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Pálpebras com tremores? Saiba os motivos e o que fazer

Sente as pálpebras constantemente a tremer? Este incómodo comum, conhecido como mioquimia, pode ser frustrante, mas há maneiras de controlá-lo. Em primeiro lugar, deve saber que há vários fatores que podem espoletar estes movimentos involuntários. O primeiro é a falta de sono. Como tal, deve garantir que dorme entre sete a nove horas por noite. Um sono de qualidade é vital, não só para evitar estes espasmos , mas também para prevenir outras condições graves, como diabetes, doenças cardíacas e depressão.

Se consome muita cafeína, então deve seriamente reconsiderar. A ingestão de café, chá e outras bebidas com cafeína pode agravar os os tremores. Faça o teste e veja se esta simples mudança é suficiente para reduzir ou até eliminar os tremores. Se nada disto resultar, então terá de ponderar tomar outras medidas.

Possíveis soluções

Assim, as injeções de Botox podem ser uma solução eficaz, explica o cirurgião plástico Anthony Youn. O Botox atua de forma a relaxar os músculos que causam os tremores, proporcionando alívio duradouro. Esta opção é especialmente útil para aqueles que sofrem de espasmos persistentes que não respondem a outras formas de tratamento.

Além da falta de sono e da ingestão de cafeína, outras causas do tique nas pálpebras incluem o stress, desequilíbrios eletrolíticos, tensão ocular e certos medicamentos. Em casos mais raros, condições neurológicas, como paralisia de Bell ou esclerose múltipla, podem ser responsáveis.

Durante estes episódios, utilizar gotas lubrificantes para os olhos, massagens oculares no chuveiro ou toalha húmida e quente antes de dormir podem oferecer alívio temporário. Se os tremores persistirem por mais de uma semana ou forem acompanhados de outros sintomas, é recomendável consultar um médico.

Este é o sintoma de depressão que muitos ignoram

Os anos dourados devem ser exatamente isso – dourados. Para muitos, são. A taxa de depressão entre pessoas com 60 ou mais anos é de cerca de 6%, um valor inferior ao da população em geral. Contudo, é crucial reconhecer que entre idosos com 85 anos ou mais, essa taxa aumenta para 27%. Em muitos casos, a depressão passa despercebida ou não é tratada. Embora sentir-se triste ocasionalmente seja natural, a depressão não é uma parte normal do envelhecimento. Reconhecer os sinais é essencial, pois é tratável.

O sintoma de depressão que muitos ignoram

Um sintoma inesperado de depressão em idosos que frequentemente passa despercebido é a fadiga. “Uma pessoa deprimida muitas vezes carece de energia mental, motivação e tem dificuldades para dormir. Esse sono inadequado resulta em fadiga e cansaço durante o dia”, aponta Faith Atai, especialista em geriatria.

Explica ainda que pessoas deprimidas geralmente não se exercitam, não se alimentam adequadamente e não dormem bem, o que contribui para a fadiga. “A fadiga não é apenas um cansaço normal. É uma falta de energia crónica e extrema em que se pensa que não se consegue fazer nada”, afirma.

Quando a fadiga é um sintoma de depressão, geralmente vem acompanhada de outros sinais, como alterações no sono, apetite, sentimentos de desesperança, inutilidade, culpa, sensação de ser um fardo, e até pensamentos suicidas. Faith Atai destaca que uma pessoa deprimida frequentemente abandona atividades que antes lhe traziam alegria. Essas mudanças podem ser indícios de que a fadiga é um sintoma de depressão.

Como lidar com a fadiga

Se um idoso estiver a sentir fadiga de forma regular, o primeiro passo é consultar um médico. É importante descartar causas médicas para a fadiga, como distúrbios da tireoide, problemas cardíacos, deficiência de ferro ou vitamina B12, que podem impactar a energia e o humor, conforme explica a professora de psiquiatria geriátrica Susan Maixner.

Para depressão leve a moderada, a terapia pode oferecer um espaço seguro para discutir problemas e aprender técnicas de gestão de ansiedade e depressão. Em casos mais graves, a medicação, combinada com aconselhamento, é altamente eficaz, de acordo com Susan Maixner.

Enquanto procura ajuda, há maneiras de gerir a fadiga causada pela depressão. Os médicos recomendam uma alimentação rica em nutrientes para fornecer energia, além de exercícios físicos (quando possível). “Ser social e estar com outras pessoas frequentemente eleva a energia e diminui a concentração na fadiga”, acrescenta.

Este queijo pode ajudá-lo a viver mais tempo (e com mais qualidade)

Um estudo que envolveu 2,3 milhões de pessoas, conduzido por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade Jiao Tong de Xangai, revelou que o bem-estar mental é o fator principal para um envelhecimento saudável e a longevidade. A pesquisa também encontrou uma ligação significativa com o consumo de queijo.

Liderado pelo Professor Tian-Ge Wang, o estudo aponta que aqueles que são felizes tendem a viver mais, independentemente do seu estatuto socioeconómico. A análise comparou variáveis como perspectivas positivas, sintomas depressivos, neuroticismo e satisfação com a vida com questões de saúde relacionadas com a idade. A conclusão é de que que uma saúde mental debilitada está associada a comportamentos e doenças que reduzem a longevidade.

Surpreendentemente, o estudo também descobriu que aqueles com melhor saúde mental e resistência ao stress consomem mais… queijo. Utilizando 33 fatores para correlacionar saúde mental e envelhecimento físico, os investigadores perceberam que, embora o queijo não seja diretamente responsável pela longevidade, a ingestão de queijo e frutas contribui significativamente para altos níveis de bem-estar. Consumidores de queijos como camembert mostraram um impacto positivo de 3,67% nos fatores de envelhecimento saudável.

O papel da riqueza na longevidade

Por outro lado, hábitos como assistir televisão, fumar, uso de medicamentos, e doenças como a Perturbação de Hiperatividade/Défice de Atenção, AVC, aterosclerose coronária e doença cardíaca isquémica reduzem significativamente a pontuação de envelhecimento saudável. Wang destacou a importância de priorizar o bem-estar mental nas políticas de saúde voltadas para um envelhecimento saudável, sugerindo que manter-se ativo, limitar o tempo em frente à TV e evitar fumar pode melhorar a função cognitiva e prevenir doenças comuns.

Os investigadores descobriram que pessoas com melhor bem-estar mental tendem a ser mais saudáveis com o avançar da idade. Além disso, o estudo concluiu que a riqueza não é necessariamente um indicador de longevidade ou qualidade de vida. Embora o estatuto socioeconómico influencie o acesso a alimentos e cuidados de saúde, bem como as taxas de stress relacionado com o trabalho, a longevidade não é garantida pela riqueza.

O Dr. Cheng-Han Chen, cardiologista, recomendou a mozzarella como uma opção de queijo saudável, afirmando que “é uma boa fonte de proteínas e cálcio e até contém probióticos que beneficiam a saúde intestinal e imunológica, além de ter menos gordura saturada e sódio comparado a outros queijos”.

Ir dormir após esta hora está associado a problemas de saúde mental

Um estudo recente publicado na revista Psychiatry Research indica que hábitos noturnos podem prejudicar a saúde mental. A investigação sugere que ir dormir à uma da manhã pode aumentar o risco de desenvolver transtornos mentais e comportamentais, como depressão e ansiedade.

Os investigadores analisaram o cronotipo – a preferência natural de cada indivíduo para o horário de dormir – e o comportamento real do sono de cerca de 74 mil adultos no Reino Unido. A expectativa era que seguir o cronotipo fosse crucial para a saúde mental, mas os resultados mostraram o contrário.

Independente da preferência de sono, os noctívagos apresentaram maior tendência a sofrerem de problemas de saúde mental. Jamie Zeitzer, professor de psiquiatria e ciências comportamentais na Universidade de Stanford e autor do estudo, afirmou: “Descobrimos que o alinhamento com o cronotipo não é crucial e que, na verdade, ficar acordado até tarde não é bom para a saúde mental”.

A “mente da meia-noite”

Entre os participantes, 19.065 identificaram-se como matutinos, 6.844 como vespertinos e 47.979 como intermediários. Os noctívagos que seguiam o cronotipo tinham de 20% a 40% mais probabilidade de serem diagnosticados com transtornos mentais comparados aos que mantinham um horário de sono mais precoce ou intermediário. Por outro lado, os matutinos tendem a ter a melhor saúde mental.

Os resultados podem estar relacionados com a hipótese da “mente depois da meia-noite”. Ou seja, estar acordado após a meia-noite aumenta o risco de comportamentos impulsivos e prejudiciais. Zeitzer especula que os matutinos, conscientes de que não funcionam bem tarde da noite, evitam más decisões, enquanto os noctívagos podem se sentir bem e tomar decisões questionáveis.

Especialistas recomendam dormir entre sete a nove horas por noite. Zeitzer aconselha noctívagos a adotar uma rotina de sono mais precoce, mesmo que seja difícil e não mude o cronotipo biológico.

1 em cada 3 alunos apresentam sinais de sofrimento psicológico

No âmbito do Plano de Recuperação das Aprendizagens 21|23 Escola +, o Ministério da Educação apresentou o estudo Observatório Escolar: Monitorização e Ação | Saúde Psicológica e Bem-estar, uma iniciativa inédita que permitiu concluir que uma fração significativa da população escolar (um terço dos alunos e cerca de metade dos professores) está em situação de sofrimento e mal-estar emocional. 

Estes resultados são apoiados pela investigação levada a cabo pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra que, no âmbito do Programa + Contigo, avaliou a presença e a severidade de sintomas depressivos numa população de adolescentes em meio escolar e verificou que 32,2% dos adolescentes apresentam depressão e, destes, 17,7% apresentam sofrimento de sintomatologia grave. Também a Universidade de Évora e a Universidade Nova de Lisboa (que estudaram, respectivamente, alunos do ensino superior e docentes) obtiveram resultados numa direção semelhante, com a depressão (7%) a apresentar-se como uma das doenças mais mencionadas pelos estudantes universitários que tinham algum diagnóstico mental e com 60% dos 15 mil docentes estudados a sofrer de exaustão emocional. Finalmente, num artigo por Diogo Costa et. alia, estudou-se a presença de sintomas depressivos em crianças do 1º ciclo do ensino básico, sendo possível associar esses sintomas a fatores como o local de residência e características individuais.

A prevenção e a deteção precoce de doenças como a depressão nas crianças e adolescentes é uma conclusão comum dos estudos referidos, medidas que poderão ser necessárias para evitar o insucesso tanto no ensino como na aprendizagem, uma vez que, de acordo com a Ordem dos Psicólogos, os jovens com perturbação mental estão em maior risco de apresentarem problemas como absentismo, retenção escolar, más notas e mesmo o abandono escolar.

Artigo escrito em colaboração com Raquel Lopes

Imagem: Pixabay

O surpreendente efeito de ficar a noite toda acordado para pessoas com depressão

A privação de sono é uma experiência familiar para muitos pais de recém-nascidos, que enfrentam noites agitadas e manhãs desafiadoras. Surpreendentemente, estudos revelaram que a falta de sono pode ter efeitos inesperados no humor, especialmente em pessoas diagnosticadas com depressão grave.

Investigadores da Universidade da Pensilvânia realizaram um estudo com 54 voluntários sem histórico de problemas de humor e 30 com diagnóstico de depressão. Os participantes foram submetidos a exames cerebrais para investigar as diferenças nas funções cerebrais em resposta à privação de sono.

A verdade é que os resultados são… intrigantes. Enquanto a maioria das pessoas sente irritabilidade e cansaço após uma noite sem dormir, quase metade das pessoas com depressão grave experimentou uma melhoria temporária no humor. Este fenómeno desafia a compreensão convencional dos efeitos da falta de sono na saúde mental.

O estudo também revelou mudanças nas ligações cerebrais entre a amígdala e o córtex cingulado anterior em pessoas cujo humor melhorou após a privação de sono. Essas áreas do cérebro estão envolvidas na regulação emocional e cognitiva, sugerindo que a falta de sono pode ter efeitos específicos na comunicação entre essas regiões.

Não dormir não é solução

Embora seja intrigante descobrir que a privação de sono pode temporariamente melhorar o humor em algumas pessoas com depressão, os responsáveis alertam que esse fenómeno não deve ser visto como uma solução para a depressão. A falta de sono tem sido associada a uma série de problemas de saúde, incluindo um maior risco de demência e problemas cognitivos.

No entanto, entender como a privação de sono afeta o cérebro pode fornecer insights valiosos para o tratamento da depressão. A cronoterapia, que envolve a manipulação dos ritmos biológicos do corpo, está a surgir como uma área de pesquisa promissora. Ao entender melhor os mecanismos subjacentes à relação entre sono e humor, os cientistas podem desenvolver novas abordagens para ajudar as pessoas que sofrem de depressão grave.

Em última análise, o estudo destaca a complexidade da relação entre sono, humor e saúde mental. Embora a falta de sono possa ter efeitos temporários surpreendentes no humor, é fundamental abordar a depressão de maneira holística, considerando uma variedade de fatores, incluindo sono adequado, estilo de vida saudável e intervenções terapêuticas.

Este simples gesto pode ser decisivo para reduzir a ansiedade

Abraços e outras formas de contato físico podem contribuir para a saúde física e mental das pessoas de todas as idades, revela uma nova análise que teve em consideração 212 estudos anteriores. Ao analisar os resultados desses estudos, a equipa de especialistas da Universidade Ruhr de Bochum, na Alemanha, e do Instituto Neerlandês de Neurociências chegou a conclusões mais abrangentes sobre os benefícios dos toques, nomeadamente na ansiedade.

Estávamos conscientes da importância do toque como intervenção de saúde, mas apesar de muitos estudos, ainda não era claro como utilizá-lo de forma optimizada, quais os efeitos que se podem esperar especificamente e quais os fatores que o influenciam“, afirma o neurocientista Julian Packheiser da Universidade Ruhr de Bochum.

Toque decisivo em vários fatores

Este novo estudo, que envolveu 12.966 participantes em diversos estudos, trouxe clareza. O toque mostrou ajudar a reduzir sentimentos de dor, depressão e ansiedade, tanto em crianças como em adultos. Embora o tipo de toque (abraços, massagens, etc.) não pareça ser crucial, o toque na cabeça ou no rosto parece ter um efeito mais evidente. A investigação sugere que toques curtos e frequentes se traduzem em reações mais positivas.

Além disso, tocar em objetos inanimados – como cobertores pesados, almofadas – podem contribuir para a saúde física, mas não têm o mesmo impacto na saúde mental. Toques de humanos e animais tendem a ser benéficos em ambos os aspectos. Os recém-nascidos também beneficiam do toque, mas o efeito positivo é muito maior quando o toque vem de um dos pais.

Se sentir vontade de abraçar familiares ou amigos, não hesite, desde que a outra pessoa concorde“, conclui Packheiser.

Banhos de água fria: rejuvenescedores ou apenas moda?

Os banhos de água fria, embora possam ser desagradáveis para muitos, a verdade é que têm ganho popularidade nos últimos anos devido aos alegados benefícios para a saúde física e mental. Este costume, porém, não é novo. Se no século 19 eram usados como forma de tortura, para castigar reclusos, foi durante durante a Era Vitoriana que passaram a ter uma utilidade mais agradável e higiénica.

Um estudo realizado na Holanda, que contou com três mil voluntários, chegou à conclusão de que aqueles que tomaram um banho de água fria evidenciaram menos probabilidade de adoecer do que aqueles que tomaram um banho de água quente.

Além disso, uma outra investigação feita na República Checa mostrou que imergir o corpo em água fria três vezes por semana – durante seis semanas – tem efeitos positivos no reforço do sistema imunitário.

Estas pessoas devem ter cuidado com os banhos frios

Mas os benefícios não parecem ficar por aqui. Um estudo sugere que aumenta o metabolismo em até 350%. Tal traduz-se em mais energia queimada e pode contribuir para a perda de peso. A prática também pode beneficiar a saúde mental, já que alivia sintomas de depressão graças ao estímulo que resulta do contacto da água fria com a pele.

Apesar dos benefícios, convém também salientar que existem riscos associados, especialmente para quem tem problemas de coração. Isto porque este choque de temperatura pode desencadear um ataque cardíaco ou irregularidades no ritmo cardíaco. Portanto, embora o banho de água fria ofereça várias vantagens, é essencial praticá-lo com moderação e estar ciente dos próprios limites.

Dorme pouco? Pode vir a desenvolver esta doença

Não é propriamente novidade que a falta de sono pode prejudicar gravemente a saúde mental. No entanto, sabe-se agora que quem dorme cinco horas ou menos por noite tem 2,5 vezes mais probabilidade de desenvolver depressão, revela uma inivestigação levada a cabo por um grupo de cientistas do Reino Unido. 

O estudo acompanhou 7.146 participantes – recrutados pelo English Longitudinal Study of Ageing – ao longo de um período que variou entre os quatro a 12 anos. Os voluntário dormiam, em média, sete horas por noite. Cerca de 10% dormiam menos de cinco horas por noite no início do período de estudo. Esse número subiu para mais de 15% no final. A percentagem de pessoas que sofriam de sintomas de depressão passou de cerca de 9% para 11%.

O conselho da investigadora

Assim, graças a esta monitorização foi possível concluir que aqueles geneticamente propensas a dormir pouco tinham maior probabilidade de desenvolver depressão. No entanto, a predisposição à depressão não aumentou a probabilidade de problemas de sono.

Apesar de estas conclusões possam ser desanimadoras, Odessa Hamilton encoraja as pessoas que sofrem de um ou outro problema a não considerarem a situação irreversível.

O meu conselho seria dar prioridade ao sono e evitar a procrastinação do sono”, explica uma das autoras do estudo. “Há um ditado comum em genética que diz que os genes carregam a arma e o ambiente puxa o gatilho. Podemos estar geneticamente predispostos a isto, mas podemos tomar medidas para mitigar o risco“, salienta.