Título da categoria

Autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et dolore feugait.

Arquivo de categoria Sociedade

Urgências: Mapa interativo permite saber quais estão encerradas

Já está disponível o novo mapa interativo do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O novo sistema permite consultar que urgências estão abertas, encerradas ou referenciadas em todos os hospitais públicos do país.

A informação é atualizada permanentemente. Ou seja, também é possível consultar os horários dos serviços. Nos últimos meses, o horário de funcionamento das urgências tem variado conforme as escalas de trabalho definidas pelas administrações das unidades de saúde. Assim, a ideia será tornar a consulta mais fácil para, quem quiser recorrer às urgências, não se deparar com portas fechadas.

Em comunicado, a Direção Executiva do SNS explica que a informação é obtida “ a partir da plataforma onde os hospitais carregam e atualizam de forma permanente as suas escalas de pessoal para as urgências. É a mesma que serve para a referenciação dos utentes através da Linha SNS 24”.

Por isso, o SNS substitui a informação semanal disponibilizada até agora pelo atual modelo.

Estado e horário das urgências em tempo real

“Os cidadãos podem fazer a pesquisa por tipologia de urgência, por região, por unidade local de saúde e por unidade de saúde. Saberão quais são os hospitais mais próximos e que estão acessíveis”, acrescenta o comunicado.

Nas últimas semanas, os problemas nas urgências de ginecologia e obstetrícia e pediatria voltaram a agudizar-se, sobretudo pela chegada do verão. É, por norma, período de férias grandes e as escalas de trabalho ficam comprometidas. 

Ainda assim, o Governo garante o cumprimento do plano de verão. Reconhece, no entanto, a dificuldade que a região de Lisboa e Vale do Tejo está a atravessar para garantir as escalas de serviço das unidades materno-infantis dos hospitais públicos.

Isenção de IMT também abrange maiores de 35 anos. Saiba como

A partir de agosto, os jovens portugueses até aos 35 anos vão ter direito à isenção de pagamento de IMT e Imposto de Selo na compra da primeira casa, desde que seja para habitação própria e permanente e com um teto máximo de 316 mil euros.

O Governo já aprovou a medida e o Presidente da República já a promulgou. Aguarda-se agora a portaria que a vai regular. Ainda assim, há muitas dúvidas. A mais recorrente é sobre como vai funcionar a garantia pública até 15%, que permite a muitos jovens o financiamento a 100% junto dos bancos. Sobre esta, aguarda-se a conclusão das negociações com o Banco de Portugal.

Porém, sabe-se que a isenção de IMT e Imposto de Selo também vai abranger os contribuintes com mais de 35 anos. Mas o imóvel terá de ser adquirido em conjunto com um cidadão elegível não dependente. Segundo o ECO, a isenção aplica-se apenas à parte correspondente ao jovem até aos 35 anos. A restante parte da transação será sujeita à tabela atual. É considerada a totalidade do valor do imóvel para efeitos de aplicação da isenção e redução de taxa.

Tenho mais de 35 anos. Como funciona a isenção?

Segundo o quadro atual, uma pessoa com mais de 35 anos que compre uma casa de 300 mil euros irá pagar mais de 13 mil euros em despesas com IMT e Imposto de Selo. A partir de agora, se o fizer em conjunto com um jovem até 35 anos, o custo desce para metade, por conta da isenção fiscal aplicada ao proprietário mais novo.

Este modelo de isenção aplicado a casais com idades abaixo e acima dos 35 anos torna-se proveitoso, ainda que se trate da compra de uma casa de valor superior a 316.772 euros.  Nestes casos, existe uma isenção parcial, mantendo-se a do escalão anterior e pagando-se o valor de imposto remanescente. 

Assim, para imóveis acima dos 633 mil euros, não há qualquer desconto. Segundo as previsões do Governo, o impacto orçamental da medida destinada aos jovens será de aproximadamente 100 milhões de euros por ano.

Imagem: Pexels

Ida à praia volta a ser possível com o passe Navegante

À semelhança do verão passado, a Carris Metropolitana volta a permitir a utilização do passe navegante para viagens através das chamadas Linhas Mar. São os trajetos que permitem a deslocação entre alguns concelhos da Grande Lisboa e as praias da margem sul do Tejo.

“O verão está a chegar e, com ele, as Linhas Mar da Carris Metropolitana. A partir do dia 1 de julho, as linhas especiais que servem as praias voltarão a circular e, este ano, trazem uma grande novidade: agora é possível utilizar o passe navegante”, refere a Carris Metropolitana através do site.

Assim, chegar às zonas balneares pode dispensar a utilização de transporte próprio. A utilização das Linhas Mar está, por isso, disponível entre 1 de julho e 31 de agosto. São ligações diretas entre Odivelas, Vila Franca de Xira e Loures e as praias da Costa da Caparica. Além disso, há também ligações entre os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra.

Utilize o passe navegante nestes trajetos.

As viagens podem ser feitas através de seis linhas disponíveis para o efeito, conforme na imagem abaixo.

2650 Cidade Nova – Costa da Caparica
2651 Bucelas – Costa da Caparica
2652 Costa da Caparica – Forte da Casa
2850 Costa da Caparica – Póvoa de Santo Adrião
3650 Moita – Sesimbra
4643 Montijo – Sesimbra (Terminal)

Linhas-mar-2048x1445-1-300x212 Ida à praia volta a ser possível com o passe Navegante

Quanto a preços, da mesma forma que o passe navegante tem um custo mediante a utilização municipal ou metropolitana, para este serviço especial será igual. Para viagens frequentes, o passe Navegante Municipal custa 30 euros. O Passe Metropolitano terá um custo de 40 euros.

Para viagens ocasionais, os preços variam entre os 3,10 e os 4,50 euros.

Imagem: Pixabay, Gráfico: Carris Metropolitana

Comunidade Vida e Paz pede ajuda para apoiar sem-abrigo

A Comunidade Vida e Paz volta a lançar a campanha “Alimente uma Volta”. O objetivo é angariar 50 mil euros para apoiar as despesas das equipas de rua que, todas as noites, apoiam pessoas em situação de sem-abrigo.

As equipas de rua da Comunidade distribuem uma ceia a quem mais precisa. Oferecem não só alimentos, mas também conversa, esperança e algum conforto para quem vive na rua. São, por isso, uma peça fundamental na prestação de apoio aos mais vulneráveis.

“Com o aumento das necessidades, fruto do número crescente de pessoas que se encontram em situação de sem-abrigo e dos custos operacionais, é crucial que esta iniciativa receba o apoio necessário para continuar a sua missão”, realça a Comunidade Vida e Paz, em comunicado.

Em média, 580 pessoas em situação de sem-abrigo são apoiadas pelas equipas de rua. O número não inclui o apoio prestado por outras instituições. O custo médio diário ultrapassa os mil euros e inclui a realização das ceias, o apoio administrativo, logístico, de medicação, roupa e combustível.

“Apelamos à generosidade de todos para que façam donativos e nos ajudem a atingir o objetivo. Cada contribuição, por menor que seja, faz uma diferença significativa na vida daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade extrema.”

Como apoiar quem ajuda os sem-abrigo

Os donativos para a campanha ‘Alimente uma Volta’ de apoio às pessoas em situação de sem-abrigo podem ser feitos através de transferência bancária e por MB WAY. Os dados estão, assim, disponíveis no site da Comunidade Vida e Paz.

Paralelamente, decorre também uma outra campanha de consignação de 0,5% do IRS. Chama-se “O humor não diminui o problema, 0,5% do IRS, sim”.

A Comunidade Vida e Paz existe desde 1989 e presta resposta através de vários mecanismos de apoio sociais, designadamente do Centro de Intervenção de Primeira Linha, das Comunidades Terapêuticas e de Inserção e da Unidade de Apoio à Reinserção.

Imagem: Pexels

Este é o guia para consultar e pagar o IUC do seu automóvel

Para milhares de condutores, chegou a altura de liquidar o Imposto Único de Circulação (IUC). Trata-se de um imposto que é pago ao Estado tanto por contribuintes singulares como por coletivos e surge consoante a data da matrícula dos veículos. Assim, a liquidação pode surgir em qualquer altura do ano. Exceção para barcos de recreio e aeronaves, sobre os quais o IUC é pago sempre em janeiro.

Assim, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) apresenta um guia prático em vídeo para saber que passos devem ser dados para consultar o documento e saber o valor do imposto e, depois, o que deve ser feito para o pagar

Antes de tudo, é importante saber que deixar passar o prazo implica o pagamento de coimas. Por norma, quanto mais tempo passar, maior será a penalização para o proprietário. Em primeiro lugar, as finanças recordam três pontos fundamentais: O Imposto tem periodicidade anual, vence na data da matrícula (ou seja, todos os anos) e é exigível até à data de cancelamento da respetiva matrícula.

[videopress hQ9DfQgE]

IUC não aumenta para carros mais antigos

A proposta de Orçamento do Estado para este ano previa que os carros com matrícula anterior a 2007 iriam sofrer um agravamento do imposto a pagar. No entanto, o Governo (então chefiado por António Costa) recuou e a medida caiu.

Aliás, foi o grupo parlamentar do PS que apresentou a proposta para riscar a medida do Orçamento do Estado. Os deputados socialistas alegaram que se tratava de uma questão de justiça social para com os cidadãos. Curiosamente, essa foi a justificação dada pelo Governo (que também era do PS) para aplicar a medida.

A única medida que se mantém é o aumento generalizado de cerca de 3% para a generalidade dos veículos matriculados. O adicional no IUC para os carros a gasóleo também continua.

Quase metade dos portugueses perdeu poder de compra no último ano

A crise económica continua a ter eco na vida dos portugueses. O aumento do preço de bens essenciais, serviços ou das prestações das casas, tem impactado o orçamento familiar de milhares de cidadãos. No Barómetro Europeu, inquérito realizado no final do ano passado, 95% dos portugueses revelavam estar preocupados e 58% afirmavam mesmo que o seu poder de compra tinha diminuído.

Meio ano depois, um novo estudo do Observador Cetelem, marca do grupo BNP Paribas Personal Finance, mostra que já há menos de metade dos portugueses a dizer que o seu poder de compra sofreu uma quebra (45%), com 17% destes a afirmarem que diminuiu significativamente. De referir que é nas faixas etárias entre os 35 e os 54 anos que há um maior sentimento da perda do poder de compra, assim como entre as mulheres e os com menor rendimento.

Mais de metade dos portugueses vivem confortáveis

Por outro lado, 38% dizem que o seu poder de compra permaneceu estável, sendo sentido especialmente entre a faixa etária dos 55 anos 74 anos. Além disso, há uma percentagem que sentiu um aumento: 12% responderam que o poder de compra aumentou ligeiramente e 4% que aumentou significativamente. A perceção deste aumento é maior junto dos jovens adultos dos18 aos 34 anos e diminui com a idade.

O mesmo estudo desvenda ainda que 6 em cada 10 portugueses afirmam viver de forma moderadamente confortável. Porém, destaca-se que 32% afirmam que vivem de forma pouco confortável e 7% nada confortável. Apenas 5% dos portugueses assumem viver de forma totalmente confortável. O maior número de inquiridos que respondeu que vive de forma não confortável situa-se na faixa etária dos 45 aos 54 anos de idade e pertencem às classes sociais com menores rendimentos.

De recordar que o Barómetro Europeu revelou ainda que a moral dos portugueses estava abaixo da média europeia. No final do ano passado, no que respeita à perceção da situação do país, os inquiridos em Portugal atribuíram uma pontuação de 4,8/10 pontos, o valor mais baixo entre os 10 países inquiridos (0,3 pontos abaixo da média europeia). No que respeita à moral pessoal, os inquiridos em Portugal mantiveram a pontuação do ano passado: 5,7.

Lisboa está a morrer do seu sucesso, diz jornal espanhol

A capital portuguesa já teve retratos melhores. O mais recente, traçado por uma reportagem do jornal El País, mostra que a última década trouxe mudanças significativas para Lisboa. Talvez nem todas tenham sido para melhor. Segundo a imprensa espanhola, o sucesso turístico da cidade está a matá-la.

A começar pelos símbolos. A peça enaltece um dos maiores: os elétricos. Mas, ultimamente, são os Tuk Tuk que dominam as atenções dos turistas. Aliás, são ambos descritos quase ao pormenor.

“Os eléctricos são transportes rígidos, incapazes de se desviarem um milímetro do seu percurso, enquanto que os Tuk Tuk andam a toda velocidade, desrespeitando muitas vezes as regras de trânsito para facilitar uma boa fotografia”. E remata: “Sem perceber, Lisboa entrou no clube das cidades carismáticas que só fazem felizes os visitantes.”

Segundo um testemunho recolhido pelo El País, até os turistas já estão mais desanimados, porque notam diferenças a cada regresso à capital portuguesa. Os bairros históricos estão transformados em lugares onde, hoje, chegam a conviver mais de 50 nacionalidades. Além disso, os lugares mais típicos (de comércio ou cultura) estão a desaparecer.

Lisboa: Bom vs Mau. Mais vs. Menos

A freguesia de Santa Maria Maior tem alguns dos lugares favoritos dos investidores imobiliários e empreendedores turísticos. O jornal descreve a Lisboa cool das roupas penduradas, azulejos e fachadas coloridas. Mas a mesma que, em primeiro lugar, perdeu 30% da população na última década e depois a mesma onde mais de metade das casas são apartamentos turísticos.

E nunca houve tantos turistas: 30 milhões em 2023, com receitas estimadas em mais de 25 mil milhões de euros.

“Se o ritmo de expulsão dos locais não parar, dentro de alguns anos os turistas só se verão uns aos outros quando subirem Alfama”,  escreve Tereixa Constenla, a autora da reportagem.

Ao El País, o Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior relata que as populações que residiam foram obrigadas a sair por causa da crise económica, em parte durante o mandato do Governo liderado por Passos Coelho. A lei Cristas, que permitiu despejos de inquilinos mais antigos, também vem à tona como uma das causas do atual problema da cidade. No entanto, as normas travão que limitaram os negócios de alojamento local também são mencionadas, embora estejam a ser revertidas pelo atual executivo.

Por fim, com o tempo, perderam-se espaços, negócios históricos e várias referências da Lisboa antiga que só alguns conheceram. Assim, muitos foram obrigados a deslocar-se para a periferia. “O vintage está em alta como decoração para turistas. O tradicional está deslocado”, refere o jornal.

Banco Alimentar recolhe mais de 1.700 toneladas de alimentos

A mais recente campanha do Banco Alimentar angariou 1.755 toneladas de alimentos. O balanço é feito pela instituição que, a 25 e 26 de maio, esteve presente em mais de 2.000 superfícies comerciais em todo o país.

Em declarações à Rádio Renascença, a Presidente da Federação dos Bancos Alimentares faz um balanço muito positivo. Aliás, Isabel Jonet considera mesmo os resultados surpreendentes. 

“É bastante surpreendente, atendendo à quantidade de eventos que houve, seja desportivos, sejam culturais, musicais ou a queimas de fitas. Mas também porque o custo de vida está muito elevado e muitas famílias não têm folga orçamental. Apesar das dificuldades, os portugueses confiam no Banco Alimentar”, explicou Isabel Jonet.

A campanha de recolha de alimentos superou os resultados de maio de 2023. Foram recolhidas mais 36 toneladas, embora o balanço seja inferior quando comparado com a última campanha de dezembro. Porém, essa decorreu ao longo de três dias e em época de Natal.

Banco Alimentar ajuda mais de 360 mil pessoas

O resultado positivo das campanhas só é possível graças à ajuda de voluntários. Nesta última foram mais de 40 mil em todo o país.

Assim, feita a recolha, os alimentos vão ser organizados e distribuídos por mais de 2.400 instituições de solidariedade social. Ao todo, são apoiadas mais de 360 mil famílias em carência económica comprovada. Aliás, a única forma de obter a ajuda do banco alimentar é só mesmo através de instituições.

“Em tempos de grande ansiedade e alguma incerteza como os que vivemos, enche-nos o coração verificar que se mantêm firmes e inalterados nos portugueses valores tão essenciais como os da solidariedade, da participação cívica ativa”, concluiu Isabel Jonet, citada em comunicado.

No ano passado, os 21 bancos alimentares portugueses distribuíram mais de 25 mil toneladas de alimentos.

Doações ao Banco Alimentar continuam

Quem não teve oportunidade de fazer uma doação durante a campanha, ainda o pode fazer até dia 2 de junho. Assim, através do site Alimente esta ideia pode contribuir com doações online. Nos supermercados, estão disponíveis os “Ajuda Vale“, que são depois convertidos em alimentos para as instituições ajudadas.

banco_alimentar_03-300x200 Banco Alimentar recolhe mais de 1.700 toneladas de alimentos

banco2-300x225 Banco Alimentar recolhe mais de 1.700 toneladas de alimentos

banco3-300x225 Banco Alimentar recolhe mais de 1.700 toneladas de alimentos

banco4-300x169 Banco Alimentar recolhe mais de 1.700 toneladas de alimentos

Imagens: Carolina Piedade

Doação urgente. Há quatro grupos de sangue em níveis críticos

O apelo é urgente e vem da Federação dos Dadores Benévolos. Falta sangue nos hospitais portugueses, nomeadamente de quatro grupos sanguíneos, onde estão dois dos considerados mais raros em todo o mundo. 

Em comunicado, o Presidente da Federação, Alberto Mota, destaca que “é urgente aumentar a consciencialização para a necessidade da dádiva de sangue”, e apela a todos os interessados e jovens dadores que se desloquem aos centros de colheita em todo o país.

Segundo o responsável, a diminuição do número de doadores nas colheitas deve-se, em parte, ao facto de persistirem períodos de gripes, infeções respiratórias e outro tipo de doenças. Assim, muitos cidadãos acabam não ser elegíveis para doar sangue, pelo menos temporariamente. No entanto, a falta de pessoal técnico no Instituto Português do Sangue e Transplantação também pode explicar o recuo nas colheitas.

Os tipos de sangue em falta em Portugal

Os níveis de armazenamento nos hospitais estão em níveis mínimos em, pelo menos, quatro grupos sanguíneos. São eles A+, B-, O+ e O-.

sangue_02-300x107 Doação urgente. Há quatro grupos de sangue em níveis críticos

A Federação dos Dadores Benévolos recorda as condições básicas para um cidadão poder doar sangue. Em primeiro lugar, ter mais de 18 anos de idade. Em segundo lugar, ter mais de 50 quilos e ser saudável

O processo de recolha ou colheita é simples e demora, no máximo, 30 minutos. Além disso, uma única unidade recolhida pode salvar até três pessoas. Os locais de recolha de podem ser consultados no site da Federação e no Portal do Dador de Sangue.

Para junho estão agendadas 422 sessões de colheita.

O que se sabe sobre o meteoro que atravessou Portugal?

A passagem de um meteoro pelos céus de Portugal não passou despercebida a quem estava na rua. Muitos assustaram-se, outros ficaram surpreendidos e, naturalmente, houve quem conseguisse gravar o momento. Aliás, o clarão e o rasto de luz formados pelo fenómeno devolveram o dia durante alguns segundos a quase todo o país.

Faltavam poucos minutos para a meia-noite em Portugal continental. A rocha espacial irrompeu a atmosfera na cidade espanhola de Badajoz a 166 mil quilómetros por hora (45 km/segundo) e 122 quilómetros de altitude. Dada a velocidade, a passagem pelos céus durou apenas alguns segundos

A “explosão” vista no final dos vídeos publicados não é nada mais que a fase final da desfragmentação do objeto. Aconteceu a 55 quilómetros de altitude e o meteoro acabou por cair no Oceano Atlântico

Meteoro ou meteorito?

A dúvida surge de imediato. Especialistas ouvidos por vários jornais explicam que se tratou de um meteoro (chamado, em primeiro lugar, de “meteoróide” antes de entrar na atmosfera). Assim, a designação “meteorito” é atribuída apenas quando as rochas espaciais atingem o solo, antes de se desintegrarem por completo. Não foi o que aconteceu.

No entanto, foi um meteoro que atravessou os céus de Portugal, dado que o objeto acabou consumido pela atmosfera. Acontece através do atrito provocado pelo ar na rocha espacial. Quanto à magnitude, é classificada como “intermediária”.

Além disso, a Agência Espacial Portuguesa explica à SIC que os detritos do meteoro acabaram por ser projetados para o mar, já acima do norte de Portugal. Por isso, fica descartada qualquer queda de meteoritos em terra.

O significado do clarão do meteoro

Ao Público, o diretor do Planetário – Casa da Ciência de Braga explica que a luminosidade de um fenómeno deste género nada tem que ver com o tamanho do objeto. Aliás, a explicação está na densidade, que determina a intensidade. Já o efeito de luz do rasto é explicado pela composição.

No caso observado, a cor predominante registada foi azul. Segundo João Vieira, a rocha espacial teria magnésio na sua composição. Quanto ao tamanho, não será possível apurar.

A eventual queda em Castro Daire

Os especialistas dizem que não caiu nada em Castro Daire e aconselham mesmo a que se evite procurar o objeto, já que, por um lado, é quase certo que caiu no oceano Atlântico e, por outro, seria muito difícil encontrá-lo se caísse em terra.

A vila do distrito de Viseu surgiu como um eventual ponto de queda uma vez que foi de lá que partiram os primeiros alertas para as autoridades. O primeiro relato dava conta da queda de um objeto na serra de Montemuro. Aliás, chegaram a ser realizadas buscas, mas sem sucesso.

 

Imagem partilhada no @InformaCosmos no “X”