a 2007 iriam sofrer um agravamento do imposto a pagar. No entanto, o Governo (então chefiado por António Costa) recuou e a medida caiu.

Aliás, foi o grupo parlamentar do PS que apresentou a proposta para riscar a medida do Orçamento do Estado. Os deputados socialistas alegaram que se tratava de uma questão de justiça social para com os cidadãos. Curiosamente, essa foi a justificação dada pelo Governo (que também era do PS) para aplicar a medida.

A única medida que se mantém é o aumento generalizado de cerca de 3% para a generalidade dos veículos matriculados. O adicional no IUC para os carros a gasóleo também continua.

Europeias: Estes são os eurodeputados eleitos por Portugal

O Partido Socialista foi o vencedor das eleições europeias que, durante os próximos cinco anos, definem a composição do Parlamento Europeu em Bruxelas e Estrasburgo. A candidatura encabeçada por Marta Temido arrecadou 32,1% dos votos e garantiu a eleição de oito eurodeputados. 

Vencedor, mas por pouco. A Aliança Democrática (AD) ficou colada ao primeiro lugar, ao garantir 31,1% dos votos (em detalhe, a diferença foi de 0,98%). Sebastião Bugalho está assim de malas feitas para Bruxelas, juntamente com outros seis eleitos pela AD.

O grande derrotado da noite foi o Chega. A candidatura encabeçada por António Tânger Corrêa ficou em terceiro lugar, com 9,8% dos votos e com dois eurodeputados eleitos. O resultado ficou abaixo da expectativa que havia para as eleições. Aliás, as projeções iniciais das televisões davam conta que o Chega poderia ser ultrapassado pela Iniciativa Liberal (IL), que acabou em quarto lugar.

Ainda assim, os liberais dão um salto de gigante em comparação com as eleições europeias de 2019. Na altura, tiveram 0,88% dos votos. Quatro anos depois, arrecadam 9,1% e elegem dois eurodeputados. Tanto o Chega como a IL passam a estar representados em todos os Parlamentos para os quais os portugueses votam (Continente, Regiões Autónomas da Madeira e Açores e Europa).

Bloco e CDU salvam-se nas Europeias. “Adeus, Bruxelas” ao PAN

É provável que tenha sido uma noite de nervos para os partidos mais à esquerda. O Bloco de Esquerda e a CDU (PCP+PEV) enviam, cada um, um deputado para Bruxelas. Ambos perdem um mandato no Parlamento Europeu. 

A ex-coordenadora do Bloco, Catarina Martins, foi eleita eurodeputada depois de o partido ter garantido 4,3% dos votos, menos de metade do obtido em 2019. João Oliveira também faz as malas sozinho. A CDU arrecadou 4,1% dos votos.

As projeções iniciais ainda davam a hipótese, mesmo que remota, do Livre poder vir a eleger um eurodeputado. Francisco Paupério, cabeça-de-lista, fica pelo caminho. O mesmo se aplica a Joana Amaral Dias, da Alternativa Democrática Nacional, que ultrapassou o PAN por duas décimas.

O Pessoas-Animais-Natureza diz adeus a Bruxelas. Com 1,2% dos votos, perdeu o único deputado que tinha. O cabeça-de-lista Pedro Fidalgo Marques não foi eleito.

Além de vencedores e vencidos, outro dado relevante é o da abstenção. Embora tenha sido a mais baixa em 20 anos, continua acima dos 60%. Em 2024 foi 62,5%. O voto em mobilidade terá contribuído para uma maior mobilização dos portugueses às urnas.

Há 21 candidatos eleitos. Conheça os nomes

O Partido Socialista elege oito eurodeputados. Marta Temido, Francisco Assis, Ana Catarina Mendes, Bruno Gonçalves, André Rodrigues, Carla Tavares, Isilda Gomes e Sérgio Gonçalves.

A Aliança Democrática envia sete eurodeputados para Bruxelas: Sebastião Bugalho, Ana Miguel Pedro, Paulo Cunha, Helder Sousa Silva, Lídia Pereira, Sérgio Humberto e Paulo Nascimento Cabral.

O Chega elege dois eurodeputados: António Tânger Corrêa  e Tiago Moreira de Sá.

Quarta classificada, a Iniciativa Liberal elegeu João Cotrim de Figueiredo e Ana Martins.

O Bloco de Esquerda elege a sua ex-coordenadora, Catarina Martins e a CDU elege João Oliveira. 

BCE desce taxas de juro e confirma expectativa dos analistas

Ao fim de quase dois anos desde que começaram a subir, as taxas de juro registam agora o primeiro abrandamento, ainda que não esteja confirmado o início do tão aguardado ciclo de descidas. O Banco Central Europeu decidiu baixar as taxas de juro de referência para a Zona Euro em 25 pontos base. Estão confirmadas as expectativas dos analistas.

Assim, a principal taxa de refinanciamento abranda para os 4,25%, depois de ter estado nos 4,5% durante vários meses. A descida terá efeitos a partir de 12 de julho.

“O Conselho de Governadores do BCE decidiu baixar as três taxas de juro diretoras em 25 pontos base. Com base numa avaliação das perspectivas para a inflação, da dinâmica da inflação subjacente e da força de transmissão da política monetária, é agora apropriado moderar o grau de restrição da política monetária. Estamos determinados a assegurar que a inflação regresse atempadamente ao objetivo a médio prazo de 2%, explicou a Governadora do BCE, Christine Lagarde.

O abrandamento das taxas de juro é sustentado pela evolução positiva da inflação. Desde a última reunião de governadores (em setembro de 2023), a inflação caiu mais de 2,5%.

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Taxas descem, mas…

Por isso, o Banco Central Europeu mantem-se cauteloso e não se compromete com uma data para um próximo alívio das taxas de juro. Embora o mercado antecipe já um corte por trimestre até ao final do ano. Uma coisa é garantida: vão manter-se restritivas até que seja atingido o objetivo de 2% de inflação, projetado para 2025.

“O Conselho do BCE continuará a seguir uma abordagem dependente dos dados na definição do nível e da duração adequados da restritividade.”, esclarece o BCE em comunicado.

Em janeiro, Christine Lagarde abriu a porta à revisão em baixa das taxas de juro diretoras que, de alguma forma, influenciam as taxas praticadas nos créditos à habitação. 

Ainda assim, a decisão surpreende por ter sido tomada antes mesmo da Reserva Federal dos Estados Unidos (FED) e o Banco Central de Inglaterra. Estes ainda não anunciaram qualquer alívio nas taxas de juro. Aliás, a FED manteve, no início de maio, as taxas num intervalo entre 5,25 e 5,50%.

Lisboa está a morrer do seu sucesso, diz jornal espanhol

A capital portuguesa já teve retratos melhores. O mais recente, traçado por uma reportagem do jornal El País, mostra que a última década trouxe mudanças significativas para Lisboa. Talvez nem todas tenham sido para melhor. Segundo a imprensa espanhola, o sucesso turístico da cidade está a matá-la.

A começar pelos símbolos. A peça enaltece um dos maiores: os elétricos. Mas, ultimamente, são os Tuk Tuk que dominam as atenções dos turistas. Aliás, são ambos descritos quase ao pormenor.

“Os eléctricos são transportes rígidos, incapazes de se desviarem um milímetro do seu percurso, enquanto que os Tuk Tuk andam a toda velocidade, desrespeitando muitas vezes as regras de trânsito para facilitar uma boa fotografia”. E remata: “Sem perceber, Lisboa entrou no clube das cidades carismáticas que só fazem felizes os visitantes.”

Segundo um testemunho recolhido pelo El País, até os turistas já estão mais desanimados, porque notam diferenças a cada regresso à capital portuguesa. Os bairros históricos estão transformados em lugares onde, hoje, chegam a conviver mais de 50 nacionalidades. Além disso, os lugares mais típicos (de comércio ou cultura) estão a desaparecer.

Lisboa: Bom vs Mau. Mais vs. Menos

A freguesia de Santa Maria Maior tem alguns dos lugares favoritos dos investidores imobiliários e empreendedores turísticos. O jornal descreve a Lisboa cool das roupas penduradas, azulejos e fachadas coloridas. Mas a mesma que, em primeiro lugar, perdeu 30% da população na última década e depois a mesma onde mais de metade das casas são apartamentos turísticos.

E nunca houve tantos turistas: 30 milhões em 2023, com receitas estimadas em mais de 25 mil milhões de euros.

“Se o ritmo de expulsão dos locais não parar, dentro de alguns anos os turistas só se verão uns aos outros quando subirem Alfama”,  escreve Tereixa Constenla, a autora da reportagem.

Ao El País, o Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior relata que as populações que residiam foram obrigadas a sair por causa da crise económica, em parte durante o mandato do Governo liderado por Passos Coelho. A lei Cristas, que permitiu despejos de inquilinos mais antigos, também vem à tona como uma das causas do atual problema da cidade. No entanto, as normas travão que limitaram os negócios de alojamento local também são mencionadas, embora estejam a ser revertidas pelo atual executivo.

Por fim, com o tempo, perderam-se espaços, negócios históricos e várias referências da Lisboa antiga que só alguns conheceram. Assim, muitos foram obrigados a deslocar-se para a periferia. “O vintage está em alta como decoração para turistas. O tradicional está deslocado”, refere o jornal.

100 anos depois, A Brasileira do Chiado lança um novo desafio

Está lançado o desafio para promover os novos valores no domínio das artes. Há 100 anos, A Brasileira do Chiado convidou, pela primeira vez, vários artistas a expor nas paredes do histórico café. Agora, a ideia é renovar as obras que estão expostas e substituí-las por outras de artistas dos dias de hoje.

Aliás, com o lançamento do Prémio de Pintura, a empresa quer revitalizar a conexão artística do espaço com a cidade de Lisboa. Além disso, vai aproveitar a oportunidade para restaurar as obras colocadas nas paredes da cafetaria.

O concurso conta com a colaboração do programa ‘Lojas com História’ e da Câmara Municipal. Assim, o prémio vai distinguir 10 obras de artistas nacionais, que ficam depois em exposição temporária em 2025. Sabe-se que ficarão à vista, pelo menos, durante nove meses.

Terceira geração de artistas n’A Brasileira 

“Este prémio homenageia e valoriza o fundador e a história, apoia a comunidade artística e retoma a relação de proximidade dos artistas com um lugar do imaginário de todos os lisboetas”, destaca A Brasileira, um dos cafés mais antigos da capital.

Em 1925, Adriano Telles encomendou várias obras a pintores modernistas. O primeiro proprietário da cafetaria acabou por dar espaço à arte moderna portuguesa. Almada Negreiros, António Soares, Jorge Barradas e Stuart Carvalhais são alguns dos artistas que viram as telas colocadas nas paredes da cafetaria. A Brasileira chegou a ser considerada o primeiro museu de arte contemporânea de Lisboa.

Em 1971, chegou a segunda vaga. Foi, depois, dada oportunidade a novos artistas de verem as suas obras expostas. São esses quadros que permanecem até hoje no espaço histórico.

O júri é composto por sete individualidades ligadas, em primeiro lugar, à arte portuguesa e, mais importante, à família de Adriano Telles. A lista de vencedores será conhecida a 19 de novembro, dia em que A Brasileira completa 119 anos de vida.

Taylor Swift: “Deixei o meu coração em Lisboa. Muito obrigada”

Taylor Swiftagradeceu aos fãs pelo acolhimento e pelos muitos aplausos que recebeu nos dois dias de concerto no Estádio da Luz. Através das redes sociais, a cantora norte-americana classificou a estreia em Portugal como “emocionante” e garante que quer regressar. Aliás, acabou por dizê-lo perante o público no primeiro concerto.

“É oficial. Deixei o meu coração em Lisboa. Foi a minha primeira vez em Portugal. Senti-me como se estivesse em casa. A sério: não esquecerei a maneira como nos trataram, o amor e a paixão esmagadores, e as mãos no ar, a dança e como todos gritaram cada letra de música. Muito obrigada.”, escreveu a artista no “X”.

Com uma audiência de 65 mil pessoas em cada dia, o Estádio da Luz esgotou completamente. Não coube nem mais uma pessoa. E foram, naturalmente, milhares os telemóveis que filmaram Taylor Swift enquanto cantava. Ao passo que, sem que o microfone captasse o som, foi possível ler os lábios da cantora

Quero mudar-me para Portugal. Quero mudar-me para aqui”. Palavras ditas poucos depois da organização ter decidido ligar as luzes do estádio, para que Taylor Swift pudesse ver todo o público que gritava há largos minutos. Aliás, até retirou o auricular para ouvir melhor. Foi considerado o momento alto da curta passagem por Portugal, que levou, então, os fãs à loucura.

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Os recordes de Taylor Swift

Aos 34 anos, Taylor Swift é já dona de uma carreira invejável na música. Um dos muitos recordes que detém é do maior número de pessoas em concerto numa só noite: 96 mil na Austrália. Muito acima das 74 mil no lendário concerto dos Queen em Wembley.

Ao todo, detém 69 recordes no Word Guinness Records, entre eles o maior número de ouvintes mensais no Spotify. Tornou-se, ainda, a primeira artista a vencer a categoria de disco do ano por quatro vezes. Superou Frank Sinatra, Stevie Wonder e Paul Simon.

“The Eras Tour” é já a digressão mais rentável de sempre. A seguir a Lisboa, Taylor Swift atua no estádio Santiago Bernabéu, em Madrid.

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Imagens e vídeos: @luispcsilva e @breakwaywithabook

Banco Alimentar recolhe mais de 1.700 toneladas de alimentos

A mais recente campanha do Banco Alimentar angariou 1.755 toneladas de alimentos. O balanço é feito pela instituição que, a 25 e 26 de maio, esteve presente em mais de 2.000 superfícies comerciais em todo o país.

Em declarações à Rádio Renascença, a Presidente da Federação dos Bancos Alimentares faz um balanço muito positivo. Aliás, Isabel Jonet considera mesmo os resultados surpreendentes. 

“É bastante surpreendente, atendendo à quantidade de eventos que houve, seja desportivos, sejam culturais, musicais ou a queimas de fitas. Mas também porque o custo de vida está muito elevado e muitas famílias não têm folga orçamental. Apesar das dificuldades, os portugueses confiam no Banco Alimentar”, explicou Isabel Jonet.

A campanha de recolha de alimentos superou os resultados de maio de 2023. Foram recolhidas mais 36 toneladas, embora o balanço seja inferior quando comparado com a última campanha de dezembro. Porém, essa decorreu ao longo de três dias e em época de Natal.

Banco Alimentar ajuda mais de 360 mil pessoas

O resultado positivo das campanhas só é possível graças à ajuda de voluntários. Nesta última foram mais de 40 mil em todo o país.

Assim, feita a recolha, os alimentos vão ser organizados e distribuídos por mais de 2.400 instituições de solidariedade social. Ao todo, são apoiadas mais de 360 mil famílias em carência económica comprovada. Aliás, a única forma de obter a ajuda do banco alimentar é só mesmo através de instituições.

“Em tempos de grande ansiedade e alguma incerteza como os que vivemos, enche-nos o coração verificar que se mantêm firmes e inalterados nos portugueses valores tão essenciais como os da solidariedade, da participação cívica ativa”, concluiu Isabel Jonet, citada em comunicado.

No ano passado, os 21 bancos alimentares portugueses distribuíram mais de 25 mil toneladas de alimentos.

Doações ao Banco Alimentar continuam

Quem não teve oportunidade de fazer uma doação durante a campanha, ainda o pode fazer até dia 2 de junho. Assim, através do site Alimente esta ideia pode contribuir com doações online. Nos supermercados, estão disponíveis os “Ajuda Vale“, que são depois convertidos em alimentos para as instituições ajudadas.

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Imagens: Carolina Piedade

IRS Jovem: Salvador Martinha questionou, Montenegro respondeu

O anúncio da redução do IRS Jovem para os contribuintes até aos 35 anos está a gerar uma onda de reações nas redes sociais. E não passou ao lado de quem mais gosta de comentar a atualidade. Ainda mais de Salvador Martinha, que aproveitou a deixa e, no dia do anúncio das alterações, escreveu no “X”: “Digam-me como posso perder 6 anos.”

“Vocês que percebem disto, esta medida do IRS para os jovens é incrível, certo? Se sim, digam-me como posso perder 6 anos.”

Contudo, o comentário do humorista teve resposta. Aliás, vinda precisamente da conta do chefe de Governo, Luís Montenegro. “A redução é grande: 2/3 do IRS para jovens até aos 35 anos. Mas não conseguimos reduzir a idade…”, rematou também no “X”, antigo Twitter.

IRS Jovem: “Não me estou a sentir incluído”

A resposta de Salvador Martinha à reação do primeiro-ministro surgiu depois através do Instagram e em forma de reposta no “X”. Salvador Martinha publicou um vídeo. “Muito obrigado por ter respondido à minha mensagem. Fiquei contente. Sinto-me lisonjeado”.

Nesse reels, mostra-se contente com a medida, porém excluído. E até fez uma referência a um conhecido jogo de tabuleiro para explicar que há medidas que deviam ser para todos.

“Qual é o segredo do Monopoly? É que era para toda a gente. Está lá nas instruções do jogo: dos 0 aos 99. Diz mesmo. O que é que eu gostava? Toda a gente estava incluída naquele jogo. Neste novo Monopoly não me estou a sentir incluído.” Por fim, remata: “Se pudesse esticar um bocadinho a medida dos 0 aos 99, eu agradecia”, concluiu. 

A publicação de Salvador Martinha, que completou 41 anos em abril, recebeu inúmeras reações e comentários dos seus seguidores.

Imagem: @salvasmartinha no Facebook

Jovens até 35 anos passam a pagar, no máximo, 15% de IRS

Está aprovada a proposta do Governo que introduz alterações ao IRS Jovem. A partir de 1 de janeiro de 2025, todos os contribuintes jovens até aos 35 anos de idade terão um teto máximo de imposto de 15%. 

A redução na taxa aplica-se a todos os trabalhadores com rendimentos até ao 8º escalão. Ou seja, que ganham até cerca de 6.000 euros brutos mensais (81.199 euros por ano). Aliás, o primeiro-ministro assume que os baixos salários dos jovens portugueses fazem com que a taxa a pagar pela maioria se situe, em média, entre os 4,4% e os 8%

“A verdade é que a maioria dos jovens ganha muito menos que os rendimentos do 8º escalão”, reconheceu o chefe de Governo. Ainda assim, o executivo garante que nenhum jovem fica pior e até os rendimentos mais baixos vão sentir a medida.

A ministra da Juventude explica que um jovem com um salário bruto de 1.000 euros vai conseguir poupar cerca de 940 euros por ano. No caso de um vencimento de 1.500 euros, a poupança anual é de quase 2.000, exemplificou Margarida Balseiro Lopes.

Ao todo, a alteração agora aprovada ao IRS Jovem tem um impacto previsto de 1.000 milhões de euros nas contas públicas.

Governo precisa dos jovens… e do Parlamento

“Nós portugueses, nós Governo, nós comunidade precisamos dos jovens portugueses em Portugal, para termos todos mais futuro. A frase é do primeiro-ministro. 

Mas se o Governo precisa que os jovens fiquem, para fazer entrar em vigor esta alteração, o Governo também vai precisar do Parlamento. Mas o PSD/CDS não tem a maioria no hemiciclo. Eventualmente será necessário negociar ou convencer o PS (ou o Chega) a votar a favor da proposta.

Jovens podem escolher

O Governo garante que os jovens até aos 35 anos que já beneficiam do IRS Jovem podem optar por se manter no regime atual ou escolher migrar, consoante o que for mais favorável.

Doação urgente. Há quatro grupos de sangue em níveis críticos

O apelo é urgente e vem da Federação dos Dadores Benévolos. Falta sangue nos hospitais portugueses, nomeadamente de quatro grupos sanguíneos, onde estão dois dos considerados mais raros em todo o mundo. 

Em comunicado, o Presidente da Federação, Alberto Mota, destaca que “é urgente aumentar a consciencialização para a necessidade da dádiva de sangue”, e apela a todos os interessados e jovens dadores que se desloquem aos centros de colheita em todo o país.

Segundo o responsável, a diminuição do número de doadores nas colheitas deve-se, em parte, ao facto de persistirem períodos de gripes, infeções respiratórias e outro tipo de doenças. Assim, muitos cidadãos acabam não ser elegíveis para doar sangue, pelo menos temporariamente. No entanto, a falta de pessoal técnico no Instituto Português do Sangue e Transplantação também pode explicar o recuo nas colheitas.

Os tipos de sangue em falta em Portugal

Os níveis de armazenamento nos hospitais estão em níveis mínimos em, pelo menos, quatro grupos sanguíneos. São eles A+, B-, O+ e O-.

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A Federação dos Dadores Benévolos recorda as condições básicas para um cidadão poder doar sangue. Em primeiro lugar, ter mais de 18 anos de idade. Em segundo lugar, ter mais de 50 quilos e ser saudável

O processo de recolha ou colheita é simples e demora, no máximo, 30 minutos. Além disso, uma única unidade recolhida pode salvar até três pessoas. Os locais de recolha de podem ser consultados no site da Federação e no Portal do Dador de Sangue.

Para junho estão agendadas 422 sessões de colheita.